Projeto Político-Pedagógico
EE MENODORA FIALHO DE FIGUEIREDO
PPP 2022/2023
1-Identificação
GOVERNO DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL MENODORA FIALHO DE FIGUEIREDO
Eduardo Corrêa Riedel
GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
José Carlos Barbosa
VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Hélio Queiroz Daher
SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO DO SUL
Edio Castro
SECRETÁRIO-ADJUNTO DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO DO SUL
Sandra Regina da Silva
SUPERVISORA DE GESTÃO ESCOLAR
Alaôr Fonseca Filho
DIRETOR DA UNIDADE ESCOLAR
Aline Midori Takahara
DIRETORA-ADJUNTA DA UNIDADE ESCOLAR
Ester Pacheco Cara Andrade
SECRETÁRIA DA UNIDADE ESCOLAR
1.1 Nome da Escola: Escola Estadual Menodora Fialho De Figueiredo
1.2 Número do INEP: 50016008
1.3 Número do CNPJ: 025859240190-60
1.4 Órgão mantenedor: Secretaria de Estado de Educação
1.5 Estado: Mato Grosso do Sul
1.6 Município e Coordenadoria Regional: Dourados - CRE 5
1.7 Ato de criação: Decreto n. 2.059, publicado no D.O. n. 16.614, de 20 de julho de 1974
1.8 Endereço completo: Rua Weimar Gonçalves Torres, n. 3447, Jardim Caramuru, Dourados - MS, CEP: 798030-020; localização via Google Maps
1.9 Telefone da escola: (67) 3424-3158
1.10 Sites da escola:
Facebook - https://pt-br.facebook.com/escolamenodorafialho/
Instagram - https://instagram.com/escolamenodora?igshid=NzNkNDdiOGI=
Blog - http://escolamenodora.blogspot.com
1.11 Foto ampla da fachada:
1.12 Logo:
1.13 Credenciamento: Resolução/SED n. 1.685, de 05 de janeiro de 2004, publicada no D.O. n. 6.158 de 07 de janeiro de 2004
1.14 Autorização de Funcionamento do Ensino Fundamental e do Ensino Médio: Resolução/SED n. 3.528, de 17 de dezembro de 2018, publicada no D.O. n. 9.803 de 18 de dezembro de 2018
2-Apresentação e base legal do PPP
O Projeto Político Pedagógico - PPP é o documento que norteia os demais planejamentos da escola, tais como o Plano Gestor; o Plano de Trabalho do coordenador; o Plano de Aula do professor, dentre outros, bem como reflete a identidade da instituição. Nesse sentido, tem como pressuposto considerar a dinâmica do avanço científico e tecnológico, as mudanças da sociedade e as novas políticas públicas educacionais, como a BNCC, o Novo Ensino Médio e o Currículo de Referência de Mato Grosso do Sul, além de declarações universais, acordos internacionais e normativas legais para projetar as metas e objetivos a serem alcançados.
No contexto de escola piloto do Programa de oferta do Ensino Médio em Tempo Integral – EMTI, denominado Escola da Autoria, por meio da ampliação do tempo de permanência na escola e do oferecimento de componentes curriculares diferenciados, a base teórica que pauta este projeto inter-relaciona-se com as políticas públicas educacionais para a educação integral, bem como processos educativos, metodológicos, avaliativos e formativos inovadores, baseados em pesquisa e autoria com foco no estudante e seu Projeto de Vida (DEMO, 2000), assumindo, assim, o papel social de formação integral do jovem, estimulando não só o desenvolvimento da aprendizagem, como também das competências socioemocionais, com vistas a formar cidadãos críticos, participativos e responsáveis.
Sob esse viés, pressupõe-se definir, no PPP, a concepção da escola sobre currículo; processos de aprendizagem; metodologias; avaliações; valorização dos profissionais e princípios da gestão democrática, conforme determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996:
Art. 14: Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. (BRASIL, 1996)
Ressalta-se que a LDB, prevê, ao PPP, atribuições para todos os segmentos da comunidade escolar e orienta que os estabelecimentos de ensino devem elaborar e executar sua proposta pedagógica. Do mesmo modo, atribui, aos professores, a incumbência de participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, bem como elaborar e cumprir o plano de trabalho docente.
É essencial enfatizar que a Resolução/SED N. 4.166, de 08 de março de 2023, que aprova o Regimento Escolar das escolas da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, determina:
Art. 4° Compete à unidade escolar, respeitadas as normas comuns e as do Sistema Estadual de Ensino:
I - promover ações para que o estudante tenha assegurados direitos de aprendizagem e de desenvolvimento;
II - elaborar e executar seu Projeto Político-Pedagógico pautado nas diretrizes emanadas pela mantenedora;
Revisar o PPP, nesse sentido, é um exercício colaborativo, que deve envolver toda a comunidade sob o princípio da corresponsabilidade, para, sobretudo, assegurar a formação integral dos estudantes. Requer, portanto, espaços de vivências democráticas, de diálogos que consolidam as dimensões políticas, pedagógicas e culturais da escola, a fim de promover uma educação de qualidade social, tendo em vista o papel social ao qual se dedica e o desenvolvimento da instituição, em conformidade com a Resolução/SED n. 4.113, de 13 de dezembro de 2022, que dispõe sobre a organização curricular e o regime escolar do Ensino Fundamental e do Ensino Médio nas escolas e centros da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, bem como as Resoluções/SED nº 4.114 e 4.115, de 14 de dezembro de 2022, que dispõe sobre a organização curricular do Ensino Fundamental e Médio em Tempo Integral para as escolas do Programa de Educação em Tempo Integral, denominado “Escola da Autoria”, da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, e demais legislações para o novo Ensino Médio.
Nessa perspectiva, em conformidade com as exigências legais do sistema educacional , bem como com as necessidades, propósitos e expectativas da comunidade escolar, reuniram-se, durante o ano letivo de 2023, nas dependências da Escola Estadual Menodora Fialho de Figueiredo, a direção, coordenação, professores, e representantes de funcionários administrativos, estudantes, pais e responsáveis, com o objetivo de reelaborar o presente documento, que tem por finalidade apresentar a proposta de trabalho da unidade escolar.
Nesse ano em particular, a reelaboração do Projeto Político Pedagógico se deu durante profícuos diálogos e momentos de pesquisa propiciados pelas Formações Continuadas previstas em calendário pela mantenedora com vistas a alinhar este dispositivo ao Programa Escola da Autoria, à Base Nacional Comum Curricular, aos novos Currículos de Referência de Mato Grosso do Sul para o Ensino Fundamental e Médio, e ao Novo Ensino Médio, importantes marcos legais para o sistema educacional do estado e do país. Dentre as principais mudanças, o currículo do Novo Ensino Médio será estruturado por uma composição comum a todos os estudantes, intitulada Formação Geral Básica (FGB) e um composição flexível, os Itinerários Formativos (IF), cuja proposta é a autonomia do estudante na escolha entre diferentes roteiros para sua formação.
Portanto, apesar de se constituir enquanto exigência normativa, o Projeto Político Pedagógico é, antes de tudo, um instrumento que viabiliza a reflexão contínua e sistematizada do processo de ensino, visando, principalmente, apresentar a identidade da instituição escolar e gerir os resultados de aprendizagem, através da projeção, organização e avaliação das atividades desenvolvidas no universo escolar. De acordo com Bettini (2005, p. 38), “O Projeto Político Pedagógico mostra a visão macro do que a instituição escolar pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias permanentes, tanto no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às funções administrativas”.
Logo, o PPP configura-se, num documento fundamental para o planejamento, desenvolvimento e acompanhamento das atividades realizadas na instituição de ensino. Ou seja, evidencia a missão da escola, assim como os meios a serem utilizados para efetivar sua função social. Em outras palavras, o PPP responde às perguntas: “Quem somos?”, “Quem queremos ser?” e "Quais mudanças são necessárias?”.
Por conseguinte, não é mera organização curricular, pois “não visa simplesmente a um rearranjo formal da escola, mas a uma qualidade em todo o processo vivido” (VEIGA, 2004, P. 15). Trata-se, portanto, do posicionamento da escola diante do seu contexto e em face aos seus desafios. Por isso, deve ser elaborado de forma democrática, expressando a essência da escola ao mesmo tempo em que contribui para transformá-la de acordo com as necessidades da sociedade civil e exigências da vida moderna.
Sabemos que muitos desígnios propostos para a escola parecem inalcançáveis, porém, reafirmamos nosso compromisso com a educação e fazemos das palavras de Eduardo Galeano as nossas:
A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar. (GALEANO, 1994)
Nesse sentido, a Escola Estadual Menodora Fialho de Figueiredo, se propõe a estar em contínuo processo de desenvolvimento para adequar-se às novas exigências de um mundo em permanente movimento e mudança. Assim sendo, entendemos a construção do conhecimento como um processo ininterrupto, permeado pela reflexão e autocrítica a partir da realidade vivenciada em face da realidade projetada.
3-Missão
Proporcionar qualidade na oferta de educação em tempo integral na educação básica da REE/MS, de forma a garantir o acesso, permanência e o sucesso escolares através de formação acadêmica de excelência, formação para a vida e formação de competências para o Século XXI, com vistas a desenvolver a autonomia, o protagonismo, a solidariedade e as competências do estudante, fortalecendo e respeitando a diversidade do cidadão sul-mato-grossense.
4-Visão
Ser uma instituição de referência, pela excelência na educação, consolidada por meio de ações inovadoras em gestão, pelas propostas e práticas pedagógicas, bem como ser reconhecida pelo compromisso e responsabilidade com a formação humana e acadêmica do estudante, pautada pelo respeito e confiança com a comunidade escolar, ampliando parcerias em busca de elevados níveis de satisfação e resultados para viabilizar uma educação plural e integral voltada ao acolhimento, que respeita a diversidade entre os indivíduos, assim como as suas particularidades, possibilitando o reconhecimento e desenvolvimento pleno dos estudantes para que possam se posicionar de forma crítica, reflexiva e autônoma frente aos desafios do mundo moderno enquanto construtores de seus projetos de vida e agentes de mudanças sociais.
5-Valores
Considerando as habilidades socioemocionais preconizadas pela BNCC, bem como a função social que esta unidade de ensino busca exercer, procurar-se-á cultivar os seguintes valores:
• Busca permanente da qualidade dos serviços educacionais prestados à população sul-mato-grossense através de gestão democrática e transparente;
• Potencialização das ações inovadoras na busca de um ensino de qualidade, que estimule a criatividade, inovação, o protagonismo e a autonomia;
• Valorização, respeito e cumprimento dos princípios legais e de convivência: a ética, responsabilidade, comprometimento, integridade, solidariedade, tolerância e empatia;
• Valorização dos servidores da educação nos aspectos profissional e humano;
• Valorização de atitudes positivas voltadas para a solução dos problemas sociais locais e globais incentivando o respeito à vida e ao meio ambiente, bem como à dignidade da pessoa humana;
6-Histórico da escola
Com um projeto arquitetônico único na cidade, o inconfundível edifício que abriga esta unidade de ensino foi erigido na área central da cidade de Dourados, por assim ser considerada a região que circunda a Avenida Weimar Gonçalves Torres. O prédio inaugurado em 1970, inicialmente como Escola Normal 2º Ciclo de Dourados, em 1971, passa a ser Centro Educacional “Menodora Fialho de Figueiredo”, englobando a Escola Normal de Dourados como instituição anexa. Logo, a localização privilegiada favoreceu a criação do curso de formação de professores, pois, à época, essa era uma das poucas áreas atendidas por linhas de transporte público.
Dessa forma, a inauguração desta instituição de ensino representou uma nova fase para a história da educação no município de Dourados e região, uma vez que, com a criação da Escola Normal de Dourados, anexa ao Centro Educacional “Menodora Fialho de Figueiredo”, chegou à cidade o primeiro Curso de Magistério ofertado pela rede pública. De acordo com o histórico da instituição, a mudança do nome que homenageia nossa patrona ocorreu mediante o Art.42, item III da Constituição Estadual:
Art. 1°-Fica criado uma Escola Estadual de 1° e 2° Graus, com sede no Município de Dourados denominado pelo Decreto n° 1478 de 11 de março de 1971 de Centro Educacional “Menodora Fialho de Figueiredo”.
Art. 2°-Fica integrada a Escola, a Escola Normal de Dourados criada pelo Decreto n° 1164, de 27 de maio de 1970.
Parágrafo Único - As Escolas que trata desse Artigo passarão a denominar-se Escola Estadual de 1° e 2º Graus “Menodora Fialho de Figueiredo”.
Filha de Alexandre de Arruda Fialho e Rita Alves Corrêa Fialho, Menodora nasceu na Fazenda São João, na cidade de Nioaque, aos dez dias do mês de setembro de 1901. Completou seus estudos no Colégio Salesiano, em Jabuticabal. Em 14 de fevereiro de 1920, na cidade de Campo Grande, casou-se com o engenheiro agrônomo Arnaldo Estevão de Figueiredo, com quem teve cinco filhos: Afrânio, Agenor, Arnaldo Filho, Antônio João e Leila Rita. Primeira Dama de Campo Grande aos 19 anos e do estado de Mato Grosso aos 45 anos, foi incansável na luta pela educação e instrução de inúmeras crianças e jovens sob sua tutela, em Campo Grande. Dedicada figura a causas educativas e sociais com obras voltadas para a igreja e a família, faleceu em Campo Grande, em 29 de dezembro de 1971.
Tendo em vista os fatos históricos expostos acima, verifica-se que esta unidade de ensino foi construída com o objetivo de ser uma instituição de formação de professores e também um centro de aplicação de prática pedagógica, visto que, inicialmente, foram ofertados, juntamente com o Curso de Magistério, a Pré-Escola e o Curso Primário de Escolar de 1ª à 4ª séries.
No decurso dos anos, consolidou-se e teve o atendimento ao público ampliado sistematicamente, pois, além de ser um centro de formação de professores, era também a segunda escola pública a oferecer o 2º grau no município.
Portanto, para esclarecer a instalação da Escola Normal de Dourados no Centro Educacional “Menodora Fialho de Figueiredo”, é importante compreender que três aspectos foram marcantes nesse processo, dentre eles, merecem destaque, a questão do transporte; a necessidade do município de Dourados e região em ter uma escola pública de formação de professores primários; e a localização privilegiada do Centro Educacional “Menodora Fialho de Figueiredo” na área urbana.
Dessa forma, o Centro Educacional “Menodora Fialho de Figueiredo”, surge em uma época de grandes avanços, tanto na questão econômica e social quanto educacional, caracterizado, inclusive, pela transição da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a de nº. 4.024/61 para a nossa segunda Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a de nº. 5.692/71. Notadamente na década de 1970, Dourados torna-se o corredor do progresso, muitos sulistas encamparam a abertura das matas aos arredores do município, implantando lavouras extensas e definindo a monocultura da soja na região (BIASOTTO, 1991).
Algumas dessas mudanças influenciaram diretamente o movimento dentro da instituição. favorecendo assim, alterações específicas na própria nomenclatura da escola, conforme podemos observar no quadro:
1970
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Escola Normal 2º Ciclo de Dourados;
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1971
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Centro Educacional D. Menodora Fialho de Figueiredo;
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1974
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Escola Estadual de 1º e 2º graus “Menodora Fialho de Figueiredo”;
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1999
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Escola Estadual Menodora Fialho De Figueiredo;
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Além das mudanças no nome, a escola passou por vários Atos Administrativos, que de certa forma incorreram na reorganização do funcionamento das ações da escola:
1970
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Funcionamento da Escola Normal 2º ciclo de Dourados e do Primário ao Ginásio. Decreto nº. 1164 de 27/05/70, publicado no Diário Oficial de 12/03/70.
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1971
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Nova Denominação de Centro Educacional D. Menodora Fialho de Figueiredo e integração da Escola Normal. Decreto nº. 14/78 de 11/03/71.
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1974
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Criação da Escola Estadual De 1º E 2º Graus “Menodora Fialho De Figueiredo” e Integração da Escola Normal. Decreto nº. 16.614 de 20/06/74.
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1976
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Autorização de 1º grau de 1ª a 4ª série e 5ª a 8ª série – Deliberação 164/761982 - 2º Grau – Habilitação para o Magistério de 1ª a 4ª série do 1º Grau – Decreto nº. 849/76
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1977
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Reconhecimento do 2º Grau – Portaria nº. 5179/77
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1984
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Reconhecimento de 1ª a 8ª Série – Deliberação nº. 907/84
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1985
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Curso de 2º Grau lei 7.044/82 – Deliberação nº. 1138/85
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1994
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Habilitação Específica de 2º Grau para o Magistério da Pré-Escola e do Ensino de 1º Grau – 1ª a 4ª série.
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2001
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Encerramento do Curso de Magistério na instituição, em virtude das mudanças propostas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº. 9.394/96), que estabeleceu: “a formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior”.
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2013
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Autorização de funcionamento do Curso Técnico em Gestão de Recursos Humanos. Autorização Resolução SED nº 2648 de 11/01/2013, publicada no D.O. nº 8.351 de 14/01/2013;
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2016
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Autorização de funcionamento do Curso Normal Médio. Resolução SED 3055 de 11/05/2016; (4 módulos)
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2016
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Autorização de funcionamento do Projeto EJA Conectando Saberes – fase intermediária (Ensino Fundamental) e Fase Final (Ensino Médio). Autorização Resolução SED 3126 de 16/11/2016 publicada no DO 9287 de 17/11/2016.
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2017
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Autorização de funcionamento do Curso técnico em comércio Eixo tecnológico Gestão e Negócios (Resolução SED nº 3269, de 10/05/2017 publicada no DO nº 9409 de 16/05/2017, p. 5.
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2017
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Autorização de funcionamento do Curso Normal Médio. Resolução SED 3292 de 22/06/2017; (2 módulos)
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2018
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Autorização de funcionamento: Resolução/SED nº 3.528, de 17/12/2018. D.O. nº 9.803, de 18/12/2018.
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Atualmente, a escola não oferece mais o magistério, até mesmo por mudanças no cenário educacional. No entanto, destacou-se, ainda, por ter ofertado cursos técnicos e por ter sido um polo do Projeto EJA – Conectando Saberes, atuando na educação de jovens e adultos até o ano de 2019, quando passou a ser um dos pilotos do Programa Escola da Autoria, ofertando o Ensino Médio em tempo integral e, em 2021, o Ensino Fundamental em tempo integral .
Além de se manter na vanguarda da educação, a equipe da Escola Menodora se orgulha em testemunhar o sucesso dos seus estudantes no ENEM e nos vestibulares de várias universidades do estado e do país.
Aliás, dada sua privilegiada localização no coração de Dourados, a instituição de ensino foi escolhida enquanto polo de aplicação destes e demais processos seletivos, firmando parcerias com instituições de ensino superior e órgãos governamentais que utilizam as instalações do prédio para campanhas de vacinação, concursos e atividades de extensão, como o curso de libras ofertado pela UEMS, por exemplo.
Desta forma, em cinco décadas de história, a Escola Menodora e seus alunos se destacaram com premiações em diversas áreas, como esportes, projetos, concursos, festivais, olimpíadas e produções culturais, representando o município de Dourados, uma vez que educação e progresso são elementos indissociáveis.
Dentre as conquistas da unidade de ensino, elencamos: o primeiro lugar no prêmio municipal de teatro – Projeto Transitando DETRAN/MS 2004; campeã por duas vezes no concurso em nível de Ensino Médio do projeto Transitando DETRAN/MS 2008/2009; campeã estadual de Futsal 2010; Pioneira em atendimento especializado; vice-campeã da Copa da Juventude 2010; produção de 8 edições do Jornal Mural Menodora News em 2008; o Tradicional chá das mães realizado todos os anos no Dia das mães; o Projeto o lixo que vira luxo – Menodora promovendo saúde 2007; realização de dez edições do JIME – Jogos Internos do Menodora.
Destaca-se ainda pela realização de diversos cursos na Sala de Tecnologia, entre eles, curso Blog como ferramenta didática e outros; participação nas Olimpíadas de Língua Portuguesa, de Matemática, de Física, informática e de Geografia, com diversos alunos aprovados para as fases seguintes; realização da Tradicional Feira Artístico-Cultural no mês da Consciência Negra; participação com destaque nos JORESD Jogos Recreativos Especiais de Dourados; campeã do JED 2010 – Jogos Escolares de Dourados modalidade Futsal.
Produziu também Programa de Rádio Espaço Ecológico, produzido pelos alunos do Ensino Fundamental 2009; participação na Etapa Nacional do Campeonato Brasileiro Escolar de Vôlei de Praia em Brasília (2016) com os alunos Bruno e Caetano, que se sagraram campeões em nível Estadual; vencedora do prêmio Professores do Brasil, Ensino Médio, Etapa Regional, com o projeto Caminhos da Energia (Professora Luana Barbiero Fugino).
Durante sua trajetória, a escola teve como diretores: Generosa Cortez; Adir Casaro; Fernando Perez Soler e Odico Oshiro; Elisa Rosa Ramires; Sueli Vinha de Melo e João Alves de Oliveira; Maria Terezinha Dalmaso Favero; Pedro Halber; Vilma Leda Costa Silva; Lauro Sergio Davi; Maria Alexandrina Maia Duarte e Maria do Carmo Campos da Silva Silva; Humberto Felix de Souza e Estela Maris Volochen Koslinski; Estela Maris Volochen Koslinski e Fátima Conceição Ortega; Fátima Conceição Ortega e Neuza Maria Cardoso; Estela Maris Volochen Koslinski dos Santos e Lineia de Souza Plens; Estela Maris Volochen Koslinski dos Santos e Maria do Carmo Campos da Silva Silva; Alaor Fonseca Filho e Carlos Manoel dos Santos Hortelan e, atualmente, Alaor Fonseca Filho e Aline Midori Takahara.
7-Caracterização e diagnóstico
No cenário brasileiro verifica-se que redirecionar o trabalho dos educadores tendo como ponto de partida os valores éticos e morais, no sentido de promover a formação integral do cidadão torna-se um desafio, haja vista a preocupante realidade atual.
Dentro da ordem global, a economia de Mato Grosso do Sul (MS) está firmada na produção agro rural, indústria, extração mineral, turismo e prestação de serviços. Além da vocação agropecuária, a infraestrutura econômica existente e a localização geográfica permitem ao estado exercer o papel de centro de redistribuição de produtos oriundos dos grandes centros consumidores para o restante do Brasil.
Nesse contexto, Dourados, a segunda maior economia do MS, é também fortemente ligada ao campo, à produção de grãos e beneficiamento de produtos pela agroindústria. Considerada um polo geoeconômico e social, apresenta um histórico agropecuário de grande reconhecimento nacional. Além disso, nas últimas décadas, tem se tornado um importante polo universitário devido ao grande número de instituições de ensino superior públicas e particulares que atraem estudantes de toda a região.
A Escola Estadual Menodora Fialho de Figueiredo, localizada à Rua Weimar Gonçalves Torres, n. 3447, Jardim Caramuru, Dourados - MS, CEP: 798031-020 está situada na quadra nº 2, com as seguintes localizações, ao norte a Rua Major Capilé, ao Sul com a Avenida Weimar Gonçalves Torres, ao Leste com a Rua Gaspar Alencastro, e ao Oeste com a Rua Humberto de Campos, posicionando-se na área central da cidade que é demograficamente constituída de residências e comércio em geral.
Por ser uma escola da rede pública estadual, tem como mantenedora a Secretaria de Estado de Educação-SED, com recursos próprios e também recursos federais provenientes do MEC (Ministério da Educação), FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), FUNDEB (Fundo Nacional da Educação Básica) e com os programas como PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola); PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação); PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar); PNLD ( Programa Nacional do Livro Didático); PNBE ( Programa Nacional Biblioteca da Escola). Oferece Ensino Fundamental e Médio em Tempo Integral.
Apesar de ser localizada em um bairro massivamente urbano, com pavimentação e ocupação de quase todos os espaços, caracterizados pela presença do comércio e de imóveis residenciais. Observa-se que a cada ano o bairro assume um viés de polo comercial, pois localiza-se a menos de 400 metros do shopping center da cidade e de outros estabelecimentos comerciais. Em contrapartida, os imóveis residenciais diminuem a cada dia.
Portanto, as modalidades de ensino oferecidas atendem uma clientela oriunda de vários bairros circunvizinhos, com grande diversidade cultural, social e econômica. Em média residem de 3 a 5 km da Unidade Escolar. Grande parte dos alunos são de classe média e baixa, cuja composição salarial da família está entre dois e três mil reais. Para realizar o diagnóstico da escola, foi organizado um formulário online para coleta das informações. Na pesquisa foram observados vários itens que consideramos importantes para construção do diagnóstico de nossa Unidade Escolar:
Em relação à cor da pele, 52% consideram-se pardos, 38% brancos, 8% negros e 2% indígenas. Estão na faixa etária de 11 a 17 anos, totalizando 85% dos alunos e 15% estão com 18 anos acima.
Em sua residência a composição familiar indica que 53% moram com os pais (casados), 40% moram com os pais (separados) e 17% moram com familiares. A grande maioria divide a casa com 3 a 4 pessoas.
Foi observado que 20% dos responsáveis possuem escolaridade em nível fundamental incompleto, 30% ensino fundamental, 10% ensino médio incompleto, 20% nível médio e 20% ensino superior completo. As opções de lazer são restritas ao shopping, bares, restaurantes e parques ao ar livre.
Para chegar até a escola, utilizam de vários tipos de locomoção, sendo elas: 23% caminhada, 29% bicicleta, 6% moto, 26% carro e 16% ônibus. Residem em casa própria (63%), alugada (35%), cedida (2%). 48% dos alunos possuem computador, 90% possuem celular e 87% possuem internet.
Em sua maioria 80% dos alunos apenas estudam e 20% trabalham (cuja renda é inferior a um salário mínimo). Ocupam seu tempo livre com internet e redes sociais e 65% não têm hábito de leitura em seu dia-a-dia.
No que diz respeito ao acesso à saúde, 27% dos alunos possuem planos de saúde, 10% realizam consultas particulares e 63% tem somente atendimento pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Destes, 28% têm algum tipo de transtorno psicológico (ansiedade, depressão, prática de autolesão, síndrome do pânico, dentre outras).
Observada a realidade vivenciada, o que preocupa a toda a comunidade escolar são os casos de transtornos psicológicos que refletem no dia-a-dia da escola. Tais situações mobilizam a gestão, coordenação e corpo docente para promover ações que possam minimizar os problemas vivenciados pelos estudantes.
Há hospitais, clínicas, igrejas e ginásio de esportes razoavelmente próximos da escola, além de CRAS e postos de atendimento especializado. Apesar disso, um fator preocupante em nossa comunidade é a dificuldade dos pais ou responsáveis e da própria escola em lidar com o adolescente, que se sente fragilizado e apresenta problemas comportamentais, dentre os quais se destacam a indisciplina.
Por fazer parte do Programa de Educação em Tempo Integral “Escola da Autoria”, esta escola aspira a formação integral dos estudantes, sempre estimulando o desenvolvimento de uma aprendizagem acadêmica de excelência e de competências socioemocionais por meio da ampliação do tempo de permanência na escola e da oferta de unidades curriculares diferenciadas, articuladas à BNCC e ao Novo Ensino Médio (NEM), planejadas para atender os estudantes e aos seus Projetos de Vida.
Por meio de diversas estratégias de atuação que possam diagnosticar e monitorar a aprendizagem socioemocional e acadêmica dos estudantes, suas potencialidades e fragilidades, a equipe técnico-pedagógica desta escola inicia o ano letivo comparando alguns indicadores que poderão nortear o trabalho pedagógico, no ano em curso, sendo eles:
Número de turmas, etapas e modalidades atendidas em 2022:
Curso
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Ano Fase
|
Turno
|
Turma
|
Matrícula Final
|
Ensino Fundamental
|
8º Ano
|
Integral
|
8º Ano A
|
32
|
Ensino Fundamental
|
9º Ano
|
Integral
|
9º Ano A
|
29
|
Ensino Fundamental
|
9º Ano
|
Integral
|
9º Ano B
|
30
|
Ensino Médio
|
1º Ano
|
Integral
|
1º Ano A
|
25
|
Ensino Médio
|
1º Ano
|
Integral
|
1º Ano B
|
24
|
Ensino Médio
|
1º Ano
|
Integral
|
1º Ano C
|
21
|
Ensino Médio
|
2º Ano
|
Integral
|
2º Ano A
|
18
|
Ensino Médio
|
2º Ano
|
Integral
|
2º Ano B
|
22
|
Ensino Médio
|
3º Ano
|
Integral
|
3º Ano A
|
19
|
Ensino Médio
|
3º Ano
|
Integral
|
3º Ano B
|
17
|
Indicador de acesso (número de matrículas) em 2022:
Matrícula Inicial
|
Matrícula
Após Censo
|
Mat. Total
|
Transferidos
|
Cancelados
|
Matrícula Final
|
Qtde
|
%
|
Qtde
|
%
|
313
|
16
|
329
|
89
|
27,5
|
3
|
0,91
|
237
|
Indicador de fluxo em 2022:
Aprovado
|
Reprovados
|
Abandono
|
Outros
|
Distorção idade-série
|
Qtde
|
%
|
Qtde
|
%
|
Qtde
|
%
|
Falecido
|
%
|
Qtde
|
%
|
217
|
91,56
|
20
|
8,44
|
0
|
0,00
|
0
|
0
|
80
|
33,75%
|
Indicadores da qualidade:
Indicadores da qualidade na educação são resultado da parceria de várias organizações governamentais e não governamentais e baseiam-se nos seguintes itens: ambiente educativo, prática pedagógica e de avaliação, ensino e aprendizagem da leitura e da escrita, gestão escolar democrática e formação e condições de trabalho dos profissionais da escola. Os resultados são apresentados nos índices de avaliações tanto internas como externas. As avaliações externas ou de larga escala são: PROVA BRASIL, SAEB, SAEMS e ENEM. As avaliações internas ou institucionais são as realizadas para aferir o rendimento escolar e determinar o aproveitamento escolar.
Para promover a melhoria de resultados, diversas estratégias são utilizadas, tais como simulados, levantamento de dados estatísticos, conscientização da importância destes instrumentos e da preparação para realizá-los.
IDEB - ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
ANO
|
2005
|
2007
|
2009
|
2011
|
2013
|
2015
|
2017
|
2019
|
2021
|
RESULT.
|
3.0
|
4.1
|
3.7
|
3.4
|
3.9
|
4.1
|
4.5
|
4.2
|
-
|
IDEB - ANOS FINAIS DO ENSINO MÉDIO
ANO
|
2005
|
2007
|
2009
|
2011
|
2013
|
2015
|
2017
|
2019
|
2021
|
RESULT.
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
-
|
3.8
|
-
|
-
|
SAEMS - LÍNGUA PORTUGUESA
ANO
|
2011
|
2012
|
2013
|
2014
|
2016
|
2017
|
2019
|
2022
|
8º ANO
|
243.0
|
-
|
-
|
-
|
248.4
|
-
|
*
|
226
|
ANO
|
2011
|
2012
|
2013
|
2014
|
2016
|
2017
|
2019
|
2022
|
1º ANO
|
263.5
|
261.1
|
261.4
|
-
|
268.7
|
-
|
*
|
254
|
2º ANO
|
-
|
280.9
|
255.2
|
-
|
-
|
280.3
|
*
|
*
|
3º ANO
|
289.2
|
291.1
|
288.4
|
289.4
|
-
|
-
|
*
|
*
|
SAEMS – MATEMÁTICA
ANO
|
2011
|
2012
|
2013
|
2014
|
2016
|
2017
|
2019
|
2022
|
8º ANO
|
244.0
|
-
|
-
|
-
|
244.4
|
-
|
*
|
219
|
ANO
|
2011
|
2012
|
2013
|
2014
|
2016
|
2017
|
2019
|
2022
|
1º ANO
|
271.7
|
260.9
|
263.4
|
-
|
261.9
|
-
|
*
|
253
|
2º ANO
|
-
|
283.0
|
274.0
|
-
|
-
|
261.0
|
*
|
*
|
3º ANO
|
285.1
|
284.2
|
291.2
|
285.2
|
-
|
-
|
*
|
*
|
PRODUÇÃO DE TEXTO – SAEMS
ANO
|
2011
|
2012
|
2013
|
2014
|
2016
|
2017
|
2019
|
2022
|
8º ANO
|
*
|
-
|
-
|
-
|
7.5
|
-
|
*
|
5.3
|
NOTA
|
2012
|
2013
|
2014
|
2016
|
2017
|
2019
|
2022
|
1º ANO
|
6.1
|
4.7
|
-
|
|
-
|
*
|
4.6
|
2º ANO
|
6.5
|
5.6
|
-
|
-
|
4.9
|
*
|
*
|
3º ANO
|
6.5
|
5.6
|
*
|
-
|
-
|
*
|
*
|
*Não houve aplicação de avaliação.
ENEM
ANO
|
Ciências Humanas
|
Ciências da Natureza
|
Linguagens e Códigos
|
Matemática
|
Redação
|
2009
|
476 pts
|
477 pts
|
483 pts
|
478 pts
|
623 pts
|
2010
|
551 pts
|
498 pts
|
511 pts
|
506 pts
|
594 pts
|
2011
|
475 pts
|
459 pts
|
509 pts
|
509 pts
|
552 pts
|
2012
|
522 pts
|
453 pts
|
481 pts
|
478 pts
|
509 pts
|
2013
|
515 pts
|
471 pts
|
487 pts
|
495 pts
|
504 pts
|
2014
|
540 pts
|
477 pts
|
507 pts
|
457 pts
|
463 pts
|
2015
|
556 pts
|
471 pts
|
493 pts
|
452 pts
|
507 pts
|
2016
|
521 pts
|
475 pts
|
495 pts
|
455 pts
|
500 pts
|
2017
|
505 pts
|
480 pts
|
497 pts
|
461 pts
|
523 pts
|
2018
|
559 pts
|
483 pts
|
521 pts
|
505 pts
|
477 pts
|
2019
|
467 pts
|
450 pts
|
499 pts
|
492 pts
|
509 pts
|
2020
|
*
|
*
|
*
|
*
|
*
|
2021
|
*
|
*
|
*
|
*
|
*
|
2022
|
*
|
*
|
*
|
*
|
*
|
*Os dados não foram divulgados
8-Organização da escola
Esta equipe escolar atende as séries finais do Ensino Fundamental e o Ensino Médio compreendendo o total de 329 alunos em tempo integral.
8.1 -Infraestrutura e equipamentos
Atualmente, a escola Menodora conta com 16 salas de aula, secretaria, arquivo passivo, coordenação, direção, cantina, cozinha e refeitório, Sala de Tecnologias Educacionais, laboratório de ciências, biblioteca, sala de multiuso, sala de recursos multifuncionais para atendimento especializado, duas quadras poliesportivas cobertas, além de variados recursos didáticos e tecnológicos, bem como professores(as) 100% habilitados(as) e servidores comprometidos para atender turmas do 6º e 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio em Tempo Integral da Rede Estadual de Ensino do Mato Grosso do Sul (REE).
Desde sua fundação, em 1970, houveram intervenções infra estruturais dentre as quais, reforma parcial da parte interna e pintura do prédio, troca parcial do telhado, reparos elétricos, reforma dos banheiros, substituição dos pisos e azulejos da cozinha, do piso do saguão e corredores. No entanto, a obra, realizada em 2015, obstruiu as drenagens existentes, ocasionando alagamentos constantes no acesso da escola para a quadra coberta, e entre os pavilhões dois e três.
Em 2018 houve reforma da rede elétrica com a instalação do novo padrão de eletricidade, dividindo a rede em três subdivisões, sendo uma geral, uma específica para os aparelhos de ar condicionado e outra para o setor administrativo. Essa divisão minimizou os problemas elétricos existentes.
Entre 2021 e 2022, conforme publicação da página 101 da edição n. 10.517 do Diário Oficial do Estado de 25 de maio de 2021, a escola recebeu investimento de cerca de 5,5 milhões destinados à reforma geral que previa revitalização e modernização da infraestrutura para todos os espaços, assim como instalação de laboratórios, melhoria na fachada, calçadas, muros e troca da cobertura para garantir maior qualidade de atendimento aos estudantes, servidores, colaboradores e à comunidade.
Foram feitas diversas intervenções, tais como reconstrução da rede de drenagem, troca das telhas, com instalação de forro termoacústico, reforma de todas as salas de aula e espaços administrativos, pintura e melhoria das duas quadras cobertas, transformando-as em ginásios, Além de instalação da rede de combate à incêndio, rede lógica e sistema de alarme e monitoramento remoto por câmeras, substituição dos tijolos das fachadas por janelas basculantes e reconstrução da cozinha com acréscimo de despensa, depósito e câmara fria, dentre outras intervenções.
O projeto de reforma também incluiu a retirada da sala onde funcionava o NAPBV - Núcleo de Apoio Braile e Baixa Visão, assim como a demolição da antiga Sala de Artes e realocação da Sala de Leitura. Além das melhorias na estrutura física, a escola recebeu 32 armários para estudantes, laboratório científico móvel, laboratório de robótica, equipamentos de robótica, 18 computadores novos para a Sala de Tecnologia e 49 aparelhos de ar condicionado. Todas as salas de aula encontram-se equipadas com 01 quadro branco, 04 ventiladores de teto, 30 conjuntos escolares, bem como mesa e cadeira para professor.
Com o avanço das obras de revitalização, a Escola Menodora Fialho de Figueiredo passou a atender temporariamente em novo endereço, localizado na Avenida Hayel Bon Faker, 4270, região do BNH 3º Plano, até que o prédio fosse entregue. Após o retorno, considera-se que a escola encontra-se com espaços arejados, iluminados e com mobiliário adequado para o atendimento aos estudantes e à comunidade.
Atualmente, a escola é constituída por três blocos, estacionamento, dois ginásios e amplos pátios interno e externo. O primeiro bloco é destinado ao setor administrativo contendo, ao lado esquerdo, cozinha, camara fria, despensa, e refeitório com dez mesas para refeições e os seguintes utensílios:
02 freezers com 02 portas;
03 geladeiras;
01 suqueira;
02 fornos;
02 fogões;
01 processador de alimentos;
01 liquidificador industrial;
01 coifa;
01 buffet;
01 ventilador;
03 panelas de pressão 15 litros;
01 panela de pressão 10 litros;
03 forma grandes;
07 bacias;
02 panelas de 60 litros;
01 panela de 50 litros;
01 batedeira industrial;
300 pratos;
300 colheres;
01 filtro de água elétrico;
Ao lado direito, localizam-se a secretaria, arquivo passivo, direção, sala dos professores, coordenação pedagógica e banheiros masculino e feminino, com dois sanitários cada para atender o corpo docente e administrativo e os seguintes materiais permanentes:
02 bebedouros;
05 gaveteiro;
09 armários de madeira;
07 armários de aço;
12 escrivanias;
09 microcomputadores;
04 impressoras;
40 cadeiras estofadas;
14 prateleiras;
04 armários com 12 portas;
07 arquivos de aço com gavetas;
01 encadernadora;
Na ala esquerda do segundo bloco localizam-se o laboratório de biologia, química e física, a sala de tecnologia com 32 computadores e a sala de multiuso para reuniões, exibição de vídeos, apresentações e palestras. A escola conta, ainda, com os seguintes recursos multifuncionais:
01 caixa de som amplificada;
01 caixa de som amplificada com microfone;
01 data show;
01 lousa digital;
01 mesa de som amplificado;
04 notebooks;
03 projetores multimídia com lousa digital;
Do lado direito, situam-se os sanitários destinados aos estudantes com quatro cabines cada e dois mictórios no ambiente masculino, além de banheiro para atendimento ANEE. Nesta ala, localizam-se, ainda, seis salas de aula com a mesma dimensão: cinco por oito (5mx8m), arejadas e iluminadas, todas assim como Sala de Recurso Multifuncional, que se encontra ao final do corredor e conta com dimensão e equipamentos adequados para o atendimento aos estudantes ANEE:
jogos pedagógicos diversos;
01 caixa de som portátil;
03 fones de ouvido;
01 tablet;
01 tela de projeção retrátil;
01 globo terrestre com suporte;
01 notebook;
01 impressora multifuncional;
01 projetor multimídia;
01 microcomputador completo;
A Sala de Recurso Multifuncional é destinada ao atendimento especializado para DV, DI e Surdez em Português, Matemática e Libras. Tem sua organização específica de acordo com a LDB 9394/96 e a Portaria do Ministério de Educação por meio da Secretaria de Educação Especial nº 13 de 24 de abril de 2007, que determina o programa de implantação da Sala de Recurso Multifuncional (SRM).
O terceiro e último bloco é composto por 10 salas de aula com as mesmas características do bloco anterior. À esquerda há três salas de aula. À direita, há 7 salas de aula e a biblioteca com acervo diversificado. Nas salas de aula há 30 conjuntos escolares compostos por mesa e carteira para estudantes, 04 (quatro) ventiladores de teto, 04 (quatro) janelas amplas, mesa e cadeira do professor, e 08 (oito) lâmpadas fluorescentes para iluminação. O estado de conservação do mobiliário é excelente, as salas de aula também são bem iluminadas e arejadas. Há também amplo saguão com mesas, direcionado à socialização, recreação e confraternização dos estudantes e da comunidade. O saguão apresenta boa ventilação e iluminação, além de 06 bebedouros e lixeiras em número suficiente.
Na área externa do prédio, aos fundos, há bicicletário e dois ginásios destinados à prática esportiva com depósito de material. Um deles possui, ainda, dois vestiários e banheiros masculino e feminino. Na parte frontal, há amplo estacionamento, espaço destinado ao descarte de lixo e reservatório de água.
8.2 -Oferta e organização do tempo
Atualmente, a escola faz parte da segunda fase do Programa Escola da Autoria a Rede Estadual de Ensino do Mato Grosso do Sul (REE) e atende turmas do 6º e 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio em Tempo Integral. Também foi piloto na implementação do Novo Ensino Médio desde 2021.
Número de turmas, etapas e modalidades atendidas em 2023:
Curso
|
Ano Fase
|
Turno
|
Turma
|
Matrícula Final
|
Ensino Fundamental
|
6º Ano
|
Integral
|
6º Ano A
|
30
|
Ensino Fundamental
|
6º Ano
|
Integral
|
6º Ano B
|
30
|
Ensino Fundamental
|
7º Ano
|
Integral
|
7º Ano A
|
30
|
Ensino Fundamental
|
8º Ano
|
Integral
|
8º Ano A
|
30
|
Ensino Fundamental
|
9º Ano
|
Integral
|
9º Ano A
|
22
|
Ensino Fundamental
|
9º Ano
|
Integral
|
9º Ano B
|
26
|
Ensino Médio
|
1º Ano
|
Integral
|
1º Ano A
|
24
|
Ensino Médio
|
1º Ano
|
Integral
|
1º Ano B
|
27
|
Ensino Médio
|
1º Ano
|
Integral
|
1º Ano C
|
28
|
Ensino Médio
|
2º Ano
|
Integral
|
2º Ano A
|
21
|
Ensino Médio
|
2º Ano
|
Integral
|
2º Ano B
|
21
|
Ensino Médio
|
3º Ano
|
Integral
|
3º Ano A
|
20
|
Ensino Médio
|
3º Ano
|
Integral
|
3º Ano B
|
20
|
Carga horária e atendimento:
Compreendendo 200 dias letivos e 45 horas-aulas semanais distribuídos em nove tempos de aula diários, o atendimento aos estudantes é realizado de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 16h30min, com exceção das quintas-feiras, cujo horário de saída acontece às 14h50min, no Ensino Médio, sendo ofertadas aos estudantes, atividades de forma não presencial nos dois tempos de aula (ANP) dedicados ao Empreendedorismo Social para que os docentes possam se dedicar a períodos de estudo.
Os intervalos ocorrem às 09h10min (lanche da manhã), 11h50min (almoço) e 14h40min (lanche da tarde). No período do almoço, os alunos se envolvem em atividades diversificadas, como os Clubes do Protagonismo, organizados de acordo com seus gostos e interesses.
A secretaria, direção e coordenação da escola funcionam das 7h às 17h, e a Sala de Tecnologia Educacional assim como demais espaços educativos, à exceção da Sala de Recursos Multifuncionais e biblioteca (período vespertino) são gerenciados, mediante agendamento, pelo professor de Práticas Inovadoras.
8.3-Equipe escolar
Para o desenvolvimento de sua proposta, a escola conta com os seguintes profissionais:
Docentes:
Nº
|
NOME
|
VÍNCULO
|
NÍVEL
|
1
|
ADILINA MENEZES FRANCISCO
|
CONVOCADO
|
MESTRADO
|
2
|
ALBREI SCARAMUZZI TEIXEIRA DE DEUS
|
EFETIVO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
3
|
ALEX ALVES DA SILVA
|
EFETIVO
|
SUPERIOR COMPLETO
|
4
|
ALEXANDRE MARTINS PINHO
|
CONVOCADO
|
MESTRADO
|
5
|
ANA CRISTINA TRENTO
|
EFETIVO
|
MESTRADO
|
6
|
ANA LARISSA FELICE PAIVA
|
CONVOCADO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
7
|
AURENITA ALVES MOREIRA DE JESUS
|
CONVOCADO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
8
|
CINTHIA BATISTA RODRIGUES
|
CONVOCADA
|
SUPERIOR COMPLETO
|
9
|
CLAUDETE SABINO LEITE
|
EFETIVO
|
SUPERIOR COMPLETO
|
10
|
CRISTIANE RODRIGUES DE QUEIROZ BRAGA
|
EFETIVO
|
MESTRADO
|
11
|
DANI JEFERSON DE OLIVEIRA
|
EFETIVO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
12
|
DENISE ADRIANA CASTIGLIONE AGUERO
|
EFETIVA
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
13
|
DOUGLAS DE SOUZA FERNANDES
|
CONVOCADO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
14
|
ELIANDRA FÁTIMA CAROLLO RAIDAN
|
CONVOCADO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
15
|
ELIANE MARTINEZ AREVALOS
|
EFETIVA
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
16
|
ELIS APARECIDA LOPES VIEIRA
|
EFETIVA
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
17
|
ENIO RIBEIRO DE OLIVEIRA
|
EFETIVO
|
SUPERIOR COMPLETO
|
18
|
GISELE DA SILVA SOUZA
|
EFETIVA
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
19
|
GISELLE APARECIDA MARQUES
|
EFETIVA
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
20
|
IZADORA MARQUES HENRIQUE
|
CONVOCADA
|
SUPERIOR COMPLETO
|
21
|
JOÃO PEDRO PICCOLI
|
CONVOCADO
|
SUPERIOR COMPLETO
|
22
|
JULIANA RODRIGUES FERRAZ
|
CONVOCADA
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
23
|
KATIA DE FÁTIMA MESQUINI
|
CONVOCADA
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
24
|
LEANDRO ARVELINO DA SILVA
|
CONVOCADO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
25
|
LEANDRO CAJUELA LOPES
|
EFETIVO
|
MESTRADO
|
26
|
LETICIA FRAGNAN CRISTOFARI
|
CONVOCADO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
27
|
LOURDES OLIVEIRA COUTO BARBOSA
|
CONVOCADO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
28
|
LUCIENE CARDOSO BRUNEL
|
CONVOCADA
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
29
|
MÁRCIA CRISTINA QUEIROZ GABRIEL
|
CONVOCADO
|
GRADUAÇÃO
|
30
|
MARCIA DA SILVA GOMES
|
EFETIVA
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
31
|
MARIA APARECIDA GELAIN DA ROCHA
|
CONVOCADA
|
SUPERIOR COMPLETO
|
32
|
MARIA BRUNA DE SOUZA
|
CONVOCADA
|
MESTRADO
|
33
|
MARIA ELOISA ALVES DA SILVA LIMA
|
CONVOCADA
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
34
|
MARIELLE DUARTE CARVALHO
|
EFETIVO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
35
|
MARILÚCIA ROSSI RIGONI
|
EFETIVA
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
36
|
MARILZA DIAS DOS SANTOS
|
CONVOCADA
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
37
|
MARLENE MAZUREK PEREIRA
|
CONVOCADA
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
38
|
MARTA MORAIS PINTO
|
CONVOCADO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
39
|
MATEUS JANÚ DE LIMA
|
EFETIVO
|
SUPERIOR COMPLETO
|
40
|
MICAEL PETRI DE LIMA SOARES
|
CONVOCADO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
41
|
OSMAR PALMA LOPES JUNIOR
|
CONVOCADO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
42
|
PAULO DE TARSO PEREIRA
|
EFETIVO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
43
|
RENAN MOREL DE SENA
|
CONVOCADO
|
SUPERIOR COMPLETO
|
44
|
RENATO MILANI
|
EFETIVO
|
SUPERIOR COMPLETO
|
45
|
RODRIGO NOVAIS DE MENEZES
|
CONVOCADO
|
MESTRADO
|
46
|
ROGÉRIO VENTURA DA SILVA
|
CONVOCADO
|
MESTRADO
|
47
|
RONI MAICON DA SILVA
|
CONVOCADO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
48
|
SANDRA MARA BRANDÃO MORAES
|
EFETIVA
|
SUPERIOR COMPLETO
|
49
|
TAISA SUEMY DE LIMA TOMIZAWA
|
CONVOCADO
|
SUPERIOR COMPLETO
|
50
|
VANESSA CORREA RORATO
|
EFETIVA E CONV
|
MESTRADO
|
51
|
VINÍCIUS CARDOSO BARNABÉ
|
EFETIVO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
52
|
VIVIANE ANDRESSA BONFIM MELO
|
EFETIVA
|
MESTRADO
|
53
|
WAGNER BATISTA PINHEIRO
|
CONVOCADO
|
SUPERIOR COMPLETO
|
54
|
WILGNER VARGAS DE OLIVEIRA
|
CONVOCADO
|
PÓS GRADUAÇÃO
|
Servidores administrativos:
REF
|
NOME
|
LOTAÇÃO
|
ESCOLARIZAÇÃO
|
VÍNCULO
|
1
|
Adriana Nunes Pereira Santos
|
Ag. de Limpeza
|
Ens. Fund. Incompl.
|
Terceirizado
|
2
|
Alaor Fonseca Filho
|
Diretor
|
Mestrado
|
Efetivo
|
3
|
Aline Midori Takahara
|
Diretora Adjunta
|
Mestrado
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Efetivo
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4
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Ana Carolina dos Santos Ribeiro
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Ag. de Merenda
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Ensino Médio
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Efetivo
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5
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Carlos Alberto Soares Martins
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Agente de Limpeza
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Ensino Médio
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Efetivo
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6
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Barbara Jollyna Saburá Leite
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Coordenadora Pedagógica
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Superior
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Temporária
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7
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Dâmaris Jasciele Mongeloz da Silva
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Ag. de Limpeza
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Superior
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Efetiva
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8
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Darlan Diosefer Portela Marcondes
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Ag. de Merenda
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Ensino Médio
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Efetivo
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9
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Elisangela Paulina de Castro
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Ag. de Limpeza
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Superior
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Efetivo
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10
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Ester Pacheco Cara Andrade
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Secretária
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Superior
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Efetivo
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11
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Jane Soares Matoso
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Coordenadora Pedagógica
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Pós Graduação
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Efetivo/Conv
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12
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Jayne Silva Magalhães
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Supervisora Ed. Profis.
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Superior
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Temporário
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13
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João Evaldo Ghizoni Dieterich
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Prof. Coord. de Prát. Inov.
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Doutorado
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Temporário
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14
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Josiane Queiroz da Silva
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Gestora de Ativ. Educacionais
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Superior
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Efetiva
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15
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Juliana Pinheiro Vieira
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Aux. de Cozinha Readaptada
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Ensino Médio
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Efetiva
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16
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Keilla de Oliveira Carola
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Ag. de Limpeza
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Ensino Médio
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Efetiva
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17
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Luzia de Souza dos Santos
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Ag. de Limpeza Readaptada
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Superior Incompleto
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Efetiva
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18
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Marcia Regina do Amaral Espirandeli
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Ag. de Merenda
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Ensino Fundamental
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Efetiva
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19
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Maria Aparecida Cardozo Assunção
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Ag. Limpeza
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Ensino Médio
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Efetiva
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20
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Maria das Neves Zanardo
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Ag. Limpeza
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Ensino Fundamental
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Efetiva
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21
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Maria Salete da Costa Souza
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Assis. Educacional
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Ensino Médio
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Efetiva
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22
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Marlene Ribeiro Fiorucci
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Assis. Pedagógica
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Superior
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Efetiva
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23
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Marli Arzamendia do Nascimento
|
Ag. de Merenda
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Ens. Méd. Incomp..
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Efetiva
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24
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Marli Terezinha Endres
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Assis. Pedagógica
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Superior
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Efetiva
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25
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Naum Vieira Codrignani
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Ag. de Inspeção
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Ensino Médio
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Efetivo
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26
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Nelma Mello da Silva Sobreira
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Ag. de Merenda Readaptada
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Superior
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Efetiva
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27
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Rubens Magrini de Souza
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Coordenador Pedagógico
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Doutorado
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Temporário
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28
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Selma das Graças de Lima
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Coordenadora Pedagógica
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Pós Graduação
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Efetiva
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29
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Sonia Aparecida Gomes de Deus
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Ag. de Limpeza
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Ensino Médio
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Efetiva
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9-Organização e gestão da prática pedagógica
De acordo com a BNCC e o Currículo de Referência de MS, o conhecimento se constitui pelo desenvolvimento de competências e habilidades, a fim de propiciar a interdisciplinaridade e a transversalidade, no trabalho entre as Áreas de Conhecimento e com os temas contemporâneos, em uma perspectiva da formação integral dos estudantes.
9.1 -Organização Curricular
Para o Ensino Fundamental em Tempo Integral (EFTI), a Resolução/SED n. 4,114, de 14 de dezembro de 2022, apresenta, além da formação básica, uma parte diversificada que é constituída pelos componentes Projeto de Vida, Eletivas I, II, III e IV (sendo cada Eletiva de uma área de conhecimento específica) e componentes curriculares de Recomposição da Aprendizagem de Matemática (RA-MAT) e Língua Portuguesa (RA-LP), que têm por objetivo propiciar ao estudante:
I - a redução da defasagem da aprendizagem;
II - a apropriação das habilidades essenciais dos anos anteriores, ainda não consolidadas;.
Todos esses componentes estão associados a um ou mais eixos formativos que contribuem para o desenvolvimento integral do estudante num total de 45 horas-aulas semanais.
Na etapa de ensino médio, a Matriz Curricular para 2023 foi publicada na Resolução/SED n. 4.115, 14 de dezembro de 2022 que contempla as alterações relacionadas à implementação do Novo Ensino Médio. A Matriz Curricular está organizada em Formação Geral Básica e Itinerários Formativos Propedêutico ou Profissional, contabilizando 45 horas-aulas semanais previstas para o Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI) estruturados em Área de Conhecimento, Composição Curricular e Unidades Curriculares, sendo que:
a) as Áreas de Conhecimento consistem na organização curricular que objetiva traduzir as habilidades e competências definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em termos mais próximos do fazer pedagógico, numa perspectiva de interdisciplinaridade e contextualização orientada pela Composição Curricular;
b) a Composição Curricular sugere uma organização e/ou agrupamento de unidades curriculares com o objetivo de favorecer o trabalho pedagógico integrado e interdisciplinar e assegurar uma aprendizagem mais significativa aos estudantes, por meio da globalização e contextualização dos conhecimentos, minimizando a fragmentação e a desarticulação curricular;
c) as Unidades Curriculares consistem em elementos da composição curricular que, por meio de objetos de conhecimento específicos, se articulam para o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nos documentos curriculares emanados pela Secretaria de Estado de Educação/MS, tanto da Formação Geral Básica quanto do Itinerário Formativo, assim como para a efetiva aprendizagem dos estudantes.
Para a escolha dos Itinerários Formativos, os estudantes foram orientados sobre a confirmação da escolha realizada na pesquisa no ato da renovação/pré-matrícula. A coordenação pedagógica consultou os estudantes quanto a escolha realizada e os orientou quanto às unidades curriculares a serem cursadas. O trabalho foi minucioso, e todos os estudantes foram ouvidos para que pudessem entender o processo de escolha que melhor se adequa ao seu Projeto de Vida. Dessa forma, foram organizados 05 Percursos Formativos Propedêuticos e 02 Percursos Formativos Profissionais em serviços jurídicos.
Ressalta-se ainda a Parte Comum do Itinerário Formativo organizada por meio do Núcleo Integrador, com a oferta de Língua Espanhola, Projetos Empreendedores e Recomposição da Aprendizagem - que objetiva recompor, aprofundar e consolidar as habilidades essenciais das áreas do Conhecimento presentes na Formação Geral Básica.
Assim, no Programa Escola da Autoria, todos os componentes curriculares/unidades curriculares e práticas apresentadas estão associados ao desenvolvimento intencional de três eixos formativos (formação acadêmica de excelência, formação para a vida e formação de competências para o Século XXI), compondo o Modelo Pedagógico para a Educação Integral em Tempo Integral.
A unidade escolar busca, ainda, oportunizar a inclusão, em sala comum, dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, promovendo condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, assim como serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes, por meio:
I - de Plano Educacional Individualizado (PEI) que contemple:
a) da avaliação das necessidades educacionais do estudante;
b) da flexibilização curricular, estratégias pedagógicas e recursos de acessibilidade adequados;
c) do processo de avaliação qualitativa, contínua e sistemática;
II - da atuação colaborativa entre professor regente, equipe pedagógica e professor
especializado em educação especial;
III - do apoio aos estudantes que necessitam de auxílio nas atividades de higiene, alimentação
e locomoção, por profissional capacitado;
IV - da distribuição dos estudantes nas classes comuns, de maneira que se privilegie a interação entre eles;
V - da disponibilização de ambientes colaborativos de aprendizagem.
Nesse sentido, a Escola Menodora Fialho Figueiredo destaca-se por ser polo de Libras, dedicando-se há muitos anos na oferta de atendimento educacional especializado através da Sala de Recursos Multifuncionais. Talvez, por suas características acolhedoras e inclusivas, tenha atraído o grande número de estudantes indígenas, venezuelanos, colombianos e fronteiriços que se encontram matriculados na unidade escolar atualmente. Nesse sentido, busca confrontar práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las. Portanto, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão, pois o movimento pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica, que objetiva garantia do direito de todos os estudantes de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de diferenciação e discriminação. Pauta-se na concepção de direitos humanos, que promove a eqüidade com propósito de mitigar toda produção das mais variadas formas de exclusão dentro e fora da escola garantindo o reconhecimento às diferenças e as necessidades específicas acarretadas pela diferença.
Logo, a partir dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização das escolas, as políticas públicas que garantam os direitos dos estudantes público-alvo da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva e o Atendimento Educacional Especializado, implicam numa mudança atitudinal, pedagógica, estrutural e cultural da escola, através de uma metodologia de ensino que contemple as especificidades e necessidades educativas dos estudantes garantindo o nível de desenvolvimento curricular de cada estudante.
9.1.1 - Recomposição das aprendizagens
A Recomposição da Aprendizagem destina-se a todos os estudantes na Rede Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul. Nos dois anos de distanciamento e aulas remotas devido a pandemia da COVID-19 pode-se perceber os impactos na Educação em todo o mundo, no Brasil com a suspensão das aulas presenciais pode-se perceber o aumento da desigualdade das aprendizagens entre os estudantes, os altos índices de evasão e o baixo rendimento escolar. Estudos apontam que no Brasil os estudantes em ensino remoto aprendem em média apenas 17% do conteúdo de matemática e 38% do conteúdo de língua portuguesa comparados ao ensino presencial. Segundo (Gotti & Daher 2022) “A possibilidade de ter um ensino remoto não foi suficiente para evitar a tragédia educacional causada pelo fechamento das escolas.”
Dessa forma, durante os quatro bimestres do ano letivo de 2022, com o intuito de reorganizar e reconstruir estratégias para a redução das defasagens da aprendizagem, bem fortalecer as habilidades essenciais que não foram desenvolvidas no período de aulas remotas, procurar-se-á atingir os seguintes objetivos:
• Oferecer oportunidade de aprendizagem de modo que as dificuldades sejam superadas;
• Estimular o corpo docente na realização de atividades diferenciadas e a utilização das metodologias ativas que propiciem um aprendizado significativo;
• Incentivar ao protagonismo dos estudantes na produção do seu conhecimento;
• Incentivar a formação de grupos de estudo estimulando a aprendizagem colaborativa;
• Articular de atividades a serem desenvolvidas no processo da recomposição entre a coordenação pedagógica e professores.
• Utilizar procedimentos e instrumentos variados para avaliar a aprendizagem;
• Intervir, com base nas informações obtidas via avaliações, em favor da superação das dificuldades detectadas;
• Contextualizar e integrar a avaliação ao processo de ensino e aprendizagem;
• Considerar e respeitar as diferenças e as dificuldades manifestadas em sala de aula.
Dentre as ações desenvolvidas pela escola, estão:
• Aplicação de Avaliação Diagnóstica para analisar as lacunas no aprendizado dos estudantes e Socioemocional para traçar o perfil do estudante;
• Produção de planos de estudos e atividades das habilidades essenciais por área de conhecimento;
• Acompanhamento da coordenação pedagógica no desenvolvimento das ações e feedback à comunidade escolar das ações do PRA;
• Adequação deste PPP com objetivos e metas para a recomposição das aprendizagens.
9.1.2 - Metodologias
As propostas metodológicas contemporâneas indicam que educar significa preparar o indivíduo para responder às necessidades pessoais e os anseios de uma sociedade em constante transformação, aceitando desafios propostos pelo surgimento de novas tecnologias, dialogando com um mundo novo e dinâmico, numa sociedade instruída, melhor capacitada, gerando espaços educacionais autônomos, criativos, solidários e participativos.
Logo, as decisões pedagógicas desta unidade escolar estão atreladas aos Temas Contemporâneos, à prática da presença pedagógica, ao uso de metodologias ativas, à pesquisa científica, ao protagonismo juvenil e à autoria, buscando assegurar, assim, o desenvolvimento global do estudante e a construção de seu Projeto de Vida.
Destacam-se, dessa forma, nas Escolas da Autoria a oferta de Práticas e Vivências em Protagonismo: liderança de turma, conselhos de líderes, os Clubes de Protagonismo e Práticas de Convivência e Socialização. Há, ainda, o acolhimento e a tutoria como ações que apoiam o desenvolvimento intencional da Pedagogia da Presença na escola, por meio da aproximação na relação educador/educando.
Os Clubes de Protagonismo permitem que os alunos demonstrem autonomia, protagonismo e autogestão. Essas atividades são orientadas pela equipe gestora e acompanhadas pelos professores de Práticas de Convivência e Socialização e inspetores de pátio. Os estudantes são incentivados a propô-los de acordo com seus interesses e gerenciá-los, colocando-os em no horário do almoço. Temos o clubes de música, desenho, esportes e RPG, dentre outros.
Outra importante prática que rege o Programa da Escola da Autoria é a Tutoria. Os estudantes são motivados no início do ano a escolher seus tutores. A escolha se deu por meio de questionário no Google Forms. Depois disso, os tutores foram orientados pela coordenação pedagógica quanto ao atendimento aos estudantes, uma ficha de acompanhamento foi disponibilizada e foram proporcionados “Momentos de Tutoria” para que os professores e servidores tutores pudessem motivar seus tutorandos quanto aos seus projetos de vida, ajudando-os com orientações no campo pessoal, profissional e social. Outra ação realizada compreende trocas de cartas entre tutores e tutorandos, como forma de autoavaliação sobre a dedicação aos estudos.
O componente curricular Projeto de Vida é ministrado preferencialmente por professores que realizaram cursos disponibilizados pela Secretaria de Estado de Educação. No intuito de atender a ementa curricular e identificar as necessidades dos estudantes, desenvolvendo temas relacionados à elas, as aulas são planejadas pelos professores envolvendo dinâmicas, aplicadas em sala de aula, como a Árvore da Vida, por exemplo. Além disso, são realizadas reuniões periódicas com para alinhamento dos trabalhos.
Quanto à Pedagogia da Presença, os estudantes sempre são orientados pela equipe gestora e pedagógica quanto aos eixos de formação e conscientizados sobre a construção do seu Projeto de Vida. A formação humana e integral do estudante também perpassa pelos quatro pilares que regem a educação integral: aprender a ser, aprender a conhecer, aprender a conviver e aprender a fazer. Dessa forma, a coordenação pedagógica realiza conversas individuais ao final de cada bimestre, ou conforme a necessidade, para que estes reflitam sobre suas dificuldades. Nesse sentido, os responsáveis são chamados e apoio socioemocional é oferecido.
Nos anos último anos, outra importante garantia de aprendizagem, diz respeito à implementação da BNCC, que aponta os aspectos necessários para que a autonomia e experiência de mundo sejam efetivamente desenvolvidos na escola. Sendo assim, a BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica (MEC, 2019).
Conforme definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996), a Base deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, em todo o Brasil. Para tanto, a BNCC prevê, 10 competências gerais a que devem ser contempladas, garantindo uma educação de qualidade para todos.
Portanto, as atividades desenvolvidas na escola são norteadas pelo currículo construído por meio das competências da BNCC articuladas aos Currículos de Referência do Estado de Mato Grosso do Sul para propiciar o desenvolvimento da aprendizagem e estratégias, bem como ações didático-pedagógicas que assegurem uma educação integral, baseada na interdisciplinaridade decorrente da construção do conhecimento através das áreas do conhecimento, bem como dos projetos e ações que são realizadas no ambiente escolar e fora dele.
Dessa forma, os Currículos de Referência do Estado de Mato Grosso do Sul – Etapas do Ensino Fundamental e Médio constituem documento normativo para a compreensão, adequação e qualificação do Projeto Político Pedagógico (PPP) das unidades escolares, bem como a organização do trabalho didático dos professores com vistas à formação integral dos estudantes.
A cada início de ano letivo, os docentes se reúnem por área de conhecimento, acompanhados de seus respectivos Coordenadores de Área e estudam as ementas dos componentes curriculares, organizando os eixos temáticos, habilidades e objetos do conhecimento por bimestre, bem como definindo a continuidade ou propondo a novos projetos que contemplem os Temas Contemporâneos, dentre os quais se destacam:
SENSIBILIZAR PARA PRESERVAR
O projeto tem por objetivo estudar e conhecer os diferentes ambientes naturais, sendo eles conservados ou degradados. A parte teórica do projeto será realizada em ambiente escolar, através vídeos, imagens, textos informativos e reportagens. Para atividades práticas os alunos realizarão pesquisa de campo e visitas técnicas, onde poderão observar e compreender o assunto estudado, melhorando o conhecimento adquirido. Este projeto tem como público alvo prioritariamente o terceiro ano do Ensino Médio e será socializado para toda a escola e contempla a Resolução/SED n. 3.322, de 13 de setembro de 2017, que trata da Educação Ambiental.
JIME (Jogos Internos da Escola Menodora)
Os jogos internos da Escola Menodora, que estão em sua 12ª edição. Visam a interação entre corpo docente e discente, estimulando a prática esportiva com fins educativos e formativos. Seu objetivo é promover o intercâmbio entre os participantes, procurando o desenvolvimento técnico e tático de diversas modalidades esportivas. Público alvo: ensino fundamental e ensino médio.
CONSCIENTIZAÇÃO PARA O TRÂNSITO
De acordo com a Resolução/ SED nº 2037 de 07 de novembro de 2006 e o Parecer Orientativo do CEE/MS nº 136 de 24/10/2006 o Código de Trânsito Brasileiro estipulou como políticas de Educação e Ensino para o Trânsito de Mato Grosso do Sul a inserção do conteúdo “Trânsito” na Proposta Pedagógica com vistas à transformação de valores, comportamentos e atitudes que conduzam a uma nova cultura orientadas para o respeito às leis, ao meio ambiente à saúde e principalmente a vida. Dentro desse contexto, a escola promoverá a educação para o trânsito, por meio de planejamento e ações integradas aos diversos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito. A Educação para o Trânsito inclui a percepção da realidade e a adaptação, assimilação e incorporação de novos hábitos e atitudes frente ao trânsito. Pressupõe-se uma metodologia de aprendizagem continuada no Ensino Médio e no Ensino Fundamental com projetos educativos e desenvolvimento de conteúdos pertinentes e sistematizados. Nas atividades práticas em sala de aula os estudantes realizam produções textuais, confecção de cartazes, faixas, seminários e nas atividades extraclasse os estudantes realizam uma campanha de mobilização com distribuição de panfletos para conscientização da comunidade local. Público alvo: ensino fundamental e médio.
COMBATE AO BULLYING NA ESCOLA
O projeto visa mobilizar a comunidade escolar para ações de sensibilização e conscientização pautadas nas mudanças de postura e de atitudes, alcançando, desta forma, o combate ao bullying. Tem como principais objetivos: resgatar o respeito a todas as culturas; promover atividades motivadoras e de descontração; proporcionar aulas diferenciadas e dinâmicas; criar clima de confiança e cumplicidade no qual o aluno participe efetivamente de seu aprendizado; motivar o discente para o trabalho coletivo; envolvê-los nos trabalhos de pesquisa; oportunizar palestras sobre temas relevantes e atuais; ampliar a visão de mundo do aluno e possibilitar a vivência de emoções interagindo com a diversidade. Público alvo: ensino fundamental e ensino médio. No projeto, também serão abordadas as temáticas homofobia, racismo e etnia.
COMBATE À DENGUE E OUTRAS DOENÇAS TRANSMITIDAS PELO MOSQUITO AEDES AEGYPTI
Este projeto visa desenvolver ações de conscientização quanto à prevenção e ao combate aos mosquitos vetores.Tem como objetivo trabalhar junto à comunidade esclarecendo que essas doenças causam muitas mortes e que com atitudes simples podem ser evitadas. Serão realizadas pesquisas e ações a campo para seu desenvolvimento. Público alvo: ensino fundamental e médio.
COMEMORAÇÃO DO DIA DAS MÃES
Tradicional momento de integração e socialização da escola com a família, a fim de homenagear as mães e/ou responsáveis em um momento festivo com apresentações culturais e homenagens.
FESTA JUNINA
Visa resgatar a tradição/memória das festas juninas, através de: comidas típicas, danças, músicas regionais e a socialização da comunidade escolar.
PROJETO FAMÍLIA NA ESCOLA
O projeto proposto pela SED busca o envolvimento e a participação da família no ambiente escolar é um componente importante para o sucesso do processo de ensino e aprendizagem e para a garantia da qualidade de vida da criança, assegurando a sua saúde, lazer e segurança em casa e na escola. O ambiente escolar tem sem dúvida, uma função importantíssima, enquanto instituição educativa, porém, sem o envolvimento da família na vida do aluno e nas atividades da escola, tal função perde sua força. Por isso se faz necessário que a família procure acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, participando das ações promovidas na escola e atuando ativamente na educação da criança, garantindo o mínimo necessário para seu desenvolvimento. Visa desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar envolvendo a família nas atividades da escola e estimulando a sua participação no processo ensino-aprendizagem como parceiros e colaboradores conscientes além de estimular a valorização e respeito nas famílias e seus membros.
MOSTRA CULTURAL
O projeto tem por finalidade conhecer as diversas linguagens artísticas, permitindo que os alunos se expressem a partir das manifestações culturais que conheceram e assim possam realizar suas produções individuais e coletivas, interagindo com grupos culturais de várias etnias. Durante a Mostra, serão expostas as produções artísticas realizadas no decorrer do ano letivo. Público alvo: ensino fundamental e ensino médio.
CANTATA DE FINAL DE ANO
Visa despertar no aluno o sentimento de amor fraternal envolvendo-o em temas que enternece o coração. Público alvo: nonos anos. É apresentado a toda comunidade escolar.
CAMINHOS DA ENERGIA
A questão da energia deve ser tratada de forma multidimensional, que, aliás, se reflete na sua presença em todas as atividades do homem. Essa pluralidade de dimensões requer uma abordagem multidisciplinar, com a interação de diferentes áreas do saber científico. A interdisciplinaridade se dá na relação entre as matérias e não nelas separadamente para explicarem o mesmo assunto. O objetivo desse projeto é sensibilizar a comunidade escolar, em especial, estudantes do 2o Ano do Ensino Médio sobre a importância de construir maneiras eficientes de geração de energia elétrica. Os alunos abordam todos os tipos de energia, tais como a Hidrelétrica, Solar, Eólica, Nuclear, Termoelétrica e Biocombustíveis.
FESTIVAL DE TALENTOS
Momento para apresentações artísticas e culturais dos alunos a fim de mostrar suas habilidades à comunidade interna como parte das comemorações do Dia do Estudante, incluindo danças, música e teatro.
FOLCLORE
O dia 22 de agosto é marcado por várias comemorações em todo território nacional. Nas escolas são realizadas atividades diversas cujo objetivo principal é passar adiante a riqueza cultural de nosso folclore. Os alunos fazem pesquisas, trabalhos e apresentações, destacando os contos folclóricos e seus principais personagens. É o momento de contarmos e ouvirmos as histórias do Saci-Pererê, Mula-sem-cabeça, Curupira, Boto, Boitatá, etc.
SOLIDARIEDADE SUSTENTÁVEL
Este projeto tem como proposta de atividade diferenciada visando atrair os estudantes da Escola para o trabalho social por meio da confecção de brinquedos com material reciclável e posterior doação dos mesmos a instituições que atendem crianças carentes na cidade de Dourados – MS.
Tem como principais objetivos estimular a criatividade e a coordenação motora fina por meio da confecção e manuseio dos materiais e brinquedos que serão confeccionados; promover a solidariedade através do ato de doação dos trabalhos feitos, a crianças em situações menos favorecidas e propiciar vivências para o crescimento pessoal dos alunos que realizarão a entrega dos brinquedos diretamente para as crianças das instituições contempladas. Público alvo: ensino fundamental e médio.
CONCURSO DE REDAÇÃO
Participação em concursos de redação promovidos por diferentes órgãos e também pela escola visando aprimorar a produção escrita dos alunos.
S.O.S. PARQUE ARNULPHO FIORAVANTE
Visa sensibilizar, especialmente, os alunos dos 9º Anos, bem como os demais segmentos da comunidade escolar da Escola Menodora, sobre a necessidade de desenvolver o seu trabalho pedagógico de forma a convencer os seus membros de que devemos refletir sobre as práticas ecologicamente corretas globalmente, porém, ter a clareza que a nossa ação transformadora se dá localmente. Além disso, formular políticas públicas que sensibilizem a comunidade escolar a empreender a luta permanente pela preservação, revitalização e a recomposição da fauna e da flora do Parque Arnulpho Fioravante.
CULTURA AFRO-BRASILEIRA E SUL MATO GROSSENSE
A promulgação da Lei 10.639 de 09 de janeiro de 2003, que inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” estabelece que o conteúdo programático a ser desenvolvido pela escola deverá conter o estudo da História da África por africanos, a luta dos negros no Brasil, resgatando a contribuição do povo negro na área social, econômica e política pertinente à História do Brasil. Dessa forma a escola pretende refletir o pensamento dos negros, através de atividades curriculares durante o decorrer do ano letivo, de forma interdisciplinar valendo-se de diferentes formas de transmissão do conhecimento a fim de assegurar a cidadania. Em consonância com o Parecer nº 235/06 e conforme os Parâmetros Curriculares que norteiam as atividades escolares para garantir a igualdade do ponto de vista da cidadania e ao mesmo tempo a diversidade como direito. A escola privilegia a formação e consolidação de uma cultura de paz, baseada na tolerância, no respeito aos direitos humanos universais e da cidadania compartilhada por todos os brasileiros, neste contexto a cultura sul-mato-grossense é ministrada de forma interdisciplinar nas suas mais diversas manifestações. Esta unidade escolar desenvolve atividades destacando o papel do homem num determinado tempo que revitaliza a memória das comunidades locais. Enfim, preocupa-se em apresentar a cultura do Estado a partir da cultura primitiva, cultivada pelas tribos indígenas, que atraídas pelos brancos, vêm sofrendo a aculturação; a cultura rústica, semeada pelo homem do campo, que encontra-se progressivamente infiltrada de elementos urbanos; e a cultura urbana moderna, que semelhantemente ao restante do país, encontra-se apegada aos modelos do mundo ocidental.
PROJETO DE LEITURA
Visa incentivar o hábito da leitura e é voltado para os anos de todas as etapas, uma vez que esta é de suma importância para o desenvolvimento cognitivo do aluno. O projeto prevê leitura em sala e extraclasse.
PROJETOS DE REFORÇO NO CONTRATURNO
Atividades desenvolvidas em turno diverso por professores da disciplina aos alunos com baixa aprendizagem. Visa reduzir os índices de repetência.
PRODUÇÃO DE JORNAL IMPRESSO OU ON-LINE
Visa ampliar o conhecimento através da leitura e pesquisa e entrevistas diversas objetivando a atualização dos acontecimentos diários. Para enriquecimento do vocabulário, produção e interpretação de textos Estimular o aluno a profissão de repórter. Público alvo: ensino médio
GINCANA DA MATEMÁTICA
Atividades lúdicas envolvendo alunos do ensino fundamental visando a aprendizagem da matemática de uma maneira não formal.
FEIRA DE CIÊNCIAS
Mostra de experimentos e projetos desenvolvidos na disciplina de Ciências da Natureza. É realizada semestralmente e tem como objetivo colocar a teoria em prática despertando nos estudantes a curiosidade científica utilizando metodologia adequada e respondendo questões do cotidiano. Público alvo: ensino fundamental.
GINCANA CULTURAL
O objetivo é despertar no aluno a curiosidade para conhecer a cultura dos países cuja a primeira ou segunda língua é o inglês, seja através da história costumes e religiões.
COMBATE À HOMOFOBIA E DESIGUALDADE SOCIAL
Palestras abordando a temática visando orientar os estudantes a conviver em harmonia com a diversidade e com as diferentes classes sociais atendendo aos princípios dos Projetos de Lei 122/2006 e 199/2015. Público alvo: alunos do nono ano e ensino médio.
SIMULADOS
Aplicados semestralmente nos nonos e terceiros anos. Visa preparar os alunos para as avaliações externas, ENEM e vestibulares.
PIBID
Programa Instituição de Bolsas de Iniciação à Docência. Programa que permite ao universitário uma experiência no ambiente escolar, no contato com os alunos, antes de se formar. Os projetos desenvolvidos pelos pibidianos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola.
A escola conta com PIBID de Física, Arte e Biologia em parceria com a UEMS e UFGD.
PROJETOS EXTRACURRICULARES OFERECIDOS PELA SED: TREINAMENTO DE XADREZ, VOLEIBOL, FUTSAL, HANDEBOL E BASQUETEBOL
O projeto é ofertado pela Secretaria de Estado de Educação através da FUNDESPORTE. Tem como objetivo fomentar, planejar, executar e difundir programas, projetos, e atividades destinadas ao desenvolvimento do esporte, bem como promover iniciativas para o aumento das oportunidades de lazer esportivo no Estado de Mato Grosso do Sul.
PROJETO DE ARTE
Desenvolvido pela SED por meio do Núcleo de Arte e Cultura, tem como objetivo desenvolver a expressão artística, o conhecimento de artes visuais e o trabalho em grupo enriquecendo os eventos escolares com apresentações artísticas para os alunos e a comunidade.
SEMANA BILÍNGUE
Desenvolvido pela escola, a semana de 25 a 30 de setembro, tem por objetivo difundir a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS através de atividades linguísticas que promovam a acessibilidade linguística, bem como promover iniciativas comunicativas da comunidade escolar para com os alunos surdos matriculados na escola.
SEMANA DA CIDADANIA
Em consonância com a Lei n. 6.014, de 21 de dezembro de 2022 e de acordo com a Art. 4º da Resolução/SED n. 4.113, de 13 de dezembro de 2022, durante o ano letivo de 2023, a escola Menodora Fialho de Figueiredo desenvolverá ações que contemplarão os temas transversais preconizados pela legislação. Os temas serão trabalhados tanto nos componentes curriculares da BNCC, quanto na parte diversificada, e todas as ações constarão nos planejamentos mensais dos docentes. A culminância das ações desenvolvidas no transcorrer do ano letivo ocorrerá na semana da cidadania.
BIMESTRE
|
PERÍODO
|
AÇÃO
|
TEMA CONTEMPORÂNEO
|
ÁREA
|
RESPONSÁVEL
|
1º Bim
|
24 de
Março
|
Projeto mês da mulher.
Palestra: Os direitos da mulher.
|
Saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social;
|
IF PROF – Serviços Jurídicos
CHSA
|
Bárbara
Leandro
|
1º Bim.
|
19 de Abril
|
Dia dos povos indígenas
|
Cultura sul-mato-grossense e diversidade cultural;
|
CHSA
|
Rodrigo
|
1º Bim.
|
Maio
|
Conscientização para o Trânsito
|
Educação para o trânsito;
|
CHSA
|
Ênio/Leandro
|
1º Bim.
|
Anual
|
Unidade curricular
|
Educação para o consumo; educação fiscal; educação financeira;
|
MAT
|
Vinícius/Ana
|
1º Bim.
|
Anual
|
Projeto Caminhos da energia
|
Trabalho, ciência e tecnologia;
|
CINT
|
Vanessa/Viviane
|
1º Bim.
|
Anual
|
Objetos do conhecimento dos componentes curriculares de Filosofia e Sociologia
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Promoção de medidas de conscientização, prevenção e do combate a todos os tipos de violência, principalmente a intimidação sistemática (bullying) no âmbito das unidades escolares;
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CHSA
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Leandro/Rodrigo
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1º Bim.
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Anual
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Inclusão digital
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Educação digital;
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Práticas Inovadoras
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João Evaldo
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1º Bim.
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Anual
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Projeto
Alimentação saudável
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Educação alimentar e nutricional;
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CINT
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Vanessa
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2º Bim.
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Maio
Junho
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Projeto SOS - Parque Arnulpho
Fioravante
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Educação ambiental;
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Todas
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Ênio, Marcia Gomes e Claudete
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2º Bim.
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Junho
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Combate à Dengue e outras doenças transmitidas pelo
mosquito Aedes aegypti;
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Educação ambiental;
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Todas
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Química, Física, Biologia, Geografia, L. Portuguesa, Sociologia, História.
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3º Bim.
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02 de Outubro
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Palestra com o Promotor Izonildo
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Educação em direitos humanos;
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IF PROF – Serviços Jurídicos
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Bárbara
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3º Bim.
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03 de Outubro
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Palestra com um representante do conselho tutelar
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Direitos das crianças e dos adolescentes;
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LING
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Cristiane
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3º Bim.
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04 de Outubro
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Acolhida estendida com os acadêmicos da UFGD
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Superação de discriminações e preconceitos, tais como racismo, sexismo, homofobia e outros.
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CHSA
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Rodrigo
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3º Bim.
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05 de Outubro
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Visita ao lar dos idosos
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Processo de envelhecimento, respeito, valorização e direitos dos idosos;
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Todas
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Lourdes
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3º Bim.
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06 de Outubro
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Palestra com o médico Matheus Antunes, egresso da escola Menodora Fialho Figueiredo
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Saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social;
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IF PROF – Serviços Jurídicos
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Bárbara
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3º Bim.
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07 de Outubro
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Encerramento da semana da cidadania com uma gincana entre as turmas
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Semana da cidadania
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Todas
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CHSA
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Conforme mencionado anteriormente, a abordagem da metodologia de ensino por projetos é muito utilizada na escola, pois contempla uma relação diferente com os objetivos de conhecimento, em vez de partir do professor como no modelo tradicional, transmissor e informativo; parte-se de um desafio, o qual para ser resolvido exige a incorporação de novos conteúdos por parte dos alunos. Isto é, o educando deixa de ser um “sujeito passivo” e se coloca como sujeito que quer participar, criar, modificar. O docente deixa de ser transmissor, centralizador e assume o papel de facilitador, mediador da aprendizagem, partindo do princípio de que mediar é negociar, equilibrar e ajustar.
A metodologia de ensino por projetos muda o foco da sala de aula do professor para o aluno. Dessa forma, é possível equilibrar teoria e prática, dividir responsabilidades e tarefas, comunicar resultados, discutir processos avaliativos. Ao trabalhar assim, o professor e o aluno assumem papel de pesquisadores, de coprodutores do processo de ensino e aprendizagem. A pesquisa permeia todas as etapas do projeto permitindo que a informação seja transformada em conhecimento e aprendizagem. Isto é, ao fazer, ao testar, ao pesquisar teoria e prática se harmonizam.
Logo, a metodologia de ensino por projetos vem ao encontro desse anseio da sociedade, pois constitui um recurso diferenciado de ensino que possibilita aos docentes melhorar a qualidade de seu trabalho pedagógico, levando em consideração o interesse dos alunos no momento do planejamento das atividades pedagógicas a serem desenvolvidas em sala de aula. Como bem aponta Hernández (1998), na prática do trabalho com projetos, os alunos adquirem habilidade de resolver problemas, articular saberes adquiridos, agir com autonomia diante de diferentes situações que são propostas, desenvolver a criatividade, a aprender o valor da colaboração e da pesquisa.
Segundo Demo (2007), os tipos de pesquisa mais utilizados são: pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo (pesquisa-ação, pesquisa participante, pesquisa etnográfica) e pesquisa de laboratório.
Pesquisa bibliográfica: consiste na leitura e fichamento do material bibliográfico selecionado, que servirá de subsídio para a redação da fundamentação teórica do estudo. Também conhecida como referencial teórico, revisão da literatura, revisão bibliográfica. Quando o pesquisador decide que sua pesquisa será do tipo bibliográfica, esta deve ter uma abrangência significativa. Todo e qualquer tipo de pesquisa, em qualquer área do conhecimento, supõe e exige a pesquisa bibliográfica.
Pesquisa de campo: é o tipo de estudo que é feito na própria realidade, ambiente ou situação onde os fatos ocorrem naturalmente. Existem algumas modalidades de pesquisa de campo:
• Pesquisa-ação: propõe-se a uma ação deliberada visando uma mudança no mundo real, seja de atitudes, de práticas, de situações, de condições, de produtos, de discursos, comprometida com um campo restrito; É um processo de controle sistemático da própria ação do pesquisador, estudo que envolve alguma forma de intervenção, exprimindo um sistema de valores, uma filosofia de vida, individual ou coletiva .
• Pesquisa participante: propõe um intenso envolvimento do grupo pesquisado nas diversas fases da pesquisa, inclusive na definição do objeto de estudo, uma restituição sistemática dos conhecimentos da pesquisa aos pesquisadores e a um processo coletivo da avaliação dos resultados para transformá-los em ações concretas;
• Pesquisa etnográfica: o que a caracteriza fundamentalmente, é um contato direto e prolongado do pesquisador com a situação e as pessoas ou grupo selecionados. Um requisito básico é a obtenção de grande quantidade de dados descritivos, utilizando principalmente a observação. O pesquisador vai acumulando descrições de locais, pessoas, interações, fatos, formas de linguagem e outras expressões que lhe permitem estruturar o quadro configurativo da realidade estudada, em função do qual ele faz suas análises e interpretações.
Pesquisa de laboratório: ocorre em situações controladas, valendo-se de instrumental específico e preciso, local ou ambiente adequado, previamente estabelecido, de acordo com o estudo a ser realizado.
Diante de toda situação que envolve o ensino e aprendizagem, a escola incentiva, ainda, parcerias e obtém a credibilidade com todo segmento escolar. Nesse cenário, o professor passa a ser mediador do conhecimento, ampliando os horizontes do que o aluno pode aprender, não como mero receptor, mas com a consciência de ser um protagonista do conhecimento.
Dessa forma, a escola ressalta a gestão democrática e participativa em que a equipe promove a articulação, o incentivo e o desenvolvimento, tanto do educando como de todos que visam sempre a meta principal dos imbuídos no processo de ensino e aprendizagem.
9.1.3 - Avaliação das aprendizagens: instrumentos e critérios
Os Parâmetros Curriculares Nacionais preconizam a avaliação enquanto parte integrante e intrínseca ao processo educacional. É compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica. Embora seja contínua e sistemática, faz- se necessário que cada momento da avaliação seja definido claramente, para que se possa alcançar o máximo de objetividade possível. Segundo Luckesi (2000):
Avaliar tem basicamente três passos: conhecer o nível de desempenho do aluno em forma da constatação da realidade; comparar essa informação com aquilo que é considerado importante no processo educativo, (qualificação); tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados.
Logo, a avaliação não pode ser instrumento de controle, mas sim momento de coleta de dados que permita diagnosticar avanços e retrocessos do aluno, possibilitando ao docente analisar sua própria ação, podendo então redimensionar o seu trabalho e rever o seu planejamento. Dessa forma o ato de avaliar subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a sua prática pedagógica, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual e coletiva.
Para o estudante, é o instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e fomentar o diagnóstico de aspectos das ações educacionais que demandam maior apoio.
Considerando a Resolução/SED n. 4.113, de 14 de dezembro de 2022:
Art. 199. A avaliação do rendimento escolar dos estudantes da Rede Estadual de Ensino tem como objetivo contribuir para formação de pessoas autônomas, críticas e conscientes, por meio de:
I - avaliação inicial ou diagnóstica: sua finalidade é identificar os conhecimentos prévios dos estudantes, conceitos, conteúdos e aprendizagens já consolidados em etapas anteriores do processo escolar, podendo ocorrer no início de uma unidade, período ou ano letivo ou sempre que o docente julgar necessário;
II - avaliação processual ou formativa: sua finalidade é verificar se os objetivos de aprendizagem esperados estão sendo alcançados, identificando as dificuldades dos estudantes e auxiliando na reformulação do trabalho didático;
III - avaliação de resultado ou somativa: tem a função de classificar o estudante de acordo com os resultados alcançados no decorrer do processo de aprendizagem, sendo útil para a sua promoção ou retenção ao término do período letivo.
Portanto, o acompanhamento e a reorganização do processo de ensino e aprendizagem na escola incluem, necessariamente, uma avaliação diagnóstica inicial para o planejamento do professor, e uma avaliação diagnóstica ao final de cada etapa de trabalho, seja este determinado pelo fim de um bimestre, ou de um ano, seja pelo encerramento de um projeto ou sequência didática.
Esta avaliação não tem a finalidade de atribuir nota, mas sim identificar saberes prévios dos alunos, verificando possíveis problemas de aprendizagem, para propor novas ações que possam levar o aluno a se apropriar do conhecimento. O diagnóstico é feito através da investigação da relação entre a construção do conhecimento por parte dos estudantes e os objetivos aos quais o professor se propôs frente aos referenciais curriculares e demais documentos base. Portanto, a avaliação diagnóstica é indispensável para saber se todos estão aprendendo e quais condições estão sendo ou não favoráveis para isso. O uso desta avaliação, numa perspectiva democrática, deve ocorrer como indicador para a reorientação da prática educacional e nunca como um meio de estigmatizar os estudantes.
A avaliação formativa é processual e contínua e tem a intenção de valorizar aspectos qualitativos e não quantitativos, oferecendo ao professor a oportunidade de realizar adequações na proposta de trabalho. Conhecendo os resultados da avaliação formativa é possível definir objetivos de ensino e elaborar diferentes estratégias de ação. O professor pode avaliar seu próprio trabalho a partir dos resultados da avaliação, ela também possibilita mudanças no processo.
As avaliações de resultados ou somativas são consideradas classificatórias, atendendo aos princípios quantitativos, sendo praticada ao final de um determinado tempo; de um curso; de um bimestre em nosso caso específico. Permitem ao professor atribuir nota ao aluno. Realizada em momentos pontuais, classifica os estudantes a partir de critérios pré-estabelecidos.
Porém, segundo Perrenoud (1999), a avaliação somativa se relaciona mais ao produto demonstrado pelo aluno em situações previamente estipuladas e definidas pelo professor, e se materializa na nota, objeto de desejo e sofrimento dos alunos, de suas famílias e até do professor. Predomina nessa lógica o viés burocrático que empobrece a aprendizagem, estimulando ações didáticas voltadas para o controle das atividades.
Haja vista tal situação, o professor deve envolver os estudantes no processo de ensino, aprendizagem e avaliação, de modo a torná-los dispostos a perguntar, sem medo ou constrangimento. Ao agir dessa forma, ele utiliza a avaliação para motivar, incentivar, manter o interesse, o envolvimento e, principalmente, para ensinar o estudante a refletir e construir a confiança mútua, pois:
Há que se distinguir, inicialmente, ‘Avaliação’ e ‘Nota’. A avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos. A nota, seja na forma de número, conceito ou menção, é uma exigência formal do sistema educacional (VASCONCELOS, 1995, P. 47), portanto:
Art. 202. A unidade escolar deve considerar, no processo avaliativo, os seguintes aspectos:
I - concepções teóricas, métodos e instrumentos que norteiam a prática de avaliação, realizada
pelo docente nas etapas da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio;
II - avaliação clara e objetiva;
III - objetivos bem definidos, com vistas a promover a aprendizagem, excluindo-se da avaliação qualquer intenção de caráter punitivo;
IV - ações que contribuam, por meio da avaliação, para a aprendizagem;
V - utilização de diversas estratégias e instrumentos avaliativos, durante todo percurso formativo do estudante.
Logo, é fundamental a utilização de diversos instrumentos avaliativos, além da abordagem por meio de diferentes códigos: o verbal, o oral, o escrito, o gráfico, o numérico e o pictórico. Dessa forma, é possível considerar as diferentes aptidões dos estudantes e observar a transferência das aprendizagens em contextos diversos tendo em vista que, muitas vezes, o aluno não domina a escrita formal suficientemente para expor um raciocínio mais complexo sobre como compreende um fato histórico, por exemplo, mas pode fazê-lo perfeitamente bem em uma situação de intercâmbio oral, como em diálogos, entrevistas ou debates. Ou seja, avaliar a aprendizagem implica, também, avaliar o ensino oferecido. Por isso, o processo avaliativo deve ser reflexivo, integrado e coerente, realizado através de observações contínuas das atividades trabalhadas em classe e extraclasse. Considerando essas preocupações, o professor pode realizar a avaliação por meio de:
• observação sistemática: acompanhamento do processo de aprendizagem dos estudantes, utilizando alguns instrumentos, como registro em tabelas, listas de controle, diário de classe e outros;
• análise das produções dos estudantes: considerar a variedade de produções realizadas pelos estudantes, para que se possa ter um quadro real das aprendizagens conquistadas;
• atividades específicas para a avaliação: nessas, os estudantes devem ter objetividade ao expor um tema. Para isso é importante garantir que sejam semelhantes às situações de aprendizagem comumente estruturadas em sala de aula, isto é, que não se diferenciam, em sua estrutura, das atividades que já foram realizadas; em segundo lugar, deixar claro para os alunos o que se pretende avaliar, pois, inevitavelmente, os alunos estarão mais atentos a esses aspectos.
Deve-se avaliar aquilo que é fundamental no ensino: o estabelecimento de relações, a comparação de situações, a capacidade de resolver problemas, a compreensão crítica, dentre outras, buscando identificar e sanar a dificuldade para a solução do problema. Quanto mais os estudantes tiverem clareza dos conteúdos e do grau de expectativa da aprendizagem que se espera deles, mais terão condições de desenvolver, com a ajuda do professor, estratégias pessoais e recursos para superar as dificuldades. Nesse sentido, a autoavaliação é um mecanismo de aprendizagem com o qual o estudante desenvolve estratégias de análise e interpretação de suas produções e dos diferentes procedimentos para avaliar a si mesmo.
Tendo em vista a complexidade do processo de avaliar a aquisição de conhecimento pelo ser humano e diante dos estudos realizados nesta unidade escolar, foram estabelecidos critérios avaliativos, devendo a escola dar ciência dos mesmos aos estudantes. Os docentes poderão adotar o sistema avaliativo mais adequado à sua disciplina, carga horária planejamento e etapa na qual leciona, seja ele somativo ou aritmético, desde que sigam os critérios elencados abaixo:
• Por meio de avaliação diagnóstica, formativa, contínua, processual e de resultados serão observados os avanços do estudante durante o processo de ensino-aprendizagem;
• Se o professor optar pela avaliação aritmética, será aplicada, no mínimo, uma prova escrita bimestral por disciplina ou INTEGRADA (peso 2), com valor de 0 (zero) a 10,0 (dez), marcada com antecedência de, no mínimo, 3 (três) dias. Além de outros instrumentos avaliativos descritos abaixo, que poderão ter valor de 0 (zero) a 10,0 (dez), ou somativos:
• Atividades por escrito, trabalhos de pesquisa individuais e coletivos, avaliação oral, atividades práticas, seminários, apresentações orais, portfólios, testes, relatórios, produção textual, dança, música, teatro, dramatizações, desfiles, exposição de trabalhos, estatísticas, gráficos e desenhos, confecção de projetos, cartazes, maquetes, workshops, simulados e autoavaliações com critérios claros a serem avaliados, levando em consideração o estágio de desenvolvimento do educando, bem como a organização do material, assiduidade, relacionamento interpessoal com os colegas e professores e o empenho e responsabilidade na execução de tarefas, somando assim, no mínimo, a aplicação de dois instrumentos avaliativos;
• Se o professor optar pela avaliação somativa, deverá aplicar uma prova escrita, que poderá ocorrer de forma INTEGRADA por área, com valor de 0 (zero) a 5,0 (cinco), também marcada com no mínimo 3 (três) dias de antecedência, e selecionar dentre as atividades citadas acima, instrumentos avaliativos com valor de 0 (zero) a 5,0 (cinco) que integrem média na escala de 0 (zero) a 10,0 (dez) a ser lançada no Sistema de Diário Online;
• No ensino médio e no 9º ano, as avaliações escritas devem seguir um padrão com questões mistas: objetivas e discursivas, propiciando a oportunidade da expressão do conhecimento construído pelo educando e preparação para avaliações externas;
• No planejamento mensal deverão constar os critérios avaliativos adotados pelos professores, bem como o valor das avaliações;
• Periodicamente, como por exemplo, no início do ano, as provas precisam ser encaminhadas para a coordenação para diálogo sobre possíveis ajustes de acordo com a realidade das turmas;
• O professor deverá ter o registro das datas e valores de todas as avaliações e atividades aplicadas no bimestre e entregá-las aos estudantes devidamente corrigidas no período máximo de até 15 dias após a aplicação das mesmas para, junto dos alunos e da coordenação, analisar os resultados e verificar se há necessidade de realização de recuperação da aprendizagem;
• O professor deverá ter anotados os resultados das avaliações aplicadas em uma “ficha avaliativa”, que poderá ser de preferência o modelo disponibilizado pela escola. Essa ficha ficará de posse do professor e deverá ser apresentada à coordenação e/ou direção caso seja solicitada;
• O estudante que não fizer a avaliação no dia marcado pelo professor deverá apresentar atestado médico e/ou justificativa por escrito e pessoal do responsável à coordenação pedagógica, no prazo de 3 (três) dias úteis para fazê-la em outra oportunidade. Caso isto não ocorra, o aluno poderá fazer outra avaliação com um valor menor, se o professor assim decidir;
• Em caso de “cola”, o professor recolherá a prova e a “cola”. E encaminhará o aluno à coordenação para registro da ocorrência. A prova será anulada para esse aluno;
• O estudante será promovido ou retido obtendo a média anual ou final, conforme disposto em legislação vigente.
Serão observadas ainda, adequações curriculares para o público alvo da educação especial com vistas à garantia do processo de avaliação qualitativa, contínua e sistemática através da atuação colaborativa entre professor regente, equipe pedagógica e professor, pois:
A avaliação pedagógica como processo dinâmico considera tanto o conhecimento prévio e o nível atual de desenvolvimento do aluno quanto às possibilidades de aprendizagem futura, configurando uma ação pedagógica processual e formativa que analisa o desempenho do aluno em relação ao seu progresso individual, prevalecendo na avaliação os aspectos qualitativos que indiquem as intervenções pedagógicas do professor. No processo de avaliação, o professor deve criar estratégias considerando que alguns estudantes podem demandar ampliação do tempo para a realização dos trabalhos e o uso da língua de sinais, de textos em Braille, de informática ou de tecnologia assistiva como uma prática cotidiana. (MEC/SECADI Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva)
Portanto, a necessidade de uma metodologia diferenciada que contemple as necessidades e a especificidade de cada estudante deve estar em consonância com uma uma prática avaliativa diferenciada. A proposição e a oferta dos mais variados instrumentos deve ser prática de todo corpo discente, tendo garantida sua efetivação e execução no Projeto Político Pedagógico da escola.
9.1.4 - Recuperação Paralela
Será aplicada recuperação paralela de acordo com os resultados obtidos em cada avaliação aplicada no bimestre e/ou antes do fechamento do mesmo, para que os alunos com baixo rendimento tenham a oportunidade de recuperar a aprendizagem, prevista na Resolução/SED n. 4.113, de 14 de dezembro de 2022:
Art. 203. A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
I - avaliação contínua e cumulativa do desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período letivo sobre os de eventuais exames finais;
II - aperfeiçoamento da aprendizagem;
III - aferição do desempenho do estudante referente à apropriação da aprendizagem em cada área de conhecimento, componentes/unidades curriculares;
IV - desenvolvimento de competências e habilidades;
V - possibilidade de aceleração de estudos para estudantes com atraso escolar;
VI - possibilidade de avanço escolar mediante verificação do aprendizado, em conformidade
com as normas desta Resolução;
VII - aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
VIII - obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo,
para os casos de baixo rendimento escolar.
Se o estudante não compreendeu um conteúdo é preciso retomar os conceitos com novas atividades e estratégias, sem, contudo, deixar de seguir a BNCC e demais referenciais pertinentes à etapa em questão.
9.2 - Regime de progressão parcial
Com a publicação da Resolução/SED nº 3.358, de 5 de dezembro de 2017, no Diário Oficial n.º 9.547 de 6 de dezembro de 2017, pág. 14, que dispõe sobre a implantação do Regime de Progressão Parcial nas etapas do ensino fundamental e do ensino médio nas escolas da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, a SED implementou o Regime de Progressão Parcial (RPP), procedimento pedagógico e administrativo que tem por finalidade propiciar ao estudante, retido por aproveitamento, novas oportunidades de aprendizagem.
Os critérios para a efetivação do Regime de Progressão Parcial, previstos neste Projeto Político-Pedagógico estão em consonância com o disposto na Resolução/SED nº 4.113, de 14 de dezembro de 2022, que dispõe sobre a organização curricular e o regime escolar do Ensino Fundamental e do Ensino Médio nas escolas e centros da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul.
No ato da matrícula, após analisar os documentos apresentados pelo candidato, se constatada a sua aprovação em Regime de Progressão Parcial no 9° (nono) ano do ensino fundamental ou em anos anteriores (a partir do 7º ano), o estudante será matriculado no 1° (primeiro) ano do ensino médio e alocado na turma correspondente, para cursar o(s) componente(s) curricular(es), objetos(s) de sua retenção, desde que:
• não ultrapasse 3 (três) componentes curriculares/disciplinas de retenção;
• sua frequência seja igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária a que estiver obrigado a cursar durante o ano em que ficar retido por aproveitamento.
Quando constatado que esta escola não oferta o componente curricular, objeto da aprovação do estudante em RPP, imediatamente, dispensa-o, no SGDE, do Regime de Progressão Parcial deste componente.
Para a efetivação do Regime de Progressão Parcial, a escola:
• efetua os procedimentos habituais da apuração do rendimento escolar até o Conselho de Classe Final, na turma e ano que o estudante cursou;
• após o registro das notas pela escola, referente ao exame final, no Sistema de Gestão de Dados Escolares (SGDE), verifica os estudantes que não obtiveram êxito em até 3 (três) componentes curriculares/disciplinas, identificados no Sistema, e os classifica como Aprovados em Regime de Progressão Parcial (APP);
• na Ata de Resultados Finais, da turma e ano em que o estudante cursou, a situação do estudante é especificada como “Aprovado em Regime Progressão Parcial (APP)”, discriminando-se os componentes curriculares/disciplinas os quais o estudante terá que cumprir;
• no requerimento de matrícula do estudante que irá usufruir da Progressão Parcial constará: “Aprovado em Regime de Progressão Parcial, nos componentes curriculares/disciplinas (listar os componentes)”;
• organiza os procedimentos pedagógicos do Regime de Progressão Parcial (RPP) para os estudantes.
O estudante em Regime de Progressão Parcial deverá assinar Termo de Compromisso e Responsabilidade, se maior de idade, ou pai/mãe ou responsável, se menor de idade, constando os componentes curriculares/disciplinas que terá que cumprir em forma de Progressão Parcial.
A escola oferecerá os estudos do Regime de Progressão Parcial conforme Plano de Estudo, o qual será previamente apresentado ao estudante quando maior, ou pai/mãe ou responsável, quando menor, para que o estudante não tenha prejuízo.
Plano de Estudo é um instrumento elaborado pela escola, a partir dos Currículos de Referência de Mato Grosso do Sul para as Etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, a fim de oportunizar ao estudante em RPP um roteiro de estudo que permita a progressão da aprendizagem. As atividades do Plano de Estudo e sua frequência não se vinculam aos dias do período letivo regular.
O Plano de Estudo deve abranger os conteúdos essenciais para a continuidade da aprendizagem no componente curricular, contendo: sugestões de textos, vídeos e links, atividades de produção textual, cálculos, esquemas e/ou outras estratégias definidas pela escola para fixação e/ou validação da aprendizagem.
O estudante é orientado pela coordenação pedagógica a procurar o coordenador da área da disciplina/componente curricular em questão, caso tenha dúvidas, para auxiliá-lo.
Após a finalização do Plano de Estudo, ao final do semestre, o estudante é submetido à avaliação, que poderá ser escrita ou ocorrer mediante a entrega e o aproveitamento do Plano de Estudo realizado.
Nas unidades curriculares do Itinerário Formativo do ensino médio, a avaliação do estudante em RPP dar-se-á, unicamente, pela entrega e o aproveitamento de Plano de Estudo.
Após a apreciação e a atribuição de nota pelo professor, o Plano de Estudo ou a avaliação realizada pelo estudante deverá ser arquivada no seu prontuário.
Para o estudante público-alvo da Educação Especial em Regime de Progressão Parcial, é organizado o Plano Educacional Individualizado, a partir do Plano de Estudos do componente curricular/disciplina objeto da Progressão Parcial.
O Plano Educacional Individualizado é atribuição da Coordenação Pedagógica, em parceria com a equipe da educação especial da SED/MS, e deverá prever recursos e serviços de acessibilidade, de usabilidade pedagógica e recursos de tecnologia assistiva.
O cumprimento do Plano Educacional Individualizado resultará em nota para aprovação do estudante da Educação Especial.
As datas de aplicação das avaliações do Regime de Progressão Parcial (RPP) são previstas em calendário escolar, sendo uma em cada semestre.
O estudante do 3º (terceiro) ano do ensino médio, que ficar retido por aproveitamento, não terá direito a usufruir do Regime de Progressão Parcial, devendo cursar o 3º (terceiro) ano do ensino médio, no ano subsequente e, se for o caso, concomitantemente os componentes curriculares/disciplinas objeto do Regime de Progressão Parcial de anos anteriores.
Ao estudante aprovado no 3º (terceiro) ano do ensino médio que, concomitantemente, cursava componentes curriculares/disciplinas de anos anteriores em Regime de Progressão Parcial e não obteve êxito nesse Regime, será assegurado o cumprimento no ano letivo subsequente.
O Regime de Progressão Parcial não se vincula aos dias letivos, à carga horária anual e à frequência mínima exigida para aprovação.
Para fins de aprovação no Regime de Progressão Parcial, o estudante deverá atingir o aproveitamento igual ou superior a 6,0 (seis) no componente curricular/disciplina objeto da Progressão Parcial. A escola deverá elaborar Ata de Resultados específica do Regime de Progressão Parcial, para fins de resguardar direitos dos estudantes.
10 - Ações pedagógicas para prevenção e enfrentamento de demandas do cotidiano
Diante das demandas do cotidiano escolar, sob as diferentes formas de violência, tais como ameaças, comportamento autolesivo, bullying, entre outros, é inevitável a elaboração de um plano de acompanhamento aos estudantes. Nesse sentido, conforme as demandas, a instituição de ensino recorre ao Manual Rede de Atendimento (MATO GROSSO DO SUL, 2019).
Com vistas a colaborar para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais previstas na BNCC, nosso objetivo é estabelecer um relacionamento entre todos estes espaços onde impere respeito, companheirismo e solidariedade, contribuindo para um trabalho cooperativo. Neste sentido, buscamos aproveitar os momentos de confraternização para o aprofundamento dos laços de solidariedade e apreço entre toda a comunidade escolar. Ressaltamos a execução dos encontros entre a Família e Escola enquanto importante elemento desse processo.
Porém, apesar dos esforços das unidades escolares em organizar eventos para incentivar a participação da família na escola e na vida dos filhos, estes objetivos estão longe de serem alcançados pedagógica e socialmente. Sendo assim, a escola deve articular a participação ativa da família e de toda a comunidade escolar interna e externa, fazendo uso de reuniões, atividades integradoras, palestras, passeatas, atividades culturais e esportivas, objetivando o fortalecimento e união contra o uso de drogas e combate à violência. Aqui é oportuno reproduzir a fala de Anderson Morais, CEO e co-fundador da Agenda Edu, empresa educacional com viés tecnológico líder em comunicação nos ambientes educacionais.
A comunicação, apesar de ser um dos grandes desafios da gestão escolar, é um elemento fundamental para o bom desempenho dos alunos e o relacionamento da escola com a família. Por isso, é preciso saber como se comunicar não só com os alunos, mas com todos que fazem parte da rotina educacional para que se tenha um engajamento escolar satisfatório. Desse modo, cabe à equipe pedagógica organizar da melhor forma possível métodos para que a gestão escolar seja eficiente, desde as práticas pedagógicas até os resultados escolares. A integração de novas tecnologias tem sido uma ótima solução para a comunicação das escolas, além de inovar nas metodologias dos educadores. (Disponível em: https://escolaweb.com.br/gestao-escolar/entenda-a-importancia-da-comunicacao-interna-no-ambiente-escolar/. Acesso em 01/10/2019).
Coerente com o ponto exposto até aqui se faz necessário que a comunidade escolar na Escola Menodora, no PPP dedique um grande esforço visando otimizar a sua capacidade de comunicar-se, especialmente, no âmbito interno. Para lograr êxito nesta empreitada, é necessário:
a) foram colocados painéis na entrada da escola, nos quais constam os nomes dos integrantes e cargos dos mesmos no Colegiado Escolar, Associação de Pais e Mestres, Grêmio Estudantil, Coordenadores e Diretores da Escola;
b) uso de mecanismos, como redes sociais e WhatsApp, cujo acesso possibilita o agendamento de reuniões, atividades culturais, desportivas, entregas de notas e outras, com a divulgação das agendas semanais e calendário anual disponíveis em acessos específicos para alunos, responsáveis, corpo docente e gestão.
c) realização de reuniões de planejamento com a participação de líderes e vice-líderes de sala, membros do colegiado escolar, da APM, grêmio estudantil e da secretaria escolar, além de reuniões para conferir o grau de cumprimento do planejamento feito pelos gestores escolares;
Sendo a escola, uma instituição social. Deve desenvolver a organização e a execução do seu trabalhado pedagógico de forma promover o desenvolvimento máximo das potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos, mediante a adoção de conteúdos (conhecimentos, habilidades, procedimentos, atitudes e valores) que os estimulem a serem protagonistas e cidadãos participativos na sociedade em que vivem.
É oportuno salientar que estes conteúdos não devem se limitar ao conteúdo meramente programático de cada disciplina, até porque a função da escola é levar o estudante à compreensão da realidade da qual faz parte, tentando fazê-lo se situar, interpretar, a sociedade integrar-se, se a mesma for compreendida como estando atendendo satisfatoriamente a todos os seus integrantes; e também de transformá-la caso se constate mau funcionamento da mesma nos planos social, econômico, política, cultural e de exercício de cidadania. Então a escola deve ser um lugar de apropriação do saber que prepara o alunado para o exercício da cidadania.
De acordo com Veiga (2004), a escola é concebida como espaço educativo, lugar de aprendizagem, em que todos aprendem a participar dos processos decisórios, mas é também local em que os profissionais desenvolvem sua profissionalidade. Portanto, o grande desafio da escola é deixar de ser apenas um ponto de encontro, deve ir além, oferecendo situações que favoreçam o aprendizado, e a importância deste no futuro do aluno, onde haja sede e razão em aprender.
Nesse sentido, enquanto instituição dinâmica que promove o conhecimento e a integração do indivíduo à sociedade, a escola busca através da apropriação, produção do saber científico e tecnológico, da cultura da valorização e da cidadania, contribuir para a sociedade ser amplamente democrática, inclusiva e humana, quando pensada sob o império dos mais variados aspectos, a saber: cultural, humano, tecnológico, científico, lazer e cidadania.
Assim, a escola desenvolve estratégias para o enfrentamento aos seus desafios e as ações pedagógicas possíveis, considerando algumas temáticas:
• Normas de Convivência (Ações para problemas disciplinares/ Normas de convivência para os familiares / entre outros);
• Resolução de Conflitos;
• Combate ao abandono e evasão;
• Busca Ativa Escolar;
• Normas do Regimento Escolar (Discussão democrática das regras da escola);
• Violências e suas vertentes - (Bullying - Violência Física- Indisciplina);
• Saúde Mental e fluxo de acompanhamento e encaminhamento;
• Ações de enfrentamento ao uso e abuso de drogas;
Para o enfrentamento de tais demandas, contamos com o apoio do SEAPE e dos Sistemas de Ocorrências Escolares e Sistema de Busca Ativa Escolar geridos pela Coordenadoria de Psicologia Educacional - COPED da Secretaria de Estado de Educação, vinculada à Superintendência de Políticas Educacionais - SUPED.
11-Gestão democrática: pappel do gestor escolar
Os gestores desta unidade escolar desenvolvem suas atribuições de acordo com as competência gerais e as competências específicas previstas nas quatro dimensões do Parecer CNE/CP nº 4, de 11 de maio de 2021 (político-institucional, pedagógica, administrativo-financeira, e pessoal e relacional) com vistas a propiciar o acesso, a permanência e o sucesso escolar do estudante, bem como a participação da comunidade no processo educativo.
Segundo Paulo Freire (2009): "Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino". Portanto, compete à gestão escolar estabelecer o direcionamento e a capacidade de mobilizar, sustentar e dinamizar as ações de escola, de maneira que sejam orientadas para resultados. A gestão escolar deve ser, por isso, caracterizada por um modo de ser e um modo de fazer que priorizem as ações conjuntas, isto é, associadas e articuladas com a participação de todos que estão inseridos no contexto escolar. A gestão democrática da educação nas instituições educativas e nos sistemas é um dos princípios constitucionais do ensino público.
Para que a escola tenha um bom desenvolvimento em todos os aspectos, o processo de transformação deverá ocorrer democraticamente, visando aos educandos uma transformação moral e intelectual satisfatória, contando sempre com apoio do corpo docente, equipe pedagógica e segmentos da sociedade.
Nessa perspectiva a escola só atingirá uma gestão democrática voltada ao pedagógico, quando houver comprometimento dos profissionais, desempenhando suas funções com competência e responsabilidade. Com esse entendimento, buscar-se-á oferecer as condições essenciais para que ocorra o processo ensino-aprendizagem do aluno deste estabelecimento de ensino, de acordo com as exigências da atualidade, na qual o papel social da escola consiste principalmente na formação integral de estudantes preparados para o pleno exercício da cidadania.
A equipe gestora compreende direção colegiada, composta pelo diretor, diretora adjunta e colegiado escolar. O colegiado escolar é representado por todos os segmentos da comunidade escolar e possui Regimento Próprio, assim constituído:
Diretor e Diretor - Adjunto da Unidade Escolar, na qualidade de membros natos e secretários executivos.
Profissionais da Educação Básica, com 60% (sessenta por cento) e segmento de estudantes e pais 40% (quarenta por cento) das vagas que corresponde a:
02 – dois representantes do segmento dos professores;
02 – dois representantes do segmento dos coordenadores pedagógicos;
02 – dois representantes do segmento dos funcionários administrativos;
02 - dois representantes do segmento dos alunos;
02 - dois representantes do segmento dos pais ou responsáveis.
Portanto, os gestores desta escola desenvolvem a liderança servidora, por meio de trabalho em conjunto com a direção colegiada, respeitando as deliberações do Colegiado Escolar e da APM – Associação de Pais e Mestres para buscar meios para oferecer boas condições para o desenvolvimento dos trabalhos escolares.
A estrutura administrativa desta escola é compreendida pela Supervisão Escolar, Direção Colegiada, Coordenação Pedagógica e Secretaria. Em suas ações, estes segmentos buscam a integração no planejamento e execução de tal forma que as linhas de atuação político-administrativas sejam possíveis de realização.
Toda ação será referendada na legislação vigente: PNE (Plano Nacional de Educação), PEE-MS (Plano Estadual de Educação), LDB (Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional, ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), CNE (Conselho Nacional de Educação), BNCC, Novos Currículos de Referência da SED, Resoluções e deliberações da SED (Secretaria de Estado de Educação) e do CEE (Conselho Estadual de Educação).
12-Conselho de Classe
Seguindo a Resolução/SED nº 3.955, de 15 de dezembro de 2021, o Conselho de Classe objetiva analisar dados relacionados ao desempenho das aprendizagens do estudante e as estratégias que poderão ser utilizadas pela equipe para melhorá-lo.
O acompanhamento pedagógico acontece em vários momentos do cotidiano escolar: desde o plano de aula do professor, que é orientado pela coordenação pedagógica, até a entrega de notas aos pais e o monitoramento de desempenho e metas pela gestão escolar.
Contudo, o momento de culminância desse processo ocorre no conselho de classe, momento previsto em calendário escolar, no qual docentes, direção e coordenação pedagógica reúnem-se para dialogar sobre o desempenho dos alunos e traçar estratégias gerais ou por turma. Os líderes de sala são informados sobre as tratativas e as repassam aos colegas de sala, contribuindo com sugestões e observações quando necessário.
Além disso, ao final de cada bimestre e do ano letivo, a equipe pedagógica tem acesso a dados estatísticos e gráficos gerados pelo e-SGDE, sistema online para lançamento de notas. Estes que colaboram diretamente para o diagnóstico de fragilidades e tomada de novos rumos.
13 -Relações entre a escola e a comunidade
Ciente da importância do envolvimento entre a família e a escola, bem como os demais segmentos, esta unidade escolar conta com uma equipe de trabalho preocupada com a articulação entre os espaços coletivos de representação/deliberação existentes em seu interior: Associação de Pais e Mestres - APM, Colegiado Escolar e Grêmio Estudantil, cujos membros estão relacionados nas tabelas abaixo:
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES (APM) / GESTÃO 2019-2022
Diretoria
Presidente
|
Marcia da Silva Gomes
|
Pai ou responsável
|
Vice-Presidente
|
Marley de Vasconcelos Irber
|
Coordenadora
|
Secretário (a)
|
Vinícius Cardoso Barnabé
|
Professor
|
Tesoureiro(a)
|
Irecê Fernandes de Lima Takahara
|
Pai ou responsável
|
Conselho deliberativo
Presidente
|
Alaôr Fonseca Filho
|
Diretor
|
Secretário (a)
|
Sidinéia Marques Barbosa
|
Professora
|
Conselheiro (a) 1
|
Denise Adriana Castiglioni Aguero
|
Professora
|
Conselheiro (a) 2
|
Viviane Andresa Bonfim Melo
|
Professora
|
Conselheiro (a) 3
|
Aparecida Isterlaine Pereira Sanches
|
Pai ou responsável
|
Conselho Fiscal
Membro 1
|
Bruna Cardoso Espíndola
|
Professora
|
Membro 2
|
Cristiane Rodrigues de Queiroz
|
Professora
|
Membro 3
|
Gilcimar Ruiz de Souza
|
Pai ou responsável
|
Observação: será realizada nova eleição da APM durante o ano de 2022, tendo em vista o término do atual mandato da APM.
COLEGIADO ESCOLAR / GESTÃO 2021-2023
O Colegiado Escolar é órgão de caráter deliberativo, executivo, consultivo e avaliativo nos assuntos referentes à gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, respeitadas as normas legais vigentes. A posse dos representantes dos segmentos no Colegiado Escolar para o triênio 2021-2023 foi realizada no dia 25 de novembro de 2021. com a nomeação dos seguintes membros:
Segmento Estudantes: Aluno Nathanael Guilherme de Almeida Lima do 1ºC, tendo como suplente Fernanda Gonçalves de Souza, do 1ºB.
Segmento dos professores: Vanessa Correa Rorato e Gisele da Silva Souza, tendo coo suplentes Eliane Martinez Arevalos e Sandra Mara Brandão Moraes.
Segmento Pais: Josiane Louveira Saturnino, mãe da estudante Anna Clara Saturnino de Menezes, do 9ºA, tendo como suplente Ana Célia de Jesus Faustino Souza mãe da estudante Ana Eloisa de Jesus Lourenço, do 8ºB e do estudante José Augusto de Jesus Lourenço, do 1ºB.
Segmento da Coordenação Pedagógica: Marli Terezinha Endres, tendo como suplente Selma das Graças de Lima.
Segmento dos servidores administrativos: Elisangela Paulina de Castro, tendo como suplente Ana Carolina dos Santos Ribeiro.
Ainda tomaram posse como representante do Grêmio Estudantil: Domênica Cristina de Oliveira Gomes, do 3ºA, representante da Associação de Pais e Mestres: Denise Adriana Castiglione Aguero Alves, secretário executivo: Alaôr Fonseca Filho, secretária executiva suplente: Aline Midori Takahara.
As funções deliberativas e executivas referem-se à tomada de decisões quanto ao direcionamento das ações pedagógicas, administrativas e de gerenciamento dos recursos públicos no âmbito da unidade escolar. As funções consultivas referem-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e resolver situações no âmbito da sua competência. As funções avaliativas referem-se ao acompanhamento sistemático das ações desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas, propondo alternativas para a melhoria de seu desempenho.
O Colegiado Escolar é parte da Gestão Democrática da Escola, e trabalha em parceria com a direção para a solução de conflitos e superação das fragilidades da Unidade de Ensino.
Todo o processo eleitoral que ocorreu de forma democrática e tranquila foi conduzido pela Comissão eleitoral, composta dos seguintes membros da Comunidade Escolar: Vinícius Cardoso Barnabé, professor; Márcia Ronise da Fonseca Silveira, assistente pedagógica; Rita de Cássia Fonseca Rodrigues, estudante, Maria Salete da Costa Souza, servidora administrativa; Madalena Fernandes dos Santos, responsável.
GRÊMIO ESTUDANTIL “NELSON MANDELA” GESTÃO 2022-2023
O Grêmio estudantil representa o interesse dos estudantes e tem fins culturais, educacionais, desportivos e sociais. O grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes da escola. O Grêmio defende os interesses dos estudantes e seus componentes praticam e aprendem ética e cidadania na prática. Ele permite que os alunos discutam, criem e fortaleçam inúmeras possibilidades de ação tanto no próprio ambiente escolar como na comunidade. O Grêmio é também um importante espaço de aprendizagem, cidadania, convivência, responsabilidade e de luta por direitos.
Todo o processo eleitoral que ocorreu de forma democrática e tranquila foi conduzido pela Comissão eleitoral, composta dos seguintes membros da Comunidade Escolar: professores Alexandre Martins Pinho e Vanessa Correa Rorato, coordenadora Selma das Graças de Lima, alunos Gabriel Severino Laurindo (3ºB) e Mayumi Gabriella da Silva Queiroz (3ºA).
A eleição foi realizada por aclamação no dia 08 de abril de 2022 e contou com Chapa única, formada por alunos de diversas turmas, e ficou assim composta:
Presidente: Karine Ramires Ferreira, 2ºA
Vice-Presidente: Shayd Machado, 2ºB
Secretário/A Geral: Enzo Caetano Dias, 9ºA
Suplente: Ana Luiza da Silva Wesendonck, 9ºA
Tesoureiro Geral: Isabelly Ribeiro Magalhães, 8ºA
1º Tesoureiro: Ana Eloisa de Jesus Lourenço, 9ºA
Diretor Pedagógico: Ana Gabrielle de Oliveira, 9ºA
Suplente: Aline de Sante da Silva Rodrigues, 9ºA
Diretor De Imprensa: Dailane Schiave do Nascimento, 2ºB
Suplente: Jeshua Jose Zamora Giron, 2ºB
Diretoria Social E Cultural: Maria Eduarda Ganev Marques, 9ºB
Suplente: Anna Clara Saturnino De Menezes, 1ºB
Diretor De Esporte E Lazer: Luiz Aurelio Oliveira Azambuja, 9ºA
Suplente: Osvaldo Da Silva Augusto, 8ºA
14 - Formação continuada condições de trabalho
O contexto de um sistema nacional de educação, a formação, o desenvolvimento profissional e a valorização dos trabalhadores da educação é prioridade essencial não somente pelas políticas de formação do profissional mas também como um direito de todos, uma vez que não só possibilita a progressão continuada, mas também se estende a discussão da escola como um todo e suas relações com a sociedade.
Portanto, a formação continuada deve estar centrada na escola e não deve limitar-se ao conteúdo curricular mas abordar questões como cidadania, gestão democrática, avaliação, metodologias ativas focadas no protagonismo, na pesquisa e autoria, bem como a utilização de novas tecnologias.
Veiga & Carvalho (2012) afirmam que: “O grande desafio da escola, ao construir sua autonomia deixando de lado seu papel de mera “repetidora” de programas de treinamento, é ousar assumir o papel predominante na formação dos profissionais”.
Nos últimos anos, a equipe docente se dedicou ao estudo da Proposta Pedagógica e de Gestão da Escola da Autoria, da Base Nacional Comum Curricular, do Novo Ensino Médio e novos Referenciais Curriculares da REE para o Ensino Fundamental e Médio, adequando sua prática pedagógica a estes novos norteadores por meio da revisão de metodologias, diversificação de instrumentos e revisão da construção e execução dos planejamentos de aula.
Para melhorar os serviços e o atendimento se faz necessário oportunizar cursos e palestras que venham subsidiar as ações dentro da escola melhorando, também, o relacionamento entre os agentes envolvidos na prestação de serviços, no intuito de maior produtividade e eficiência. Dessa forma, os servidores são incentivados a participar de cursos de atualização promovidos pela mantenedora.
No cronograma de Plano de Ação estão previstas atividades que atendem à formação/atualização dos professores, nas diversas áreas/setores, o que proporciona condições para o devido aperfeiçoamento considerando a necessidade atual de reflexão sobre suas práticas e multiplicidade de conhecimentos de forma a propiciar aos alunos uma abordagem mais significativa e contextualizada, garantindo, assim, um processo dinâmico de discussão, análise e elaboração contínua para a apropriação de proposta de interdisciplinaridade e transversalidade que deve permear o trabalho do professor na intenção de tornar mais claros as direções teóricas deste estudo.
Os trabalhos desenvolvidos pela própria unidade escolar estão voltados à atualização dos professores e demais funcionários no tocante à organização e funcionamento das atividades escolares, os quais acontecem no período das jornadas pedagógicas, tempos dedicados ao estudo coletivo, sábados letivos e demais datas especificadas em calendário.
15 - Avaliação institucional: interna e externa
Avaliação Institucional Interna é um processo de autoavaliação em que toda a comunidade escolar planeja, executa, avalia e é avaliada, questionando sua atuação e seus processos para redirecionar o planejamento de suas ações. É um mecanismo de acompanhamento sistemático das condições estruturais, administrativas e pedagógicas da Instituição, cujo resultado é utilizado para o aperfeiçoamento da qualidade do ensino e aprendizagem.
Essa avaliação é organizada e executada bianualmente, a partir de critérios estabelecidos pelo Projeto Político Pedagógico e conforme a Deliberação do Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul n. 10.603, de 18 de dezembro de 2014 e 10.972, de 21 de dezembro de 2016 e orientações da Supervisão de Gestão Escolar.
Para a realização da Avaliação Institucional Interna, é constituída uma Comissão formada por representantes de todos os segmentos da Instituição: alunos, pais, professores, coordenadores pedagógicos e servidores administrativos. A Comissão elabora questionários para cada segmento e, posteriormente, faz o levantamento dos pontos positivos e negativos da escola. Os instrumentos são aplicados por amostragem nos segmentos alunos, pais/responsáveis, e censitário nos demais segmentos (professores e servidores administrativos).
São levados em consideração os resultados que se destacaram no instrumento, bem como sugestões observadas nos questionários de avaliação de cada segmento. Estes dados são divulgados para toda a comunidade escolar, que os utiliza para traçar novos planos de ação para o próximo período.
Durante o ano letivo de 2021, foram aplicados 66 questionários aos alunos e 60 aos pais, representando 20% do total dos segmentos, além de 50 questionários aos professores e 29 ao corpo técnico-administrativo. Levando-se em consideração os resultados que se destacaram de cada instrumento e de sugestões observadas nos questionários de avaliação de cada segmento, observa-se que a escola apresenta bom desempenho das funções, porém, ainda há algumas carências.
Entre os pontos fortes, destaca-se o atendimento de todos os setores, que foi bem avaliado, a gestão democrática e transparente, bem como a infraestrutura de alguns espaços, como quadra coberta e pavilhão administrativo.
Também foram citados como pontos positivos o caráter transformador de algumas aulas e a contribuição para o progresso intelectual e profissional dos estudantes. Porém, foram proferidas algumas críticas à metodologia de trabalho de alguns professores, coordenação pedagógica e ao atendimento do aos alunos na portaria.
Constatou-se, que entre as principais fragilidades reveladas, o serviço de limpeza precisa melhorar. Também se constatou que a melhoria na climatização das salas de aulas faz-se necessária para uma melhor convivência no espaço escolar.
Portanto, os resultados desta avaliação forneceram dados e informações relevantes e essenciais para o desenvolvimento de estratégias e ações que possam contribuir para a organização e o aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem. Dessa forma, a Escola pretende incrementar projetos, investir e cobrar da Secretaria mais investimentos na infraestrutura física dos espaços para superar o desafio de oferecer ensino de qualidade aos discentes.
A Secretaria de Estado de Educação realiza a Avaliação Institucional Externa/AIEMS em todas as unidades escolares do Sistema Estadual de Ensino de MS. Essa avaliação é um processo democrático e contínuo que constata o funcionamento da instituição em sua totalidade e, dessa forma, é imprescindível a participação de todos os segmentos, avaliando e sendo avaliados, com ética e transparência.
A AIEMS é um processo que visa promover a qualidade das instituições em todos os seus aspectos e que proporciona às unidades escolares a reflexão acerca de questões gerais, com foco prioritário no desenvolvimento acadêmico dos estudantes.
Assim sendo, para assegurar uma avaliação fidedigna que contribua para uma análise mais substancial da realidade, além da participação de toda a comunidade escolar, há a contribuição de um Avaliador Externo, representado na AIEMS pelo Supervisor de Gestão Escolar – SGE, e de uma Comissão composta por representantes da escola com a finalidade de divulgar, selecionar e orientar os respondentes, bem como, coordenar e acompanhar todo o processo avaliativo. Os últimos anos avaliados apresenta os seguintes resultados:
ANO AVALIADO: 2018
DIMENSÃO
|
MÉDIA GERAL
|
CLASSIFICAÇÃO
|
Administrativa
|
9,31
|
Avançado
|
Pedagógica
|
9,1
|
Avançado
|
Infraestrutura e condições de funcionamento
|
8,88
|
Adequado
|
Interação e ambiente escolar
|
9,15
|
Avançado
|
Geral da escola
|
9,04
|
Adequado
|
ANO AVALIADO: 2019
|
PONTOS POSITIVOS
|
PONTOS NEGATIVOS
|
1.
|
Projetos Desenvolvidos na escola
|
Participação dos Pais na Vida Escolar
|
2.
|
Frequência dos Professores
|
Acessibilidade no Ambiente Escolar
|
3.
|
Liderança da Gestão Escolar
|
Atendimento aos estudantes com dificuldades de aprendizagem.
|
ANO AVALIADO: 2022
DIMENSÃO
|
MÉDIA GERAL
|
CLASSIFICAÇÃO
|
Administrativa
|
4,1
|
Adequado
|
Pedagógica
|
4,1
|
Adequado
|
Infraestrutura e condições de funcionamento
|
4,63
|
Avançado
|
Interação e ambiente escolar
|
4,1
|
Adequado
|
Geral da escola
|
4,1
|
Adequado
|
16 - Plano de ação
PLANO DE AÇÃO
|
OBJETIVO
|
Melhorar a aprendizagem de forma que haja redução do índice de retenção e evasão, bem como para alcançar a meta estabelecida para o IDEB
|
META
|
Atingir a meta do IDEB de 5,3 nos anos finais do Ensino Fundamental e de 4,3 no Ensino Médio em 2023
|
INDICADOR
|
A Escola ficou abaixo da meta do Ideb para os anos finais e não atingiu o índice de participação mínima para divulgação dos dados em 2019 e 2021
|
Nº
|
AÇÕES
|
PERÍODO DE EXECUÇÃO
|
RESULTADO ESPERADO
|
EVIDÊNCIA
|
RESULTADO
|
1
|
Formação específica para os professores de Língua Portuguesa e Matemática do 9º ano e do 3º ano utilizando a Matriz de Referência da Prova Brasil
|
Mensal
|
Que os professores utilizem metodologias diferenciadas para que os alunos realizem as avaliações externas com tranquilidade e eficiência
|
Material da Formação, Atas e Listas de presenças e avaliações dos encontros
|
|
2
|
Estudo dirigido extracurriculares com os alunos do 9º ano e 3º ano visando a realização das avaliações externas
|
Quinzenal
|
Que os alunos estejam preparados para a realização da prova
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Planejamento das aulas do estudo dirigido, fotos dos encontros e avaliações
|
|
3
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Mobilização de todo o corpo docente e discente sobre a importância da participação dos alunos na Avaliação externa
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Mensal
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Que todos os professores estejam engajados na aplicação da prova
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Atas de reuniões, prints de avisos pelos meios virtuais e fotos de cartazes na sala dos professores e nos murais dos alunos
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|
4
|
Diálogo com os pais sobre a avaliação externa
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Semestral
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Que os pais ajudem a escola a mobilizar os alunos para a realização da Avaliação externa
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Convites para a reunião, Ata da Reunião, Avaliação e lista de presença
|
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17 - Avaliação do PPP
Embora, o contexto socioeconômico e cultural da clientela da escola seja bem heterogêneo, considerando as dificuldades encontradas em todos os níveis e modalidades de ensino, a administração escolar, assim compreendida (Colegiado Escolar, Direção, Coordenação Pedagógica e Secretaria), em suas funções buscou a integração no planejamento e execução das propostas contidas neste documento de tal forma, que as linhas de atuação político-administrativas contribuam para um ambiente acolhedor, por meio do exercício de participações coletivas, com o comprometimento dos professores, pais, alunos e servidores administrativos para a solução dos problemas do cotidiano escolar.
Dessa forma, o presente Projeto Político Pedagógico foi avaliado pela equipe de aprovação que detectou, enquanto aspecto positivo, a forma coletiva com a qual este documento foi repensado e reelaborado à dos dispositivos legais e documentos norteadores. Pois, apesar das muitas tarefas inerentes às funções de todos os envolvidos neste processo, as leituras, diálogos e reflexões feitas pela comunidade escolar geraram ajustes relevantes para o momento. No entanto, lembrando que o PPP será atualizado anualmente e acreditamos que a participação de alunos, responsáveis e funcionários administrativos precisa ser ampliada nas próximas versões, assim como o reajuste de práticas e ações que nos aproximem a efetiva realização dos pressupostos contidos na missão e visão desta instituição.
O principal desafio da instrumentalização do PPP consiste, portanto, na capacidade da comunidade escolar em converter os planos em ações. “Assim sendo, compete ao Projeto Político Pedagógico a operacionalização do planejamento escolar, em um movimento constante de reflexão-ação-reflexão.” (BETINI, 2005, p.38). Dessa forma, faz-se necessária a articulação entre a execução e acompanhamento das ações previstas no PPP, bem como a avaliação e disseminação dos resultados alcançados junto à comunidade escolar para que haja gestão democrática, participativa, reflexiva e transparente da instituição de ensino.
18 - Comissãoes responsáveis pelo PPP
O gestor é o líder do processo de revisão e reestruturação do PPP, no entanto, na perspectiva da gestão democrática, organiza, junto com a comissão permanente, organiza a sua equipe, em um movimento de corresponsabilidade, que compreende as seguintes comissões:
Comissão de Mobilização, Divulgação e Acervo
Alaor Fonseca Filho
Aline Midori Takahara
Ana Carolina dos Santos Ribeiro
Ester Cara Pacheco
Jane Soares Matoso
Josiane Queiroz da Silva
Selma das Graças de Lima
Comissão de Diagnóstico
Cristiane Rodrigues de Queiroz Braga
Darlan Diosefer Portela Marcondes
Marli Arzamendia do Nascimento
Nathanael Guilherme de Almeida Lima (aluno do 1º Ano C)
Renato Milani
Vanessa Rorato Correa
Vinícius Cardoso Barnabé
Comissão de Organização da escola
Alaor Fonseca Filho
Jane Soares Matoso
Selma das Graças de Lima
Comissão de Concepções Teóricas
Enio Ribeiro de Oliveira
Eliandra Fátima Carollo Raidan
Maria Bruna de Souza
Selma das Graças de Lima
Viviane Andresa Bonfim de Melo
Comissão de Correção e Revisão
Alaor Fonseca Filho
Aline Midori Takahara
Cristiane Rodrigues de Queiroz Braga
Comissão de Lançamento e Tratamento das Informações
Maria Salete da Costa Souza
Ester Cara Pacheco
Josiane Queiroz da Silva
Equipe responsável pela aprovação do Projeto Político Pedagógico da escola
Sandra Regina da Silva - Supervisor de Gestão Escolar
Alaor Fonseca Filho - Diretor da Unidade Escolar
Aline Midori Takahara - Diretora-Adjunta
Jane Soares Matoso - Coordenadora Pedagógica
Selma das Graças de Lima - Coordenadora Pedagógica
Vanessa Correa Rorato - Presidente do Colegiado
Comissão Permanente
Alaor Fonseca Filho
Aline Midori Takahara
Vanessa Correia Rorato
Sandra Regina da Silva
19 - Referências
BETINI, Geraldo Antônio. A construção do Projeto Político-Pedagógico da Escola. (Revista Pedagógica) Rev.Ped.-Unipinhal-Esp.Sto.do Pinhal – SP,U.01,nº 03, jan./dez.2005
BRANDÃO, Carlos R. O que é educação? São Paulo: Brasiliense, 1993.
BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.
_______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1998.
_______. Ministério da Educação. LDB - Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
_______. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017.
_______. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
_______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº 4, de 11 de maio de 2021. Estrutura uma Base Nacional Comum de Competências do Diretor Escolar (BNC-Diretor Escolar). Brasília: MEC, 2021. Brasília: MEC, 2021. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=191151-pcp004-21&category_slug=junho-2021-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 2 fev. 2022.
_______. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option= com_docman & view= download & alias=13448-diretrizes-curriculares-nacionais-2013-pdf & Itemid=30192. Acesso em: 3 jan. 2022.
_______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução n. 2, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/RESOLUCAOCNE_CP222DEDEZEMBRODE2017. PDF. Acesso em: 4 fev. 2022.
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FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. ( 34ª edição ). São Paulo: Cortez Editora, 1997.
GADOTTI, Moacir. Dimensão política do projeto pedagógico da escola. Revista Abc Educativo, 2001, v. 4. NÓVOA, A. (Org.).Os professores e a sua formação. 3. ed. Lisboa:Dom Quixote, 1997. p. 79-91.
_______. O projeto político-pedagógico da escola na perspectiva de uma educação para a cidadania. In Autonomia da escola: princípios e propostas. Série Guia da Escola Cidadã. São Paulo: Cortez, 1997.
GALEANO, Eduardo. As palavras andantes. Rio de Janeiro: L & PM, 1994.
GEMERASCA, M. P.; GANDIN, D. Planejamento participativo na Escola: o que é e como se faz. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2002.
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LIB NEO, J. C. Organização e Gestão Escolar: teoria e prática. 4. ed. Goiânia: Editora alternativa, 2001.
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