Projeto Político-Pedagógico
















EE PAULO FREIRE

PPP 2016
















1 - Identificação

Escola Estadual Paulo Freire

Rua: Antônio João, n° 71.      Bairro: Jardim Aeroporto

Cidade: Iguatemi        Estado: Mato Grosso do Sul

Telefone: 3471-1620        Fax: (67) 3471 3244       CNPJ: 03.156.088/0001-23

e-mail:  epaulofreire@hotmail.com       eepf@sed.ms.gov.br

 

Direção: Cecília Welter Ledesma.

Coordenação Pedagógica:

Séries Iniciais do Ensino Fundamental: Raí Machado de Araripe

Series Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio:  Adauto Alves Teixeira

Secretária: Joseney Verbinnen Ledesma

Supervisora de Gestão Escolar: Giovana Buffon Arce.

 

1.1-Atos Legais

            Ato de criação

            Foi criada com o nome de Escola Estadual Vespasiano Barbosa Martins, pelo Decreto nº 9.273 de 17 de dezembro de 1998, publicado no Diário Oficial nº 4.921, de 18 de dezembro de 1998 à pág. 01.

            Ato da atual denominação

            Passou a denominar-se Escola Estadual Paulo Freire conforme o Decreto 9.347, de 21 de janeiro de 1999, publicado no Diário Oficial nº 4943 de 22 de janeiro de 1999, à pág. 05. Ato de credenciamento e o último ato de autorização de funcionamento do Ensino Fundamental e Médio

            Credenciada e Autorizado o Funcionamento do Ensino Fundamental e Médio, a partir de 2014, pelo prazo de 5 anos, conforme Resolução/SED nº 2810, de 27 de dezembro de 2013, publicada no Diário Oficial nº 8585 de 30 de dezembro de 2013 às páginas 33 e 34

Resolução/SED nº 1.412, de 1º de março de 2000. Eleva a Escola Paulo Freire, com sede no município de Iguatemi, à condição de Unidade Escolar de Referência, e dá outras providências.



2 - Apresentação do PPP

         O Projeto Político-Pedagógico é um documento que facilita e organiza as atividades, sendo mediador de decisões, da conduta das ações e da análise dos seus resultados e impactos. Ainda se constitui num retrato da memória histórica construída, num registro que permite à escola rever a sua intencionalidade e sua história. Neste sentido, podemos entender que o projeto norteia o trabalho da escola por encaminhar ações para o futuro com base na sua realidade atual e sua história. (Vasconcellos).

            O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Paulo Freire consiste num instrumento de caráter geral, que apresenta as finalidades, concepções e diretrizes do funcionamento da Escola, especialmente no oferecimento do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, a partir das quais se originam todas as demais ações escolares. Tem por finalidade a educação de forma ampla no sentido de buscar, cooperativamente, novas alternativas de ensino, objetividade para os mesmos e redefinição das práticas docentes e administrativas, tendo por foco principal a aprendizagem do estudante e sua formação na busca da cidadania plena.

            Com base nisso, a Escola Estadual Paulo Freire pretende garantir à sua clientela o passaporte para o futuro, uma vez que o amanhã pertence àqueles que se preparam para ele. Garantir aos estudantes o acesso e a permanência numa escola pública de qualidade para a compreensão e o discernimento de suas interações, com o mundo, interferindo e interagindo nas relações sociais de produção em benefício do coletivo, na perspectiva das classes populares. Refletir sobre o processo de construção do conhecimento, proporcionando o desenvolvimento do processo educativo contínuo e global, despertando valores humanos, e preparando um cidadão participativo e transformador da sociedade.

            O principal papel desempenhado pela escola, neste contexto, é o de preparar os estudantes para o mundo, tornando-os seres críticos conscientes das contradições existentes na sociedade da qual fazem parte.



3 - Missão

            A escola tem por missão garantir um ensino de qualidade com ações efetivas, inovadoras e pautadas no compromisso, onde todos os envolvidos sejam incentivados e valorizados pela sua criatividade individual. E assim formar cidadãos críticos e participativos.



4 - Visão

            Pretendemos ser uma escola de excelência e referência nacional que visa garantir um ensino com ética e qualidade, trabalhando com transparência e igualdade, valorizando a criatividade individual dos estudantes, tendo como objetivos aprimorar o desempenho no processo ensino aprendizagem e dinamizar a gestão escolar



5 - Valores

            Buscamos incessantemente a qualidade em tudo o que fazemos em nossa escola, pois trabalhamos com seriedade e compromisso em todas nossas ações. Tratamos com equidade nossos estudantes e colaboradores, respeitamos as necessidades e a capacidade de cada um, incentivamos, valorizamos e reconhecemos as contribuições individuais e coletivas da equipe escolar, dos estudantes e comunidade.



6 - Diagnóstico

6.1 - Situação socioeconômica e educacional da comunidade

            A Escola Estadual Paulo Freire está localizada em bairro próximo ao centro da cidade, o segmento de estudantes constitui-se de residentes em sua maioria no bairro Jardim Aeroporto, bairro onde se localiza a mesma, e também dos bairros próximos: Vila Operária, Vila Nova Esperança, Jardim Elida Lopes Nogueira, Jardim Gelson Andrade Moreira, Centro e Vila Nova.

            O que diversifica o tipo populacional, que até agora é composto também pela população proveniente da área rural. Os estudantes são descendentes de índios, paraguaios, e de imigrantes de outros estados do país. Quanto à classe social a grande maioria pertence ao nível socioeconômico, média baixa e baixa, cujos pais são empregados de fazendas, frigoríficos, servidores públicos, funcionários de pequenos comércios existentes no município e também filhos de comerciantes locais.

            Os problemas que mais atrapalham no desenvolvimento ou no sucesso do ensino aprendizagem nesta unidade escolar são: evasão escolar e repetência em todos os níveis e desinteresse da comunidade em participar ativamente da mesma.

            Os fatores que acabam interferindo no desenvolvimento da população atendida e que muito refletem no ensino-aprendizagem são: condições desiguais para aprendizagem, distorções série/idade em determinadas turmas, problemas socioeconômicos, culturais, afetivos e desigualdade social.  



6.2 - Histórico da escola

            A Escola Estadual Paulo Freire, situada a Rua Antônio João, nº 71, Jardim Aeroporto, Município de Iguatemi, Estado de Mato Grosso do Sul, nasceu do esforço conjunto da comunidade do bairro Jardim Aeroporto e em especial, do trabalho despojado de duas professoras, que acreditando na importância que representa o nascimento de uma escola não mediram esforços para torná-la realidade. As professoras Lenir Aparecida Fernandes e Cecília Welter Ledesma, ao encerrar o ano de 1998, saíram às ruas, batendo às casas dos moradores de Iguatemi com finalidade de atingir 900 matrículas para colocá-la em funcionamento.

            Suas instalações estavam erguidas, fruto de verbas repassadas pelo então governador do Estado Wilson Barbosa Martins à Prefeitura de Iguatemi. Inicialmente foi denominada ESCOLA ESTADUAL VESPASIANO BARBOSA MARTINS, conforme decreto nº 9.273, de 17 de dezembro de 1998, publicada em Diário Oficial nº 4.921, de 18 de dezembro de 1998, à página 01. Com a mudança do Governo do estado, em 1999, assumiu a governadoria o Sr. José Orcírio Miranda dos Santos, que aliado ao esforço do vereador, por Iguatemi- MS, Sr. Gelson Moreira de Andrade, mobiliaram a escola e tornaram possível o deu funcionamento. Por sugestão da professora Eva Gonçalves Variani e consenso dos demais educadores, e escola passou a chamar-se: ESCOLA ESTADUAL PAULO FREIRE, oficialmente denominada, através do decreto 9.347 de 21 de janeiro de 1.999, no Diário Oficial nº 4.943 de 22 de janeiro de 1999, à página 05 e autorizada para o funcionamento do Ensino Fundamental e do ensino Médio conforme a Resolução/SED nº1. 357, de 22 de abril de 1.999, publicado em Diário Oficial nº 5.003, de 23 de abril de 1.999, à página 07; elevada à condição de Unidade Escolar Referência a partir de 1º de março de 2.000, conforme Resolução/SED nº 1.412, de 1º de março de 2.000, conforme Diário Oficial nº 5.215 à página 30 e 31 em 02 de março de 2.000; prorrogada a autorização de funcionamento do Ensino Fundamental por 02 anos, conforme Deliberação CEE/MS Nº 6.237, de 22 de junho de 2.001, página 13 e Credenciado e Autorizado o Funcionamento do Ensino Fundamental, a partir de 2.004, pelo prazo de cinco anos, conforme Resolução/SED Nº 1.678 de 1º de dezembro de 2.003, publicada no Diário oficial nº 6.137 de 03 de dezembro de 2.003 às páginas 33 e 34. Credenciado e Autorizado o funcionamento do Ensino Fundamental e Médio, a partir de 2009, pelo prazo de cinco anos, conforme Resolução/SED nº 2.216, de 23 de dezembro de 2.008, publicada no Diário oficial nº 7.368 de 24 de dezembro de 2.008 às páginas 5 e 6.



6.3 - Situação física da escola

             O prédio possui 2 (dois) pavimentos. A construção é 100% alvenaria e apresenta estado regular de conservação, higiene e limpeza. As instalações elétricas estão em ótimo estado e a instalações hidráulicas estão em estado regular de funcionamento, todas as dependências são bem arejadas e iluminadas, tanto naturalmente como artificialmente.

            A Escola dispõe de 2 (dois) reservatórios de água, 1 (um) com capacidade para 5.000 (cinco mil) litros de água e outro com capacidade para 10.000 (dez mil) litros de água. Conta também com 3 (três) extintores de incêndio.

            No primeiro pavimento o prédio dispõe em seu lado direito:

            1 (uma) sala para a Direção, contendo 2 (duas) escrivaninhas, 6 (seis) cadeiras, 2 (dois) arquivos com quatro gavetas e 1 (um) condicionador de ar / 10.000 btus; 1(um) armário duas portas, 2(dois) computadores, 1(uma) impressora, 2 (duas) mesas para computador, 1(um) ventilador de teto.

            1 (uma) sala para atendimento individual, usada pela Coordenação Pedagógica, contendo 2 (duas) escrivaninhas, 4 (quatro) cadeiras, 2 (dois) armário de aço; ainda nesta sala encontram-se: 1 (uma)  mesa de som, 2 (dois) computadores,  1 (um) mural, 1(um) ventilador de teto e um relógio digital.

            1 (uma) ampla sala destinada a Secretaria, que possui 5 (cinco) escrivaninhas, 3 (três) computadores, 8 (oito) cadeiras, 1 (um) condicionador de ar / 10.000 btus, 1 (uma) geladeira, 1 (um) arquivo com 4 gavetas; 3(três) mesas para computador, 2(dois) ventiladores de teto, 1(uma) impressora;a mesma possui 1 (uma) pequena sala para arquivos de documentação dos estudantes, professores e funcionários administrativos, possuindo 13 (treze) arquivos com 4 (quatro) gavetas cada um, 4 (quatro) armários de aço e 1 (um) armário com 8 portas; 1(uma) máquina copiadora e uma estante de aço Gerdau.

            1 (uma) sala destinada à biblioteca, que atende à comunidade escolar nos períodos matutino, vespertino, com 6 (seis) mesas de compensado e 24 (vinte e quatro) cadeiras de plásticos, 2 (dois) armários com duas portas, 14 (catorze) estantes de aço, 1(um) quadro de giz, 2 (duas) escrivaninhas com cadeiras, 2 (dois) computadores, 3 (três ) arquivos de aço com 4 gavetas e 1 (um) planetário.

            1 (uma) sala de Tecnologias Educacionais, destinada às aulas de informática, contendo 28 (vinte e oito) computadores, contendo 24 (vinte e quatro) escrivaninhas com cadeiras, 1 (uma) escrivaninha com cadeira, 1 (um) notebook, 1 (um) microscópio, 1 (um) armário de madeira com duas portas, 4 (quatro) impressoras, 1 (um) armário de aço com duas portas,2 (dois) ares-condicionados, 2 (dois) aparelhos data-show, 4 (quatro) projetores integrados, 1 (uma) filmadora, 1 (um) arquivo de aço com 4 gavetas; 15 (quinze) estabilizadores, 60 (sessenta) cadeiras estofadas, 2 (dois) televisores, 1(um) aparelho de DVD,3 (dois) aparelhos de som, 1 (um) quadro branco; 2(dois) ventiladores de teto e 1(uma) lousa digital.

            1 (uma) sala de vídeo destinada a 1 (uma) sala de aula contendo 30 (trinta) conjuntos escolares, 1 (um) ventilador grande de paredes, 1 (um) armário com 2 portas e 1 (um) quadro de giz, 1(uma) mesa em granito, 1(uma) escrivaninha com 1(uma) cadeira estofada e 1(uma) caixa de som pequena.

            1 (um)  extenso pátio coberto.

            1 (uma) cantina a qual está alugada para fins lucrativos, cuja renda é revertida para  a A.P.M. (Associação de Pais e Mestres).

            2 (dois) sanitários masculinos e femininos para os estudantes. O sanitário masculino possui 1 (um) mictório, 3 (três) lavatórios e 4 (quatro) vasos sanitários, destes, 1 (um) adaptado para ANEES. O sanitário feminino possui 3 (três) lavatórios e 6 (seis) vasos sanitários, destes 1 (um) adaptado para ANEES; 1(uma) área de serviço para guardar materiais de limpeza.

            2 (dois) sanitários para uso exclusivo dos professores,1 (um) pátio para os professores;1 (uma) sala para os professores, contendo 1 (uma) mesa grande, 26(vinte e seis) cadeiras, 36 ( trinta e seis) armários de madeira, 1 (uma) geladeira e 3 (três) quadros-mural; 2(dois) ventiladores, um (1) televisor e 2 (dois) computadores.

             1 (uma) Sala de Recurso Multifuncional, contendo 1 (uma) escrivaninha com cadeira, 2 (duas) estantes de aço, 1 (uma) mesa com 4 cadeiras e 2 (dois) quadro branco, 1 (um) computador, 2(monitor) 2 (duas) impressoras e 2 (dois) escâner; 3(três) notebooks.

            1 (uma) sala destinada para o gabinete dentário, contendo 1 (uma) escrivaninha, 3 (três) cadeiras, 2 (dois) armários de aço e 1 (um) arquivo com quatro gavetas, sendo a mesma ocupada pela Supervisão de Gestão Escolar; 1 (um) depósito de Educação Física, contendo 2 (dois) caixotes de madeira para guardar o material desportivo; 3(três) armários de aço, 1(um) arquivo com quatro gavetas.

            1 (uma) cozinha, com paredes azulejadas, contendo 1 (um) balcão de granito, 2 (duas) pias, 1 (um) fogão industrial de quatro bocas, 1 ( um) fogão semi-industrial de 6 bocas, 1 (uma) geladeira e 2(dois) freezer; 1 (um) depósito para armazenar os alimentos, panelas, copos, pratos e talheres; 1 (uma) área de serviço contendo 2 (dois) tanques; 1 (um) sanitário para os funcionários; 1 (um) refeitório onde possui 4 (quatro) mesas fixas de granito ( 5 metros e dez centímetros por 80 centímetros), com 8 (oito) bancos fixos de madeira, todos com estrutura metálica, 1 (uma) mesa grande  de madeira e 2 (dois) bebedouro de inox com 4 (quatro) torneiras cada; 1(um) lavatório de mão com quatro torneiras de inox.

1 (um) almoxarifado para guardar os materiais.

            A Escola conta também com 1 (uma) área calçada medindo 863 m² (oitocentos e sessenta e três metros quadrados) destinada à recreação e ao lazer, com 2 (duas) mesas de concreto para a prática do tênis de mesa, um campo de futebol suíço com o gramado em formação e 1 (uma) Quadra Poliesportiva coberta, todos destinados às aulas de Educação Física.

            Através de 1 (uma) escadaria, onde o piso é revestido com borracha antiderrapante, e de 1 (um) elevador, tem-se o acesso ao segundo piso do prédio escolar; o segundo pavimento dispõe de 12 (doze) salas de aula com 56 m² (cinquenta e seis metros quadrados) possuindo duas janelas (2,4 m x 1,2 m)  cada sala com capacidade para 30 (trinta) estudantes, contendo 1(um) ventilador grande de parede, 2(dois) ventiladores de teto, 1(uma) mesa de granito, 1(uma) caixa de som; 7 (sete) armários com 2 portas cada, embora tenha na reserva mais  4(quatro)  armários para serem distribuídos entre as 12 salas. 1 (um) sanitário feminino com 5 (cinco) vasos sanitários, destes 1 (um) adaptado para ANEES, e 4 (quatro) lavatórios; Contem uma área de serviço para guardar materiais de limpeza;1 (um) sanitário masculino com 3 (três) vasos sanitários, destes 1 (um) adaptado para ANEES, 1 (um) mictório e 4 (quatro) lavatórios e 2 (dois) climatizadores grandes para aliviar o calor do corredor e das salas de aula.

            A escola dispõe de uma área calçada (9 metros e oitenta centímetros por 3 metros e vinte centímetros), coberta com estrutura metálica, destinada a estacionamento de 54 bicicletas dispõe ainda de uma área de calçada em lajotas ecológicas medindo 243 m para lazer.



6.4 - Corpo docente / pedagógico / técnico / administrativo

 

RELAÇÃO NOMINAL DO CORPO DOCENTE – ANO 2016

 

NOME

GRADUAÇÃO

ESPECIALIZAÇÃO

MESTRADO

VÍNCULO

Alenir dos Reis Costa

Normal Superior

 Educação Especial

 

 

 

 

Convocada

Araci Pereira Cazelli

Letras

Língua Portuguesa

 

 

 

Efetiva

Diego José Gomes Julião

Educação Física

Educação Especial

 

Convocado

Djove Zanette

Geografia

Metod. Ensino de Geografia

 

Efetivo

Ana Marcia Alonso Gonçalves

Filosofia

 Educação Indígena

 

Convocada

Ana Maria Francisco Ribeiro

Pedagogia

1.Educação Inclusiva

2.Educação Infantil

 

 

Convocada

Augusto Diesel de Oliveira

Educação Física

 Filosofia e Sociologia

 

Efetivo

Áurea Zanetti

Pedagogia

 Psicopedagogia

 

Efetiva

Cândida dos Santos Ferré

Pedagogia

 Interdisciplinaridade na Escola

 

Convocada

Celi Fernandes A Araujo

Pedagogia

 Educação Inclusiva

 

Convocada

Claudia Aparecida Risson

História

 

 

Convocada

Cleni Izabel Walczynski

Biologia

 Gestão Ambiental

 

Efetiva

Cleonice Gomes Ferreira

Pedagogia

1.Educação Especial

2-Libras

3-Psicopedagogia

 

Convocada

Dalva Pereira Acosta Arci

Letras

 Direito Educacional

 

Efetiva

Élida Fernandes Pedroso

Artes Visuais

1-Arte

2-Psicopedagogia Clínica e Instit.

 

Efetiva

Edineia Messias M Bartieres

Ciências Biológicas

Metod . Científica na Área de Ciências Biológicas

 

 

Convocada

Edenilse Boller

Matemática

Matemática com ênfase em Informática

 

Convocada

Eledir de Fatima P Santos

Pedagogia

1-Psicopedagogia 

2-Educação Especial.

 

 

Convocada

Eliane Rocha Javolski

Geografia

1-História  Processo Educativo

 

Efetiva

Eliani Vasconcelos Ferro

Artes

 Educação Ambiental

 

Convocada

Ercília Dutra Pereira

Pedagogia

1-Libras

2-Educação Especial

 

 

Convocada

Janete Gnoatto de Souza

Pedagogia

1-Educação Especial

 

Convocada

Joicenir Sovernigo Lopes

Pedagogia

 Mídias Educacionais

 

Convocada

Lucas F Fernandes Porto

Física

 

 

Convocado

Marcos da Silva Ferreira

Biologia

 Metod. Ensino de Ciências

 

Efetivo

Maria Inês G da Silva

Ciências

 Ciências Biológica

 

Efetiva

Maria Elenir V Gusmão

Pedagogia

1- Educação Especial

2-Ensino da Arte

 

Convocada

Mauricio L dos Passos

Matemática

 Matemática e Física

 

Convocado

Orlandia Stefanello Perini

Geografia

1-Educação Ambiental

2-Gestão Ambiental

 

Convocada

Regina M Gomes Lopes

Geografia

1-Interdisciplinaridade na Escola

 

Efetiva

Marcia da Silva Borges

Letras

1- Libras

2-Educação Especial

 

Convocada

Rita de Cássia Ap. Zoccal Lopes

Pedagogia

1-Educação Inclusiva

 

Efetiva

Rosana Montovani  de Andrade

1.Pedagogia

2.Artes

1-Educação Especial

 

Efetiva

Rosangela de Fátima Queiroz dos Santos

Letras

 Gestão Escolar

 

Convocada

Sandra Aparecida Andréio Cabrera

Pedagogia

1-Psicopedagogia

 

Convocada

Soeli Fernandes de Freitas Almeida

Pedagogia

1-Interdisciplinaridade na Escola

 

 

Efetiva

Suzana Cristina de Souzada Silva

1.Geografia

2.Pedagogia

1-História

 

Efetiva

Terezinha Gerônimo  Silva Lourenço

Pedagogia

1-Educação Especial

 

Convocada

Thiago Evangelista

Letras

 

 

Convocado

Verilane Souza Magalhães

Educação Física

1-Pedagogia do Mov. e Performance Humana

 

 

Convocada

Vilma F de Lima Rodrigues

Pedagogia

1-Educação Especial

 

Efetiva

 

RELAÇÃO NOMINAL DO CORPO TÉCNICO – ADMINISTRATIVO – ANO 2016

NOME

GRADUAÇÃO

ESPECIALIZAÇÃO

MESTRADO

VÍNCULO

Adauto Alves Teixeira

1. Letras

2. Pedagogia

 1.Educação Especial

 

 

Efetivo

Carme Albertina Ferronatto  Zorzanello

 

 

 

Efetivo

Carmen Piroli Luiz

 Pedagogia

1.Gestão Escolar

 

Efetivo

Cecília Welter Ledesma

1. Ed Física

2. Pedagogia

3.Administração

1.Met. do Ensino Superior

2.Gestão Escolar

3.Educação Ambiental

 

 

 

Efetivo

Elaine Brandão Casari

Gestão Imobiliária

 

 

Efetivo

Emiliana Arevalo

 

 

 

Efetivo

 Giovana Buffon Arce

1.Pedagogia

2.Direito

1.Metod.do Ens.Superior

2.Gestão Escolar

 

 

 

 

Efetivo

Joseney Luciane Verbinnen Ledesma

Tecnologia em Informática

 

 

Efetivo

Maria Mariano de Araújo

Pedagogia

 

 

Efetivo

Marizete Ratier de Souza

 

 

 

Efetivo

Paulo Fernando Zorzanello

Matemática

1.Educação Inclusiva

2.Gestão Escolar

 

 

Efetivo

Raí Machado de Araripe

1.Letras

2.Pedagogia

1.Língua Portuguesa

2.Gestão Escolar

3.Coord. Pedagógica

 

 

 

Efetivo

Rita Pereira Acosta

 

 

 

Efetivo

Rosemar da Cunha Arias

 

 

 

Efetivo

Sandra da Silva Borges

 

 

 

Efetivo

Sunilda dos Santos Delevatti

Pedagogia

1.Educação Infantil

 

Efetivo

Waldiley Maidana

 

 

 

Efetivo

 



6.5 - Recursos materiais e tecnológicos disponíveis e sua adequação, móveis, equipamentos e material didático.

Sala de Tecnologia

            O mundo mudou diversas coisas aconteceram e ocorreram grandes avanços tecnológicos. Percebe-se atualmente que a tecnologia está presente nos vários setores da nossa sociedade inclusive no âmbito educacional, o mundo está globalizado e as pessoas estão cada vez mais em busca das diversas tecnologias. Dentro desta perspectiva, podemos dizer que os recursos tecnológicos hoje em dia podem ser considerados uma nova didática dentro do contexto educacional, e devem ser vistos como um meio de auxiliar o processo educativo, pois contribui para tornar as aulas cada vez mais atrativas, prazerosas e dinâmicas. Assim sendo, a Secretaria de Estado de Educação do Mato Grosso do Sul, pensou em criar meios para inserir essas tecnologias na escola, sendo implantadas as STEs, e desde 2007 já dispomos deste espaço. Conforme a RESOLUÇÃO/SED n. 2.491, de 08 de dezembro de 2011, tendo como principal objetivo a utilização dos recursos midiáticos ( computadores interativos, projetor de imagens, microscópio, filmadora, câmera digital, notebook, caixas de som, microfones com e sem fio, DVD de TV Escola, lousa digital e toca CD) que a escola possuí como fonte de enriquecimento para o processo de ensino e aprendizagem de todos SOS nossos estudantes.



6.6 - Existência de sala de recursos multifuncional.

            A Sala de Recursos Multifuncional é um espaço onde se realiza o atendimento educacional especializado para estudantes com necessidades educacionais especiais; organizado com equipamentos de informática, ajudas técnicas, materiais pedagógicos e mobiliários adaptados. O atendimento a estes estudantes é realizado da seguinte forma, sendo 2 (duas) aulas semanais com duração de duas horas-aulas, composta de no máximo  4 (quatro)  ou  5 (cinco) estudantes com a mesma necessidade especial  por turma. O estudante frequentará no contraturno em que estuda na sala comum.

            O estudante deverá estar matriculado regularmente na Rede Estadual. Ter avaliação pedagógica no contexto escolar registrada em relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção e encaminhamento(s) e laudo médico.   O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncional deverá partir dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada estudante, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na Classe Comum.

            O acompanhamento pedagógico do estudante dar-se-á através de relatórios e registro no diário de bordo do estudante elaborado pelos docentes da sala de Recursos Multifuncional.

            O docente da Sala de Recursos Multifuncional deverá apoiar e orientar o professor de Classe Comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e metodologias que poderão ser utilizadas na sala de Aula, em atendimento aos estudantes com necessidades educacionais especiais que frequentam a Sala de Recursos Multifuncional.

            Faz-se constar no projeto político pedagógico as condições necessárias para o atendimento escolar a estudantes que apresentem necessidades educacionais especiais em: Ensino Itinerante domiciliar; Professor de apoio em ambiente escolar; Intérprete e Classes comuns.



7 - Organização da escola

            As organizações escolares ganharam visibilidade, progressivamente, nas duas últimas décadas, como decorrência da “crise” da escola em todo o mundo e da necessidade de se rever a qualidade educativa em função das demandas contemporâneas. As reformas educacionais, desencadeadas em quase todos os países, trouxeram novas perspectivas curriculares e, no seu bojo, a necessidade de modelos de gestão mais participativos, consequentemente mais democráticos, que configurassem uma escola mais autônoma em relação aos sistemas centralizadores. Assim sendo, trataremos a seguir questões referentes à organização da nossa escola.



7.a - Proposta de trabalho para medidas de melhoria da organização da escola e do desempenho

7.1 - Gestão escolar

            A Direção da Escola Estadual Paulo Freire de Iguatemi-MS, trabalha no decorrer no ano letivo, procurando atender de forma satisfatória todo o segmento escolar, desde professores, administrativos, estudantes, pais e comunidade em geral. Seu papel é zelar pelo bom funcionamento da escola, juntamente com a APM e Colegiado Escolar.

            No gerenciamento de recurso a mesma tem direcionado dentro da necessidade da escola, sempre atendendo as normas já pré-estabelecidas, ou seja, cada gasto de acordo com o recurso específico. O repasse financeiro fica sobre a responsabilidade direta da direção para a aquisição da merenda (após licitação feita), então se efetua a compra e os cheques são assinados pela direção e secretária da escola: o que antes era realizado pelo presidente da APM.

            O Colegiado Escolar é composto por estudantes, professores, pais, coordenação pedagógica e funcionário administrativo, todos eleitos pela comunidade escolar através do voto e posteriormente elegem um presidente (todos com mandato de 03 anos). O presente segmento atua na parte didática, disciplina, uso de uniformes, celulares, ou seja, é um conjunto formado por pessoas onde a direção colegiada procura respaldo para tomar uma determinada decisão. O grupo também tem o compromisso de atuar como fiscal durante as prestações de contas.

            A APM é formada, através do voto, com o mesmo tempo de mandato e é composta pelos mesmos segmentos, toma decisões também na escola, como promoções e eventos promovidos e demais recursos recebidos por ela.

            Tanto Colegiado quanto APM, assinam juntamente com direção escolar e secretária a prestação de contas dos recursos recebidos, empregados pela escola e enviados à Secretaria de Estado de Educação, conforme orientações; tudo devidamente organizado com notas fiscais e formulários próprios.



7.2 - Organização do tempo e espaço

            Esta unidade escolar oferece Ensino Fundamental e Médio. Quanto à organização da vida escolar, no período matutino: das 07h00min às 11h25min. Período vespertino: das 13h00min às 17h25min.

            A carga horária e os dias letivos estão assegurados em Calendário Escolar atendendo a legislação em vigor. Quanto ao Corpo Docente, o regime de trabalho dos professores é de efetivos e convocados. A maioria possui bom relacionamento com todos os segmentos da Unidade Escolar.

            O Referencial Curricular é distribuído pela SED, que teve em sua confecção um trabalho intensivo com a participação de toda a Rede, neste estão assegurados os conteúdos, temas transversais e outros, pautados por normatizações emanadas do próprio MEC.

            Os níveis, etapas e modalidades de ensino, que a escola oferece, são os seguintes:

            Ensino Fundamental: - Ensino Fundamental anos iniciais:

            1º ano, 2º ano, 3º ano, 4º ano e 5º ano.

            Ensino Fundamental anos finais: 6º ano, 7º ano, 8º ano e 9º ano.

            Ensino Médio: 1º ano ,2º ano e 3º ano.

            Educação Inclusiva: A Educação Inclusiva está presente em todos os anos, níveis e outras modalidades de Educação existentes na Escola e nos casos que necessitam são contratos professor de apoio.

            Neste ano de 2016 a escola atende:

            Período matutino: 354 alunos, Período vespertino: 190 alunos

            Perfazendo assim um atendimento para o total de 544 estudantes nos dois períodos.



8 - Relações entre a escola e a comunidade

            O relacionamento com as escolas estaduais acontecem de forma amigável e cooperativa.             Os professores em sua maioria trabalham pelo menos em duas escolas estaduais, sendo assim, nos dias estabelecidos para atividades comuns entre si são definidos horários para que todos participem de seus afazeres sem prejudicar nenhuma escola estadual. Quanto ao relacionamento com a comunidade em geral, há a cooperação desta escola estadual cedendo o espaço físico para diversos segmentos da comunidade como: DETRAN, igrejas, profissionais da saúde, Prefeitura Municipal, Conselho Tutelar, casa de recuperação Vida Nova, Polícias Militar e Civil.

            Da relação e da Comunicação entre a Escola estadual com o órgão central – Secretaria de Estado de Educação para resolver diversas situações de natureza escolar, são feitos através de correios eletrônicos, malotes e telefones.

Na Escola Estadual Paulo Freire sempre que possível são executados alguns projetos, entre eles citamos:

Projeto/Medida

Apro-vação

Critério de eficácia

Objetivo

Resultado

 

Dia do Folclore

 

93%

 

Cultural

 

Resgatar as tradições relacionadas ao folclore, bem como motivar a perpetuação destas.

 

 

Participação ativa de toda a comunidade escolar

 

Uma Carta ao Papai Noel

 

53%

 

Ensino aprendizagem

 

 

 

 

 

 

 

Show do Estudante

 

 

100%

 

 

Ensino, aprendizagem e interação

 

 

 

 

Fazer com que o aluno aprenda, de forma saudável e atrativa, os conteúdos ministrados;

Entusiasmo e dedicação por parte de todos os participantes. Foi dado aos alunos a oportunidade de exercitar a memória, organizar ideias e pensamentos e enriquecer experiências desenvolvendo a imaginação a sensibilidade e a interação entre os grupos edificando uma relação de autoconfiança.

 

 

Convivendo com a Diversidade

 

90%

 

Inclusão e interação

 

Disseminar as boas maneiras que constituem a base dos relacionamentos sociais e que são fundamentados na demonstração do interesse e da consideração pelas pessoas.

 

 

Mudança de comportamento com maior tolerância às diversidades encontradas na natureza humana e na postura dos alunos após as conscientizações.

 

Projeto Combate ao Bullying

      

97%

 

Inclusão e Interação

Promover a identificação e a conscientização de situações, o debate e a busca de soluções de comportamento no ambiente escolar, em uma causa bem nobre.

 

Participação nas discussões e reflexões a partir de questões norteadoras (oralidade);

 

 

Projeto Grande Circo da Alegria

 

 

80%

 

 

Cultural


Possibilitar através do lúdico o conhecimento dos educandos do Ensino Fundamental sobre a vida circense, desenvolvendo dessa forma as diferentes lnguagens.

Rever a prática docente criando possibilidades para estimular os estudantes a desenvolverem-se suas potencialidades levando em conta, os avanços individuais dentro da coletividade e a participação no desenvolvimento d as atividades propostas envolvendo o Circo.

 

Projeto Meio Ambiente Sustentabilidade

 

80%

 

Ensino e Aprendizagem

 Estimular as boas práticas ambientais.

 

Conscientização dos estudantes sobre a preservação do meio ambiente.

 

 

 

Projeto de Leitura: Uma Viagem Através da Leitura

 

 

 

 

 

53%

Ensino Aprendizagem

 

Oferecer situações em que linguagem oral e escrita, leitura e produção de textos se inter-relacionam de forma contextualizada, pois quase sempre envolvem tarefas que se articulam

Estimular e incentivar o gosto pela leitura.

 

 

Projetos Mãos que Ajudam

 

 

 

66%

 

 

Conscientiza-ção Ambiental

Levar os estudantes a se conscientizar sobre a importância de deixar o ambiente escolar limpo e também todo o nosso planeta, criando assim uma responsabilidade a mais e aprendendo a ser mais limpo no dia-a-dia.

 

 

 

Serão avaliados todos os estudantes da turma presentes em sala de aula e nos trabalhos de limpeza.

 

 

 

Família & Escola

 

 

73%

 

 

Interação e Socialização

Levar aos pais ter uma visão melhor de como se comportar com seu filho em casa e na escola, sendo mais participativo e entendendo as várias situações de aprendizagem que podem levar seu filho a se dar bem na escola e tornar um cidadão.

Observação de mudança de comportamento com maior tolerância às diversidades encontradas na natureza humana e na postura dos alunos após as conscientizações.

 

 

 

Semana Nacional do Trânsito

 

 

90%


 Ensino Aprendizagem

 
 Conhecer e desenvolver todos os aspectos referentes ao trânsito.

Mudanças de comportamento, respeito à diversidade, solidariedade e, ainda estimula valores e hábitos que venham de fato contribuir para a preservação da vida, paz no cotidiano, capazes de ajudar na redução dos acidentes de trânsito.

 

 

Olimpíada de Conhecimentos Gerais

 

100%

 

Ensino Aprendizagem

Estimular o espírito de competitividade nos estudantes e empregar os conhecimentos adquiridos ao longo da vida escolar referente ao referencial de ensino da rede estadual de ensino.

Entusiasmo e dedicação por parte de todos os participantes.

 

 

 

 

 

Projeto Consciência Negra

 

 

 

 

 

100%

Ensino e Aprendizagem/ Socialização

 
Compreender que respeitar e valorizar as diferenças étnicas e culturais não significa aderir aos valores do outro, mas, sim, respeitá-los como expressão da diversidade, respeito que é, em si, devido a todo ser humano, por sua dignidade intrínseca, sem qualquer discriminação.

 

Melhora a formação integral dos estudantes, desenvolvendo o senso artístico, inventivo e o hábito de observação, imaginação e criatividade, respeitando a capacidade individual do outro e interagindo com a comunidade de forma prazerosa através das apresentações e exposições.

Projeto Paródia de Matemática:

A importância da música no ensino-aprendizagem da matemática

 

79%

Ensino e Aprendizagem

Revisar e aprender conteúdos, regras e formulas de matemática de forma lúdica;

 

Avaliados por uma mesa de jurados composta por 7 pessoas usando como critério: Os conteúdos abordados, desempenho e criatividade;
 

 



9 - Concepções teóricas

            Após estudo realizado sobre as Tendências Pedagógicas Brasileiras: Liberais e Progressistas, a direção, a coordenação e os professores optaram pela continuidade da tendência já adotada pela escola que é a Tendência Progressista Crítico Social dos Conteúdos. Tendência esta que apareceu no Brasil nos fins dos anos 70 acentua a prioridade de focar os conteúdos no seu confronto com as realidades sociais, é necessário enfatizar o conhecimento histórico. Prepara o estudante para o mundo adulto, com participação organizada e ativa na democratização da sociedade; por meio da aquisição de conteúdos e da socialização. O professor é o mediador entre conteúdos e estudantes. O ensino/aprendizagem tem como centro o estudante. Os conhecimentos são construídos pela experiência pessoal e subjetiva.

 

9.1 – Educação         

 A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe.          (Piaget)

 

            Conforme Piaget, a base da educação está fundamentada nestes princípios acima citados, devendo, então, a escola ser a propagadora e a alicerce para que isto de fato aconteça. Logo, a escola não se restringe ao ambiente propagador de conhecimento, mas, sim na formação de homens capazes fomentarem grandes mudanças. Portanto, depreendemos que o conceito de escola agrega conhecimento, aprendizagens e ainda princípios norteadores para toda a vida.

 

9.2 – Escola

 

            Indagar-se sobre o que é escola e o seu papel social, constitui-se parte fundamental para evolução de qualquer sociedade, principalmente, a que almeja progresso. Diante disso, é necessário compreender que a escola é democrática, e deve desenvolver cidadãos críticos, conscientes, éticos, competentes, cooperativos, autoconfiantes, capazes de inovar, agir e transformar o contexto social no qual está inserido. Este deve ser o princípio norteador da escola, ou seja, formar cidadãos capazes, com valores éticos e morais, não se limitando apenas a transmissão de conhecimento, que, não obstante, é essencial.

 

9.3 -   Currículo  

   

            O currículo escolar abrange as experiências de aprendizagens implementadas pela escola e que deverão ser vivenciadas pelos estudantes. Nele estão contidos os conteúdos que deverão ser abordados no processo de ensino aprendizagem.

            O currículo deve contribuir para a construção da identidade dos estudantes na medida em que ressalta a individualidade e o contexto social que estão inseridos. Além de ensinar um determinado assunto, deve aguçar as potencialidades e a criticidade dos estudantes.

A proposta curricular da nossa escola organizada por disciplina visa tratar os conteúdos de modo interdisciplinar, buscando integrar o cotidiano social com o saber escolar.

Os conteúdos que compõem o currículo escolar da nossa escola seguem as orientações do Referencial Curricular da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul.

 

9.4 -  Currículo Oculto

 

            O currículo oculto propõe um tratamento transversal. Os conteúdos são considerados  meios  para o desenvolvimento amplo do estudante.  A inclusão de questões sociais no currículo escolar é uma forma de buscar um tratamento didático que contemple a contextualização de diferentes realidades.

            Os temas transversais correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas, na vida cotidiana. Esses temas são: Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo, Educação para o Trânsito. Estes devem ser tratados pela escola, ocupando o mesmo lugar de importância. Devem ser incorporados às áreas já existentes e no trabalho educativo da escola.

 

9.5 – Ensino e Aprendizagem

 

            Compreender o processo ensino-aprendizagem e fatores envolvidos neste processo é algo altamente complexo e que envolve profundo conhecimento de como o ser humano desenvolve e processa a cognição.  Vygotsky propõe que o desenvolvimento cognitivo se dá por meio da interação social, Nesse sentido, a aprendizagem é uma experiência social de interação pela linguagem e pela ação. Sendo a interação social a origem e motor da aprendizagem e do desenvolvimento intelectual.

            Nesse sentido, o professor deve mediar à aprendizagem utilizando estratégias que levem o estudante a tornar-se independente, preparando-os para um espaço de dialogo e interação. Essa teoria permite trabalhar com grupos e técnicas para motivar, facilitar a aprendizagem. Além de permitir que ele construa seu conhecimento em grupo com participação ativa e a cooperação de todos os envolvidos, oferece oportunidades para discussão, reflexão e o encorajamento para arriscar e descobrir em grupo. Possibilita criar ambientes de participação, colaboração e desafios.

            O papel da escola é de facilitar, orientar, problematizar, questionar, motivar, medir aprendizagem e, através da mediação, conduzir o estudante a perceber os motivos e as finalidades pelos quais é importante aprender determinados conteúdos, ou melhor, levá-los a compreender onde vão utilizar na vida, como indivíduo e cidadão o que estão aprendendo.

 

9.5 – Ensino e Aprendizagem

 

            Compreender o processo ensino-aprendizagem e fatores envolvidos neste processo é algo altamente complexo e que envolve profundo conhecimento de como o ser humano desenvolve e processa a cognição.  Vygotsky propõe que o desenvolvimento cognitivo se dá por meio da interação social, Nesse sentido, a aprendizagem é uma experiência social de interação pela linguagem e pela ação. Sendo a interação social a origem e motor da aprendizagem e do desenvolvimento intelectual.

            Nesse sentido, o professor deve mediar à aprendizagem utilizando estratégias que levem o estudante a tornar-se independente, preparando-os para um espaço de dialogo e interação. Essa teoria permite trabalhar com grupos e técnicas para motivar, facilitar a aprendizagem. Além de permitir que ele construa seu conhecimento em grupo com participação ativa e a cooperação de todos os envolvidos, oferece oportunidades para discussão, reflexão e o encorajamento para arriscar e descobrir em grupo. Possibilita criar ambientes de participação, colaboração e desafios.

            O papel da escola é de facilitar, orientar, problematizar, questionar, motivar, medir aprendizagem e, através da mediação, conduzir o estudante a perceber os motivos e as finalidades pelos quais é importante aprender determinados conteúdos, ou melhor, levá-los a compreender onde vão utilizar na vida, como indivíduo e cidadão o que estão aprendendo.



10 - Critérios e formas de avaliação de aprendizagem

10.1 – Avaliação

 

            A avaliação será realizada de forma contínua, sistemática ao longo do processo de ensino aprendizagem, observando-se o comportamento dos estudantes nos domínios cognitivo, afetivo e psicomotor através de diferentes técnicas e instrumentos. Considerar-se-á além do conhecimento, a atenção, o interesse, as habilidades, a responsabilidade, a participação em atividades recreativas, desportivas e culturais, a pontualidade e a assiduidade na realização das atividades e organização dos trabalhos escolares, o relacionamento humano e mudanças comportamentais frente aos ensinamentos.   Entendemos que uma metodologia de trabalho na perspectiva dialética libertadora deve compreender os seguintes elementos:

            A avaliação desenvolve-se nos diferentes momentos do processo ensino aprendizagem, com objetivos distintos.

            Ela cumpre três funções:

            -A avaliação diagnóstica, é o levantamento dos conhecimentos prévios apresentados pelos estudantes e fornece aos  profesores os parâmetros necessários para o desenvolvimento do  plano de ensino. Aplicada no início e no fim do processo de aprendizagem, verifica os conhecimentos já aprendidos pelos estudantes.

            -Avaliação formativa se desenvolve ao longo do processo, acompanhando as etapas do ensino e da aprendizagem. Pressupõe a elaboração de fichas de acompanhamento, relatórios, portfólios e outros instrumentos desenvolvidos pelo professor.

            -Avaliação somativa está integrada aos objetivos específicos a serem aplicados em aula e na verificação do desenvolvimento cognitivo dos estudantes, depois de um determinado período ou unidade de ensino. Sua finalidade é medir ou computar em pontos ou notas, por meio de testes, provas escritas, a compreensão dos conhecimentos adquiridos pelo estudante.

            Para começar o planejamento da avaliação junto com os estudantes, leve-os a conhecer o que irão aprender a cada bimestre, a fim de que os objetivos a serem atingidos fiquem claros.

Os estudantes devem ser avaliados levando-se em conta seu desempenho durante o ano que deverá ser continua, formativa e somativa, onde os aspectos qualitativos do aproveitamento escolar sejam considerados mais importantes.

 

10.2 - Critérios de avaliação

 

A avaliação na Escola Estadual Paulo Freire será composta dos seguintes critérios:

 

Grupo dos Trabalhos  – valor (10,0) três pontos.

Grupo dos Testes ou Provas Escritas – valor (10,0) seis pontos.

Grupo da Participação – valor (10,0) pontos.

Totalizando (30,0) trinta pontos que serão divididos por 3 e assim o resultado comporá a Média Bimestral

Recuperação paralela do quesito Testes ou Provas Escritas -- valor (10,0) pontos.

 

 

            A recuperação paralela acontecerá posterior às provas bimestrais, em duas hipóteses:

            -Ao estudante que ficar com a nota abaixo de 6,0 no quesito Avaliação;

            -Sendo opcional ao que ficar com nota igual ou acima de 6,0 no quesito Avaliação.

            Em nenhuma dessas duas hipóteses o aluno ficará impedido de fazer a recuperação paralela.

            Procurando avaliar mudanças ocorridas com o estudante, a escola se propõe a estabelecer alguns critérios de participação: Interesse, participação e assiduidade; Organização pessoal e coletiva; Relacionamento humano; Participação em atividades recreativas, desportivas e culturais; Desenvolvimento de hábitos de higiene pessoal e coletiva; Mudanças de comportamento frente aos ensinamentos.

            O resultado da aprendizagem dos estudantes deve ser registrado frequentemente, pelos professores, nos diários de classe para garantir a apreciação e intervenção do conselho de classe. O estudante que ao final de cada ano não apresentar as competências necessárias ao seu prosseguimento será retido no respectivo ano.

            A frequência do estudante será registrada em diário de classe, sendo a frequência mínima exigida de 75% (setenta e cinco por cento), computada ao final de cada ano. A frequência do estudante matriculado no ano será computada a partir da data da matrícula na unidade escolar.

            Para atendimento de sua função social, caberá ainda a unidade escolar, encaminhar às autoridades – Ministério Público e Conselhos Tutelares a relação dos estudantes não frequentes.

            A atribuição de notas no Ensino Fundamental anos iniciais (a partir do 2º ano)  anos finais e Ensino Médio será o resultado da aplicação de diversas técnicas e instrumentos de avaliação visando determinar o alcance dos objetos educativos, identificando o progresso e as dificuldades dos estudantes e possibilitar-lhes a classificação e reclassificação.

A apuração do rendimento escolar será  calculada por meio de média aritmética dos resultados bimestrais, considerando os bimestres cursados, de acordo com a seguinte fórmula:

 

MA = 1º MB + 2º MB + 3º MB + 4º MB

__________________________________

                                  04

            Será encaminhado para exame final o estudante com média inferior a 6,0 (seis); O estudante que não atingir a frequência mínima de 75%  da carga horária, não terá direito de prestar o exame final, independente dos resultados obtidos no aproveitamento; O estudante poderá prestar exame final em todas as Áreas de Conhecimento ou Disciplinas; O cálculo da média, após o exame final, será efetuado de acordo com a seguinte fórmula:   

             

 

MF = MA x 03 + EF x 02

_______________________

                5

 

           MF = Média Final              MA = Média Anual                  EF = Exame Final     

 

            Será considerado aprovado no ano cursado o estudante que obtiver frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para aprovação, média anual igual ou superior a 6,0 (seis) por Área de Conhecimento; média igual ou superior a 5,0 (cinco) na Área de Conhecimento objeto de exame final;

            Será  retido no ano o estudante que obtiver frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total das horas letivas para aprovação, independentemente dos resultados obtidos no aproveitamento, média final inferior a 5,0 (cinco), após exame final.

 

10.3 - Avaliação do Projeto Pedagógico

 

            A escola realiza periodicamente práticas de avaliação e socialização dos objetivos e metas propostas pelo Projeto Político Pedagógico. São utilizados questionários para avaliar os níveis de satisfação da comunidade em relação à Escola e os resultados são socializados em eventos realizados com toda a comunidade escolar. Outra prática utilizada pela Escola, visando analisar e avaliar criticamente o PPP foi o Projeto Intervenção. Através desta ação, efetuou-se uma pesquisa direcionada para as causas que interferem positiva ou negativamente no processo de ensino aprendizagem, reavaliando objetivos e metas, do PPP.  O plano aplicou questionários investigativos aos pais, estudantes, professores, coordenadores, funcionários administrativos e a

Direção para diagnosticar a realidade escolar, elucidando aspectos interacionais, culturais, problemas disciplinares e de ensino aprendizagem.

            O Projeto Intervenção enfocou, entre outros aspectos, a estrutura geral de funcionamento da escola, o perfil da comunidade escolar, percepções sobre: liderança da escola, infraestrutura, planejamento, processo de ensino aprendizagem e dimensões da rotina, como também as percepções dos vários segmentos sobre o atendimento de suas expectativas. A aplicação desta ação permitiu visualizar com maior clareza as dificuldades e potencialidades da escola favorecendo a implantação de um planejamento de ações, conjuntamente com a equipe pedagógica e a comunidade escolar, baseada na perspectiva de gestão democrática.

 



11 - Acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem

11. 1 - Planejamento Docente

 

            Na escola o planejamento docente ocorre mensalmente e online seguindo o referencial estadual. Ao planejar, o professor procura:

-refletir sobre os recursos disponíveis;

-selecionar e estruturar os conteúdos a serem assimilados, distribuídos ao longo do tempo disponível para o seu desenvolvimento;

- prever e organizar os procedimentos do professor, bem como as atividades e experiências de construção do conhecimento consideradas mais adequadas para a consecução dos objetivos estabelecidos;

- prever e escolher os recursos de ensino mais adequados para estimular a participação dos alunos nas atividades de aprendizagem;

- prever os procedimentos de avaliação mais condizentes com os objetivos.

 

11.2 - Metodologia de Ensino

 

            Cada profissional determina a sua metodologia, de acordo com as necessidades da turma seguindo uma fundamentação teórica para poder executar na prática o planejamento. De acordo com Finn & Ravitich (1996) o ensino direto pode ser encarado como um ramo do instrutivismo. Para os defensores desta teoria, educar significa fazer surgir novos cidadãos. Pretende-se assim possibilitar que mais indivíduos se integrem num grupo com um determinado conjunto de conhecimentos, princípios morais e capacidades. Tendo em vista a sua integração social é necessário descobrir as capacidades de cada indivíduo.

 

12 - Objetivos por Área de Conhecimento no Ensino Fundamental/ Anos Iniciais

 

Objetivos da Língua Portuguesa

Contribuir para a formação do estudante como pessoa uma vez que o conteúdo não tem finalidade em si, mas propõe que seja um estímulo para o estudante observar, pensar, falar, ouvir, dialogar e criticar. 

Objetivos da Matemática

Proporcionar situações de aprendizagem em que seja possível formar conceitos básicos que auxiliem a compreensão e a interpretação da realidade, despertando o espírito científico nos estudantes.

Objetivos de Ciências da Natureza

Desenvolver competências que lhe permitam compreender o mundo e atuar como indivíduo e com o cidadão, utilizando conhecimentos de natureza científica e tecnológica.

 

Objetivos de História

Reconhecer algumas semelhanças e diferenças sociais, econômicas e culturais, de dimensão cotidiana, existentes no seu grupo de convívio escolar e na sua localidade; estabelecendo relações entre o presente e o passado;

 

Objetivos de Geografia

Adotar uma atitude responsável em relação ao meio ambiente, reivindicando, quando possível, o direito de todos a uma vida plena num ambiente preservado e saudável.

 

Objetivos de Educação Física

Desenvolver a capacidade de orientação e organização tempo espacial, através de percepção e do reconhecimento do espaço corporal;

 

Objetivos de Arte

Desenvolver sua competência estética e artística nas diversas modalidades da área de arte (arte visual, dança, música, teatro), tanto para produzir trabalhos pessoais e grupais quanto para que possa progressivamente, apreciar, desfrutar, valorizar e julgar os bens artísticos de distintos povos.

 

Objetivos de Língua Estrangeira Moderna/Inglês

Aplicar a Língua Inglesa, estudar as relações que se constituem entre os sujeitos quando falam, leem ou escrevem mais do que classificar e dominar as orações e suas regras gramaticais.

 

Objetivos de Literatura

Usufruir do patrimônio cultural nacional e internacional, contextualizar e comparar esse patrimônio, respeitando as visões de mundo nele implícitas.

 

 

Objetivos de Biologia

Analisar e interpretar a vida nos seus aspectos históricos e científicos; compreender os estudos da vida para propor intervenções científico-tecnológicas no mundo contemporâneo.

 

Objetivos de Física

Desenvolver a capacidade de investigação física: observar, classificar, organizar, sistematizar. Estimar ordens de grandeza. Compreender o conceito e medir. Fazer hipóteses, testar, reconhecer e avaliar o caráter ético do conhecimento científico e tecnológico e utilizar esses conhecimentos para o exercício da cidadania.

 

Objetivos de Química

Compreender e representar códigos, símbolos e expressões próprias da química; elaborar e utilizar modelos científicos que modifiquem as explicações de senso comum.

 

Objetivos de Sociologia

Analisar os conhecimentos de sociologia em filme, obra de arte, peças de teatro, jornal e revista especializada, no sentido de conhecer conflitos e tensões da sociedade passada e contemporânea.

 

Objetivos de Filosofia

Analisar os conhecimentos de filosofia em filme, obra de arte, peças de teatro, jornal e revista especializada; contextualizar os conhecimentos de filosofia tendo como referência a organização da sociedade em cada período histórico, a biografia do autor e a produção científico-tecnológica.



11.a - Conselho de Classe

            O Conselho de Classe é uma atividade importante no processo educativo, de natureza deliberativa e consultiva, com a  finalidade  de intervir no processo de ensino e aprendizagem e indicar alternativas que busquem sanar dificuldades  e auxiliar na aprendizagem dos estudantes. A coleta e organização de dados a serem analisados durante a reunião é de responsabilidade da equipe pedagógica com amparo na legislação vigente e em fichas de acompanhamento pedagógico. O Projeto de Conselho de Classe desta unidade escolar  tem por objetivo a qualidade do processo ensino aprendizagem, através de discussões e reflexões pela equipe pedagógica escolar com a participação dos pais e estudantes; visto que o Conselho de Classe é um dos poucos momentos em que se é possível reunir o maior número de docentes das mais diversas disciplinas da unidade escolar com o mesmo objetivo e com intuito de avaliar o processo ensino e aprendizagem desta unidade escolar.

 

Objetivo Específico

 

            Com a atenção direciona ao Regimento Escolar busca atender os critérios e atribuições cabíveis ao Conselho de Classe, reavaliando a proposta pedagógica da escola, deliberar em assuntos didáticos pedagógicos tendo por objetivo avaliar o processo ensino e aprendizagem tomando decisões e ressignificando as ações e dinâmicas e didático pedagógicas.

Possibilita  a participação dos pais e ou responsáveis legais através de analise de fichas diagnósticas, assim como também os estudantes líderes de sala .

 

Fundamentação

 

            O Conselho de Classe é uma etapa inclusiva na prática avaliativa educacional , e na organização do currículo como um todo (objetivos, conteúdos, metodologias, formas de relacionamento, etc.). Para isso é necessário o uso de instrumentos e procedimentos de avaliação adequados. Com o objetivo de analisar o processo ensino- aprendizagem de diversas disciplinas de um mesmo ano  sob múltiplas perspectiva numa análise crítica construtiva do currículo escolar.

            O Conselho de Classe deve ser visto como momento de troca de experiências de docentes.Nesta visão, Libâneo (2004, p. 303) ressalta:

O conselho de classe é um órgão colegiado composto pelos professores da classe, por representantes dos alunos e em alguns casos, dos pais. É a instância que permite acompanhamento dos alunos, visando a um conhecimento mais minucioso da turma e de cada um e análise do desempenho do professor com base nos resultados alcançados.

            Tem a responsabilidade de formular propostas referentes à ação educativa, facilitar e ampliar as relações mútuas entre os professores, pais e alunos, e incentivar projetos de investigação. (LIBÂNEO p. 303) O conselho de classe é um órgão colegiado composto pelos professores da classe, por representantes dos alunos e em alguns casos, dos pais. É a instância que permite acompanhamento dos alunos, visando a um conhecimento mais minucioso da turma e de cada um e análise do desempenho do professor com base nos resultados alcançados. Tem a responsabilidade de formular propostas referentes à ação educativa, facilitar e ampliar as relações mútuas entre os professores, pais e alunos, e incentivar projetos de investigação. (LIBÂNEO p. 303)

            Em resumo firma-se que o Conselho de Classe possibilita aos professores a troca de experiência formativa, permitindo a reavaliação da prática pedagógica em uso, verificando-se a necessidade de intervenções se necessário for.

 

Plano de Ação

            * Os professor irá  apresenta o diagnóstico da situação global da turma e da sua prática educativa, destacando experiências pedagógicas realizadas com sucesso e dificuldades específicas na aprendizagem.

            * Prováveis causas do não rendimento e aprendizagem.

            * Aspectos que necessitam  melhorar.

            * O que se fez de concreto para criar as melhores condições para que a aprendizagem pudesse acontecer.

            * Proporcionar condições para que o estudante possa se autoavaliar , perceber seus acertos e erros e descobrir pessoalmente meios para mudança de atitudes.

            * Estabelecer um diálogo aberto para que tanto pais, professores e estudantes possam expressar-se com toda liberdade e espontaneidade, para melhorar o processo ensino-aprendizagem.

            * Identificar os alunos que apresentam deficiências de rendimento.

            * Analisar as modificações ocorridas com as turmas.

            * Encaminhar os procedimentos didático-pedagógicos a serem adotados.

            Para melhorar o processo ensino-aprendizagem:

            Definir ações que cabe aos: professores;  estudantes; coordenadores pedagógicos, direção e pais.

 

 Cronograma

 

            Nesta unidade escolar o Conselho de Classe será realizado, por turma ao término de cada bimestre, nos períodos que antecedem o definitivo registro dos rendimentos escolar dosestudantes no processo de apropriação do conhecimento e desenvolvimento de competência  com data prevista  no calendário escolar.

            O mesmo deve ser composto por professores, direção, pais e estudantes. Buscando a participação coletiva de cada membro envolvido.

Será distribuída com antecedência fichas para devida participação da comunidade interna e externa a fim de realizar um pré-conselho.



12 - Indicadores de qualidade

Provinha Brasil

 

            A  Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas brasileiras. Essa avaliação acontece em duas etapas, uma no início e a outra ao término do ano letivo. A aplicação em períodos distintos possibilita aos professores e gestores educacionais a realização de um diagnóstico mais preciso que permite conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de habilidades de leitura dentro do período avaliado. 

 

SAEMS

 

            Avalia a qualidade do ensino e da aprendizagem no Estado de Mato Grosso do Sul. Teve início em 2003, avaliando as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática de todas as escolas públicas e privadas.

Não existem metas definidas para a escola, entretanto o objetivo será alcançar em todas as avaliações a média estadual. Abaixo são mostrados respectivamente os percentuais  de acerto da avaliação em todo o Estado de Mato Grosso do Sul e na Escola Estadual Paulo Freire no ano de 2011 e 2013

 

 Prova Brasil / SAEB

            O Sistema de Avaliação da Educação Básica é composto por duas avaliações complementares.

            A primeira, denominada ANEB – Avaliação Nacional da Educação Básica, abrange de maneira amostral os estudantes das redes públicas e privadas do país, localizados na área rural e urbana e matriculados no 5º e 9º anos do ensino fundamental e também no 3º ano do ensino médio.  

            A segunda, denominada ANRESC - Avaliação Nacional do Rendimento Escolar, é aplicada censitariamente alunos de 5º e 9º anos do ensino fundamental público, nas redes estaduais, municipais e federais, de área rural e urbana, em escolas que tenham no mínimo 20 alunos matriculados na série avaliada.
            As avaliações que compõem o Saeb são realizadas a cada dois anos, quando são aplicadas provas de Língua Portuguesa e Matemática, além de questionários socioeconômicos aos alunos participantes e à comunidade escolar.

           A seguir o resultado da Escola Estadual Paulo Freire na Prova Brasil/ SAEB:

 

 

IDEB

 

            O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. Ele agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do Inep a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios.
            Abaixo segue na tabela o desempenho e metas para a Escola Estadual Paulo Freire referente ao IDEB.

 

 



13 - Formação continuada

            Um ensino de excelência constitui uma das preocupações constantes da escola, e para isso a formação continuada vem auxiliar no melhor preparo dos profissionais, possibilitando aos mesmos a participação em oficinas, seminários, minicursos e palestras.              .

            A formação continuada ofertada pela Secretaria de Estado de Educação acontece um dia por bimestre, registrados de acordo com o calendário escolar, sendo a mesma ministrada nas dependências da própria Escola.                                         

            Diariamente, durante a hora atividade, os professores desenvolvem sessões de estudo sobre a prática docente. Na sala dos professores são disponibilizados livros, revistas, materiais de apoio e computadores que favorecem a pesquisa e atualizações sobre a prática pedagógica. Podendo ocorrer a realização de estudos contínuos pelo corpo docente junto à direção escolar ou em parceria com a Secretaria de Estado de Educação.



14 - Avaliação Interna

            As razões de ordem socioeconômicas, político-administrativas, científico-pedagógicas e legais são os fatores que justificam a necessidade da escola se autoavaliar. Considerando que a avaliação interna, é entendida como uma análise da realidade e fonte valiosa de informações dos processos educativos. Compreende-se que consequentemente, ela terá a função estratégica no desenvolvimento institucional da escola e na gestão educacional. Pois, poderá, ser vista como um segmento da proposta pedagógica que direciona o planejamento e indica melhoria no ensino e na aprendizagem. Ou seja, seu objetivo principal é identificar as fragilidades, potencialidades, e posteriormente possibilitar a elaboração de planos de intervenção e melhorias.

            Através deste processo busca-se analisar a escola internamente, mobilizando os diferentes segmentos do coletivo escolar para refletirem suas ações e intenções, produzindo no coletivo um novo fazer pedagógico, possibilitando uma forma de gestão democrática, comprometida com a melhora do processo ensino-aprendizagem e sua qualidade, na construção da cidadania e da transformação social.



15 - Avaliação do Projeto Político Pedagógico

            A avaliação do Projeto Político Pedagógico será realizada quando a SED/MS solicitar, e quem têm o direito de avaliar são aqueles que estão diretamente inclusos na escola durante o ano e que o período de atualizações do mesmo exigido pela SED deve ser realizado no mês de março de cada ano. Será aplicado um questionário para os estudantes, corpo docente e administrativo. O questionário consiste em questões objetivas, as mesmas direcionadas para cada segmento. O objetivo desta avaliação será medir o grau de execução do Projeto Político Pedagógico. É saber na prática se as teorias estão sendo bem aceitas e executadas.



16 - Comissões de elaboração do Projeto Político Pedagógico

1ª Comissão de  Mobilização e Acervo

5ª Comissão de Correção e Revisão

Orlândia Stefanello Perini
Alenir dos Reis Costa
Cândida dos Santos Ferré
Suzana Cristina de Souza da Silva

Araci Pereira Cazelli
Dalva Pereira Acosta Arci
Rosângela de Fátima Queiroz dos Santos
 

2ª Comissão de Diagnóstico

6ª Comissão de Lançamento e Tratamento

 

Rita de Cássia Aparecida Zoccal Lopes
Regina Martins Gomes
Celi Fernandes Alonso Araújo
Verilane Souza Magalhães
Ercília Dutra Pereira
KuroiwaMaurício Lucas dos Passos

Joicenir Sovernigo Lopes

Raí Machado de Araripe

3ª Comissão de Organização da Escola

7ª Comissão Permanente

Janete Gnoatto de Souza
Rosana Mantovani de Andrade
Eliani Vasconcelos Ferro
Cleni  Izabel Walczynski
Áurea Zanetti

Cleonice Gomes Ferreira

Sandra Aparecida Andreio

Cecília Welter Ledesma

Paulo Fernando Zorzanello

Giovana Buffon Arce

Raí Machado de Araripe

Adauto Alves Teixeira

4ª Comissão de Concepções Teóricas

 

 

Eledir de Fátima Portela dos Santos

Vilma Faria de Lima Rodrigues

Luciane Rissoto

Augusto Díesel de Oliveira

Thiago Evangelista

Soeli Fernandes de Freitas Almeida

 

 



17 - Equipe responsável pela aprovação do Projeto Político Pedagógico da escola

Supervisão de Gestão Escolar

Giovana Buffon Arce

Direção Escolar

Cecília Welter Ledesma

 

Presidente do Colegiado Escolar

Raí Machado de Araripe

 

Coordenação Pedagógica

Raí Machado de Araripe

Adauto Alves Teixeira

 

 



18 - Referências

BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988. Editora: Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, 1996.

 BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/1996.

 LIBÂNEO, J. C. et al. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização.

São Paulo: Cortez, 2003.

LIBÂNEO, J. C., OLIVEIRA, J. F., TOSCHI, M. Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo : Cortez, 2005.

http://ideb.inep.gov.br/

http://sistemasprovabrasil2.inep.gov.br/

Referencial Curricular para a Educação Básica no Estado de Mato Grosso do Sul.